A História

A História

Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo

Um ano antes da fundação da Associação dos Jogadores de Futebol, 15 pessoas se reuniram sob orientação do cronista Aurélio Campos, no auditório da Rádio Difusora Tupi, para determinar a criação de uma entidade que representasse e defendesse os jogadores.

A idéia que saltava das mentes dessas pessoas foi concretizada no dia 23 de julho de 1947, em reunião realizada na sede da Associação Comercial, na Rua Libero Badaró, em São Paulo (SP).

Helio Geraldo Caxambu (foto), um dos maiores goleiros dos anos 40 esteve entre os fundadores e foi escolhido para ser o primeiro presidente da recém criada Associação dos Jogadores de Futebol. Dois anos depois, datada de 11 de outubro de 1949, saiu à carta sindical que elevou a Associação à categoria de Sindicato, Caxambu continuou como presidente por mais três anos contribuindo significativamente para várias conquistas dos jogadores, o que lhe custou grande parte de sua carreira.

Além de criar grandes inimigos, a entidade foi denominada, na época, como partido revolucionário por lutar pelos direitos de uma classe. ‘Fui ameaçado pelos clubes de que deveria transformar a entidade em uma Associação, não em Sindicato. Seríamos uma associação beneficente ajudada pela Federação Paulista de Futebol, receberíamos, uma vez por ano, a renda de uma partida de futebol’, relembrou Caxambu na festa de aniversário de 50 anos do Sindicato, mostrando-se indignado com a oferta feita pelos dirigentes, que alegavam que os clubes não teriam condições de fazer frente às obrigações posteriores à criação da entidade.

As muitas dificuldades para manter a entidade jamais foram motivos para que o ideal fosse abandonado, certos de que seriam vitoriosos não foram poucas as vezes que Caxambu e José Procópio colocaram dinheiro do próprio bolso para pagar os aluguéis da sede.

Para poder receber as mensalidades dos filiados nomeou-se um representante em cada Clube, ainda assim continuava difícil o recebimento das contribuições. Cansados de cobrar e não receber, Caxambu conseguiu que os clubes descontassem tal contribuição em carteira. O Palmeiras foi o primeiro clube a aceitar e apoiar o acordo e foi dele também que o Sindicato recebeu sua primeira homenagem. No dia da entrega da carta sindical, o Palmeiras ofertou uma flâmula como sinal de apreço ao Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo, que então surgia no auditório da rádio Panamericana, na Rua São Bento, na capital paulista.

Uma das principais motivações daqueles que lutavam pela sobrevivência do sindicato era a constatação de que com o surgimento do Sapesp os jogadores passaram a se respeitar mutuamente, em virtude da oportunidade de se aproximarem, longe das duras disputas no campo de jogo, e se conhecerem melhor nas reuniões que aconteciam em todas segundas-feiras. Naqueles tempos, os jogadores de times adversários eram proibidos de baterem papo, porque os torcedores poderiam pensar que estavam combinando jogos.

Os problemas para manter o Sindicato de Atletas atuante sempre foram solucionados com determinação e criatividade, prova disto foi acordo inédito e avançado para a época, firmado em dezembro de 1949, com a empresa Balas Futebol, presidida por Jordão Bruno Sacomani, que mais tarde viria a ser presidente do Palmeiras, que pretendia promover seus confeitos associando-os a uma coleção de figurinhas de jogadores de futebol a serem expostos em álbum próprio. Com a negociação a empresa passou a conceder aos jogadores uma certa quantia por ano, pela utilização do uso de suas imagens.

Já nos primeiros anos de vida o Sapesp mostrou a sua força e sua ideologia de conciliação. Foi quando o então presidente da Federação Paulista de Futebol Roberto Gomes Pedrosa, que com a intenção de medir o poder e a representatividade do Sindicato, testou-o da seguinte maneira: telefonou para Caxambu falando que os jogadores do Jabaquara estavam em greve e que não jogariam na rodada do domingo, caso não recebessem seus devidos salários. Pediu a ele que fosse a Santos resolver o impasse. Caxambu, José Procópio e Hélio Augusto Silveira se reuniram com os jogadores e com a diretoria do Santos e estabeleceram um acordo. Além dos jogadores terem recebido os salários antes do jogo, conseguiram vencer o Atlético Ipiranga.

