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Após Corinthians, elenco do Palmeiras recebe Direito de Arena no CT

Redação Sapesp
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São Paulo (SP) – Após visita realizada no S.C Corinthians Paulista na última sexta-feira (13) para o pagamento do Direito de Arena do título Brasileiro de 2011, o Presidente do Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo, Rinaldo Martorelli, esteve nesta segunda-feira (17) no Centro de Treinamento da Sociedade Esportiva Palmeiras, no bairro da Barra Funda, em São Paulo.

Acompanhado pelo vice-presidente Financeiro da entidade, Luis Eduardo Pinella, Martorelli reuniu-se com o elenco alviverde e realizou a distribuição da verba também referente ao Direito de Arena do Brasileirão 2011.

“Por solicitação dos atletas, devido a pouca disponibilidade de tempo para receber o pagamento na sede do Sapesp, já que estão no meio de pré-temporada, o sindicato visitou os dois clubes para a realização do pagamento de forma coletiva", revelou Pinella.

O Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo informa aos atletas que disputaram a edição de 2011 do Campeonato Brasileiro das Séries A e B, que o pagamento referente ao Direito de Arena continua disponível na sede do Sapesp. As opções são via depósito ou eventuais solicitações dos atletas.

ENTENDA O DIREITO DE ARENA

Baseado na Lei dos Direitos Autorais, homologada em 1973 e que garante a artistas de qualquer espetáculo público com transmissão televisiva o montante de 20% sobre o valor total do contrato de televisão, o Direito de Arena nunca foi respeitado dentro do futebol.

Posteriormente acabou incluso na Lei Zico em 93 e mais adiante repassada para a Lei Pelé em 98, época em que Martorelli e outros quatro sindicatos (São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais e Rio Grande do Sul) decidiram entrar na Justiça do Rio de Janeiro para garantir ao trabalhador do esporte ao menos parte do montante. Chegou-se então ao número mínimo de 5%. "Não foi fácil. Ficamos quase dois anos para chegar nos 5% ", aponta Martorelli.

Para o especialista em Direito de Arena, Gustavo Laporta, a ação movida por Martorelli e pelos Sindicatos foi fundamental para os jogadores. "Foi uma briga dificil. Era o Martorelli e mais quatro sindicatos brigando com 20 clubes, CBF, Clube dos Treze, Federações e Globo. Se não fosse esses 5% talvez os atletas estivessem até hoje sem receber nada", argumenta Laporta.

Se você quer saber mais sobre os princípios básicos do Direito de Arena, assista o Programa Direito Esporte Clube nº 92, exibido no dia 13 de agosto de 2011.