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Adversário do Grêmio na semifinal do segundo turno do Gauchão, o Universidade fez greve nesta terça-feira. O grupo de jogadores, com salários do mês passado atrasados, se negaram a treinar em protesto contra a direção do clube. No entanto, os cartolas do clube da cidade de Canoas descartam que o elenco possa não entrar em campo no sábado.
A previsão de pagamento do salário do mês passado era 10 de abril, e até agora não foi pago. Além disso, o prêmio prometido para os jogadores pela fuga do rebaixamento, R$ 120 mil – dividido entre todos – também não foi depositado para os atletas. Tal situação gerou revolta do elenco, que decidiu não treinar nesta terça-feira.
No entanto, a direção do clube descarta que a greve siga acontecendo. A ideia dos cartolas é que o problema do atraso seja resolvido o quanto antes e que o time esteja tranquilamente representado no sábado, quando enfrenta o Grêmio pela semifinais do segundo turno do Gauchão, no Olímpico, às 16h.
"Tomei conhecimento da situação no final da tarde. Vamos analisar tudo nesta quarta. Conversar com a comissão técnica, com alguns jogadores e ver o que fazer. Vamos pagar até quinta. São alguns dias de atraso apenas e pode haver punição aos atletas", disse o presidente do clube Felipe Martini à Rádio Gaúcha.
O Universidade fez uma campanha muito ruim no primeiro turno do Campeonato Gaúcho, porém, se recuperou no segundo e conseguiu evitar o rebaixamento na última rodada, fazendo com que o Ypiranga e o Avenida fossem os rebaixados para a segunda divisão gaúcha.
A tendência é que a greve acabe nesta quarta, com os jogadores voltando a treinar. Antes da atividade, porém, será feita uma reunião entre a direção e os jogadores para acerto de quando o dinheiro devido será depositado.