A partir deste acontecimento Roberto Pedrosa percebeu que o trabalho do Sindicato de Atletas era de cooperação e colaboração, e não de uma entidade para organizar greves e brigar com os clubes.

Carta Sindical
Em 11 de outubro de 1949 foi concedida a carta sindical, que elevou a associação à categoria de sindicato. A Associação de Jogadores de Futebol criada em 23 de julho de 1947, passava a ser consolidada como Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo.

Sócio Número 1
José Procópio Mendes, mais conhecido como Zezé Procópio, foi um consagrado jogador de futebol da década de 30 e 40. Nesse período, atuou como lateral e meio campista no Villa Nova-MG, Atlético-MG, Botafogo-RJ, Palmeiras e São Paulo. Disputou a Copa do Mundo de 1938 pela seleção brasileira. Foi ele prestigiado com a carteirinha de sócio número 1 do SAPESP, quando de sua fundação, em 1947. Helio Geraldo Caxambu foi aclamado o sócio número 2 e primeiro presidente da entidade.

Acordo Pioneiro
Em dezembro de 1949 o dirigente da Sociedade Esportiva Palmeiras, Jordão Bruno Saccomani, a fim de promover a sua fábrica Balas Futebol, fechou parceria pioneira e inédita com o SAPESP, até então. Saccomani propôs  a criação de um álbum de figurinhas com os jogadores de futebol da época e, em troca, pelo uso da imagem dos atletas, comprometeu-se em repassar uma verba para a entidade.

Apoio Financeiro aos atletas desempregados
Em março de 1955, o presidente do SAPESP, José Carlos Bauer, tem por objetivo dar apoio aos atletas desempregados, através de uma assistência econômica aos jogadores sem contrato e criando uma seleção formada por esses elementos, a fim de que eles permaneçam em atividade até encontrarem um novo clube.

Em outubro de 1960, o SAPESP amplia a assessoria aos atletas com dificuldades financeiras.

Participa da elaboração da Lei 761-55

Em janeiro de 1956 o SAPESP é uma das entidades envolvidas na criação do Departamento Nacional de Esportes, vinculado ao Ministério da Educação e Cultura, a fim de estabelecer as bases da organização ddo esporte no País.

Reivindicação de promessa feita pelo Governo Brasileiro
Em 10 de agosto de 1959, o SAPESP emite carta ao Congresso Nacional cobrando sobre a promessa feita pelas autoridades do país aos atletas brasileiros campeões mundiais de futebol na Suécia em 1958 da cessão de uma casa própria para cada um, como prêmio pela conquista inédita.

Criação do Troféu Melhores do Ano
Em 6 de janeiro de 1960, o SAPESP participa da criação junto do “Troféu Melhores do Ano Carlos Joel Nelli”, em parceria com a Federação Paulista de Futebol e o Jornal A Gazeta Esportiva, visando a valorização dos atletas no futebol paulista. Os primeiros premiados foram  contemplados no dia 14 de dezembro de 1960, a saber:

Melhor juiz: Olten Aires de Abreu
Jogador revelação: Heraldo (meia do Guarani de Campinas)
Jogador mais disciplinado: Gersio Passadore (meia do São Paulo Futebol Clube)
Clube mais disciplinado: Associação Portuguesa de Desportos
Melhor técnico: Lula (Santos Futebol Clube)
Homenagem Póstuma: Julinho (América de São José do Rio Preto)

Ampliando fronteiras
No dia 27 de agosto de 1960, Hélio Geraldo Caxambu assume como vogal dos empregados da 9 Junta de Conciliação e Julgamento da Justiça do Trabalho de São Paulo. É o primeiro ex-atleta a assumir um posto dessa natureza, fortalecendo ainda mais a sua atuação como representante do SAPESP nas esferas jurídicas.

Eleições no Sindicato
Em 2 de dezembro de 1962 é realizada as Eleições no Sindicato dos Atletas. Gersio Passadore candidato eleito para assumir a presidência. Principal objetivo da gestão era a Luta pelo décimo terceiro salário para os atletas.

Regulamentação da Profissão
Em 25 de março de 1964 é regulamentada por decreto a profissão de atleta.

Aniversário do Sindicato
No dia 23 de julho de 1964 foi celebrado o aniversário de 17 anos do Sindicato dos Atletas de São Paulo. Na ocasião, houve a inauguração de uma galeria com fotos dos seus ex-presidentes em sua sede social: Helio Geraldo Caxambu (47-50), Milton Medeiros (Canhotinho) (50-53), Manoel Pinto Figueiredo (Manoelito) (53-56), José Carlos Bauer (56-59), Alberto Chuairi (Turcão) (59-60) e Gersio Passadore (60 em diante). Houve também homenagem ao Sr. Mario Frugiuelli (primeiro sócio-benemérito do Sindicato).

Eleições no Sindicato
Em 16 de fevereiro de 1965 foi realizada eleições no Sindicato dos Atletas. Gersio Passadore, candidato único, foi reeleito para o cargo de presidente.

A partir de 7 de março de 1965, Edilson (jogador da Portuguesa de Desportos), eleito tesoureiro do Sindicato, inicia um trabalho de reivindicação por maior coesão da categoria e melhorias salariais.

Em 15 de março de 1965 foi composta a Diretoria do Sindicato:

Presidente: Gersio Passadore (reeleito)
Tesoureiro: Edilson Rodrigues (Portuguesa)
Secretario: Silvio Sampaio Filho (Juventus)
Conselho Fiscal: Pelé (Santos), Bellini (São Paulo), Gilmar dos Santos Neves  (Corinthians), Valdir de Moraes (Palmeiras), Djalma Santos (Palmeiras)
Diretor: Helio Caxambu
Principais metas da gestão: Aumentar o quadro de sócios, proteção a classe de jogador, regulamentação da Lei do Passe e Assistência Jurídica.

Principais avanços e conquistas do Sindicato no início dos anos 60: Governador Carvalho Pinto doa terreno para o Sindicato construir a colônia de férias dos atletas em Praia Grande. Criação de subsedes nas cidades do interior. Mediação entre clubes e jogadores em possíveis confiltos contratuais. Luta pelo 13 salário para os atletas. Luta para que o contrato do atleta não seja inferior ao pagamento de um salário minímo, principalmente aos  atletas do clubes do interior paulista.

Regras para a Lei do Passe
No dia 5 de abril de 1965 o Conselho Nacional de Desportos estipula regras para a regulamentação da Lei do Passe, com a participação do SAPESP.

Coluna no Jornal
Em 9 de abril de 1965, o Sindicato inaugura no Jornal A Gazeta Esportiva uma coluna dedicada as suas atividades.

Lei do Passe
No dia 25 de novembro de 1967, foi aprovada a nova regulamentação da Lei do Passe, que vinha tramitando há alguns anos. O SAPESP teve participação direta nos trabalhos que ditaram novas normas na relação entre clubes e jogadores.

Caso Djalma Dias
Em 1967, SAPESP apoia a liberação do passe do zagueiro Djalma Dias junto a Sociedade Esportiva Palmeiras.

Caso Aldo
Em 1967, SAPESP apoia a liberação do passe do goleiro Aldo junto ao  Clube Atlético Bragantino.

Caso Zé Maria
Em 1970, SAPESP apoia a liberação do passe do lateral-direito Zé Maria junto a Portuguesa de Desportos para que ele atuasse pelo Corinthians.

Luta contra o Doping
O ex-jogador e técnico de futebol Francisco José Sarno Matarazzo lançou um livro polêmico denominado “Futebol, a Dança do Diabo”, em 1965, em que entre outros assuntos, lançou um alerta para a questão do doping no futebol ser algo frequente e comum. Como não havia um controle organizado, a partir de março de 1967, o SAPESP se mobilizou e iniciou uma campanha de conscientização e combate a essa prática ilícita junto aos atletas.

Férias dos Atletas
A partir de 1969, o SAPESP reivindica que se cumpra um calendário mais racional no futebol paulista, visando com  isso que os direitos as férias dos atletas sejam respeitados pelos clubes.

Regulamentação da Profissão
No dia 2 de setembro de 1976 é decretado e regulamento por força de Lei Federal a profissão de Atleta Profissional de Futebol.

Combate contra a violência no futebol
Em 21 de setembro de 1983, o SAPESP se posiciona e formula um pacto contra a violência no futebol.

Diretas Já
Em 2 de dezembro de 1983, Valdir Peres, presidente do SAPESP, apoia o movimento das Diretas Já.

Homenagem
Em 23 de janeiro de 1984, o SAPESP homenageia o meia Ademir da Guia.

Eleições no Sindicato
Em 17 de fevereiro de 1984, Vladimir é eleito o novo presidente do SAPESP.

Novas adesões
Em 19 de junho de 1984, SAPESP faz inscrição de atletas e novos sócios durante o Torneio Início do Campeonato Paulista.

Convênio Médico
Em 27 de julho de  1984, Sindicato firma convênio médico para os atletas profissionais de futebol.

Boletim Informativo
Em 21 de agosto de 1984, SAPESP lança seu primeiro jornal informativo.

Doping no futebol
Em 19 de outubro de 1984, SAPESP ameaça paralisação do Campeonato Paulista por causa dos casos de doping de Eneas Camargo e Mario Sergio.

Lei Pelé
Em 24 de março de 1998, o SAPESP junto com inúmeros órgãos, autoridades e entidades, enfim, obtém uma conquista histórica para toda a classe de atletas profissionais, ao ver promulgada a Lei Pelé, cujo efeito mais conhecido foi ter mudado a legislação sobre o passe dos jogadores de futebol.

Galeria dos Presidentes:
1947 a 1950 – Hélio Geraldo Caxambu
Anos 50 – Milton Medeiros (Canhotinho), Leopoldo José (1955 interino), Manuel Pinto Figueiredo (Manuelito), José Carlos Bauer, Alberto Chuaire (Turcão) – Falta saber as datas corretas de cada mandato
1958 a 1969 – Gersio Passadore (reeleito em março/67)
1969 a 1972 – Gilmar dos Santos Neves (eleito em 25/4/1969). Chapa: Dudu (vice-presidente), Picasso (tesoureiro), Heitor (secretario geral)
1973 a 1976 – Olegário Toloi de Oliveira (Dudu) (eleito em 19/5/1975). Chapa: Lance (secretario), Leão (tesoureiro)
1977 – Emerson Leão
1978 a 1979 – Vanderlei Eustáquio de Oliveira (Palhinha)
1980 a 1983 – Waldir Peres de Arruda
1984 a 1985 – Wladimir Rodrigues dos Santos (eleito em 17/2/1984)
1986 a 1987 – José Oscar Bernardi
1988 a 1989 – Waldir Peres de Arruda
1990 a 1993 – Antonio Jorge Cecilio Sobrinho
1993 até os dias atuais – Rinaldo José  Martorelli (até os dias atuais)

Jogos Beneficentes
Artíficio utilizado nos primeiros tempos do SAPESP com o intuito de gerar receitas para a entidade e angariar novos associados.

27/4/1948 – Amistoso entre a Seleção da Capital contra a Seleção Carioca, realizado no estádio do Pacaembu. Renda revertida para arrecadação de fundos para o SAPESP. O paulistas venceram pelo placar de 6 a 2.

Na preliminar, houve uma partida entre Atletas Veteranos contra Atletas Novatos. A vitória coube aos veteranos pelo placar de 5 a 1. Para os veteranos marcaram: Pinga I (2), Nininho, Canhotinho, Santo Cristo. Para os novatos marcou: Lula.

Veteranos: Gijo (Jura), Lorico (Sapoleo), Caieira (Expedito), Dino, Bauer, Noronha, Nino, China (Santo Cristo), Nininho, Pinga I (Canhoto), Canhotinho (Reginaldo). Técnico: Jurandyr

Novatos: Fernando, Mauro, Turcão, Nene (Lorena), Brandãozinho, Waldemar Fiume, Lula, Pinga II (Antoninho), Tonho (Rosa), Luizinho, Rubens. Técnico: Chiavone

Essa foi a primeira grande mobilização promovida pela então Associação dos Atletas Profissionais de São Paulo, que foi o embrião do SAPESP, afim de arrecadar fundos e gerar adesão de novos associados.

25/1/1950 – Amistoso entre a Seleção da Capital contra a Seleção Campineira. Renda revertida para arrecadação de fundos para o SAPESP no valor de CR$ 15.000,00.

Seleção da Capital 2×1 Seleção Campineira
Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas
Gols: Pinga I, Augusto (CAP); China (CAM)

Paulistas: Bino (Fabio), Homero, Guilherme, Sarno (Feijó), Santos (Lorena), Brandãozinho, Ciciá, Alfredo (Belmiro), Liminha, Rubens (Bota), Nininho (Aquiles) (Augusto), Pinga I (China), Flavio (Agostinho).

Campineiros: Arlindo, Fia, Nego I, Alcides, Gaspar, Nego II, Rodrigues, Damião, Servilio (Careca), China, Renato, Roque, Roverio (Dirceu).

2/2/1953 – Amistoso entre a Seleção da Capital contra a Seleção Campineira. Renda revertida para arrecadação de fundos para o SAPESP no valor de CR$ 49.390,00.

Seleção da Capital 2×0 Seleção Campineira
Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas
Gols: Nininho (2)

Paulistas: Muca (Lindolfo), Mauro, Turcão, Santos, Brandãozinho (Waldemar Fiume), Bauer (Pé de Valsa), Maurinho, Renato, Nininho, Pinga I, Rodrigues (Rodriguinho).

Campineiros: Ciasca (Jura), Herbert (Bruninho), Palante, Manoelito, Nilo, Clovis, Lanzoninho, Romeu, Atis, Naninho, Dido.

21/1/1956 – Amistoso entre a Seleção do SAPESP contra o Sport Club Corinthians Paulista. Renda revertida para arrecadação de fundos para o SAPESP.

SAPESP 2×1 Sport Club Corinthians Paulista
Estádio Parque São Jorge
Gols: Zezé (COR); Renatinho, Lanzoninho (SAPESP)
Árbitro: Antonio Assunção Pereira Filho

Corinthians: Valentino, Homero, Alan, Idário, Goiano, Walmir, Zezé (Saul), Rafael (Nelsinho), Paulo, Carbone, Jansen. Técnico: Oswaldo Brandão

Sindicato: Poy, Manoelito, Turcão, Bauer, Waldemar Fiume, Dema, Renatinho, Lanzoninho, Gino Orlando, Zé Amaro, Lierte.

27/1/1956 – Amistoso entre a Seleção do SAPESP contra o Santos Futebol Clube. Renda revertida para arrecadação de fundos para o SAPESP no valor de CR$ 32.250,00

SAPESP 3×3 Santos Futebol Clube
Estádio Vila Belmiro, em Santos
Gols: Pagão, Alfredinho, Negri (SAN); Ipojucan, Jansen (2) (SAPESP)
Árbitro: Abilio Ramos

Santos: Osvaldo Pizoni, Helvio, Ivan, Feijó, Ramiro, Urubatão, Alfredinho, Negri, Pagão (Valdir), Vasconcelos, Carlinhos. Técnico: Lula

Sindicato: Lindolfo (Valentino), Nena, Floriano, Idário, Goiano, Herminio, Claudio, Rafael (Ayrton), Ipojucan, Paulo (Zé Amaro), Jansen (Lierte).

30/12/1958 – Amistoso entre a seleção do SAPESP contra o Santos Futebol Clube. Renda revertida para arrecadação de fundos para o SAPESP no valor de CR$ 362.835,00.

SAPESP 0x3 Santos Futebol Clube
Estádio Vila Belmiro, em Santos
Gols: Pelé (2), Dorval
Árbitro: Elias Assad Simão

Santos: Manga, Helvio, Getulio, Dalmo (Feijó), Ramiro (Fioti), Zito (Urubatão), Dorval, Alvaro (Afonsinho), Pagão (Coutinho), Pelé, Pepe. Técnico: Lula

Sindicato: Gilmar, Djalma Santos, Mario, Geraldo Scotto, Formiga (Jorge), Zequinha (Alfredo), Maurinho, Rafael (Didi), Gino Orlando (Americo), Chinesinho, Canhoteiro (Servilio).

19/12/1961 – Amistoso entre a seleção do SAPESP contra a seleção do Sindicato dos Atletas Profissionais da Guanabara. Renda revertida para arrecadação de fundos para o SAPESP no valor de CR$ 1.836.550,00. Nessa data foi celebrada também o Dia do Atleta Profissional.

SAPESP 4×1 Cariocas
Estádio Pacaembu
Gols: Pelé, Toninho (2), Chinesinho (SAPESP); Amarildo (CAR)
Árbitro: Olten Aires de Abreu

Sindicato: Valdir de Moraes, Djalma Santos, Valdemar Carabina (Procópio),  Bene, Aldemar (Oreco), Geraldo I, Jair Rosa Pinto, Chinesinho, Vavá (Toninho), Pelé (Buzzone), Pepe (Bazzani).

Cariocas: Castilho (Ari), Jair Marinho, Bellini, Airton (Amaro), Barbozinha (Zózimo), Nilton Santos (Altair), Garrincha, Didi (Gerson), Henrique (Cané), Amarildo, Zagallo (Calazans).

19/12/1962 – Amistoso entre a seleção do SAPESP contra a seleção do Sindicato dos Atletas Profissionais da Guanabara. Renda revertida para arrecadação de fundos para o SAPESP no valor de CR$ 3.633.680,00. Nessa data foi celebrada também o Dia do Atleta Profissional. Foi colocado em disputa o Troféu Facit. Garrincha foi presenteado pelos atletas paulistas com uma gaiola para guarda o seu passarinho “Maina”. Os jogadores cariocas ofereceram um troféu aos paulistas recebido por Pelé, com os seguintes dizeres: “Homenagem do Sindicato dos Jogadores Profissionais do Rio de Janeiro aos jogadores de São Paulo”.
SAPESP 4×6 Cariocas

Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro
Árbitro: Armando Marques
Gols: Zagalo, Geraldo (contra), Garrincha, Nilo, João Carlos, Foguete (CAR);  Pelé (2), Bene, Batista (SAPESP)

Cariocas: Castilho, Jair Marinho (Murilo), Brito (Jadir), Nelson (Airton), Rildo, Nilton Santos, Garrincha (Joel), Gerson, Quarentinha (Foguete), Amarildo (João Carlos), Zagalo (Nilo).

Sindicato: Felix, Djalma Santos (Piter), Mauro (Ditão), Geraldo Scotto, Dudu (Cassio), Dias, Batista (Peixinho), Bene (Bazzani), Nei (Toninho), Pelé (Americo), Oswaldo.

21/12/1963 – Amistoso entre a seleção do SAPESP contra a seleção do Sindicato dos Atletas Profissionais da Guanabara. Renda revertida para arrecadação de fundos para o SAPESP no valor de CR$ 2.480.000,00. Nessa data foi celebrada também o Dia do Atleta Profissional. Antes da partida, o presidente do Conselho Nacional de Desportos (CND), deputado Rogê Ferreira, recebeu homenagem do SAPESP e deu o pontapé inicial.

SAPESP 0x2 Cariocas
Estádio Pacaembu
Árbitro: Romualdo Arpi Filho
Gols: Gerson, Adauri (CAR)

Sindicato: Valdir de Moraes, Djalma Santos, Ditão, Dias, Valdemar Carabina (Tarciso), Edilson, Marcos (Neivaldo), Tupãzinho (Capitão), Servilio, Picolé (Ivair), Pepe (Lima).

Cariocas: Castilho, Carlos Alberto, Brito, Gerson, Ananias, Altair, Espanhol (Hipólito), Bianchini (Paulo Borges), Celio (Adauri), Lorico, Abel (Zé Carlos).

19/12/1964 – Amistoso entre a seleção do SAPESP contra a seleção do Sindicato dos Atletas Profissionais da Guanabara. Renda revertida para arrecadação de fundos para o SAPESP.
SAPESP 4×2 Cariocas. Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro. Foi a partida preliminar da Taça Brasil entre Flamengo e Santos. Nessa data foi celebrada também o Dia do Atleta Profissional.

21/12/1965 – Amistoso entre a seleção do SAPESP contra a seleção do Sindicato dos Atletas Profissionais da Guanabara. Renda revertida para arrecadação de fundos para o SAPESP no valor de CR$ 8.195.500,00. Nessa data foi celebrada também o Dia do Atleta Profissional.

SAPESP 2×3 Cariocas
Estádio Pacaembu
Árbitro: Olten Aires de Abreu
Gols: Rinaldo, Ademar Pantera (SAPES); Jorginho, Jairzinho (2) (CAR)

Sindicato: Suly, Djalma Santos, Ditão, Dias (Suingue), Clovis, Lima, Dorval, Prado (Ivair), Ademar Pantera, Nair (Rivelino), Rinaldo (Paraná).

Cariocas: Edson, Ismael, Ditão (Jerry), Denilson (Jardel), Ananias, Rildo, Jairzinho, Zezinho (Jorginho), Evaldo (Cabralzinho), Fefeu, Rodrigues.

21/12/1996 – Seleção do Sindicato dos Atletas organiza partida amistosa no estádio do Pacaembu. A equipe do SAPESP foi comandada pelo técnico Candinho, que pertencia a Portuguesa de Desporto, então vice-campeã brasileira.

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