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África do Sul adota modelo de organização democrático da Copa

<span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>Depois de conhecer a estrutura de organiza&ccedil;&atilde;o da Copa da Alemanha, os deputados Silvio Torres, R&ocirc;mulo Gouveia e Paulo Rattes da Comiss&atilde;o de Fiscaliza&ccedil;&atilde;o e o Senador C&iacute;cero Lucena, da Comiss&atilde;o de Fiscaliza&ccedil;&atilde;o do Senado Federal foram conhecer de perto o trabalho de organiza&ccedil;&atilde;o dos jogos mundiais da &Aacute;frica de Sul. Entre os dias 26 e 30 de outubro, tiverem a oportunidade de se reunir com respons&aacute;veis pela organiza&ccedil;&atilde;o do mundial do pa&iacute;s e autoridades pol&iacute;ticas. Tamb&eacute;m foram conhecer alguns est&aacute;dios que receber&atilde;o os jogos da Copa de 2016.<o:p></o:p></font></span><p><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>Pelo que Torres pode avaliar, a &Aacute;frica do Sul implantou um modelo democr&aacute;tico para gerenciar a organiza&ccedil;&atilde;o da Copa de 2010, pois o Comit&ecirc; Organizador local &eacute; integrado por representantes de toda a sociedade. &ldquo;O Comit&ecirc; &eacute; composto por 25 membros. &Eacute; uma empresa sem fins lucrativos que se dissolver&aacute; em dezembro de 2010. Esses membros representam a SAFA &ndash; Federa&ccedil;&atilde;o Sulafricana de Futebol, o Governo Federal, a iniciativa privada, as centrais sindicais e as cidades-sedes. Al&eacute;m disso, foram criados, em cada uma das cidades-sedes, comit&ecirc;s com o mesmo formato, para garantir total transpar&ecirc;ncia dos gastos p&uacute;blicos&rdquo;, afirmou o deputado.<o:p></o:p></font></span></p><p><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>Esse modelo de transpar&ecirc;ncia foi imprescind&iacute;vel porque, como os integrantes da comitiva apuraram, o governo bancou praticamente sozinho, contando com algumas parcerias efetuadas com os munic&iacute;pios e prov&iacute;ncias sul-africanas, todas as obras de infraestrutura para a realiza&ccedil;&atilde;o da competi&ccedil;&atilde;o, incluindo investimentos em reforma e constru&ccedil;&atilde;o de est&aacute;dios, sa&uacute;de e seguran&ccedil;a p&uacute;blica.<o:p></o:p></font></span></p><p><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>O governo e a sociedade sul-africana, disse o deputado S&iacute;lvio Torres, cultivam uma grande expectativa de que o evento garanta crescimento socioecon&ocirc;mico ao pa&iacute;s, que convive, atualmente, com taxas de desemprego superiores a 20%, concentradas, especialmente, entre a popula&ccedil;&atilde;o negra e nas &aacute;reas rurais.<o:p></o:p></font></span></p><p><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>Recursos da FIFA<br />&nbsp;<br />Para viabilizar os trabalhos de organiza&ccedil;&atilde;o da Copa, a FIFA repassar&aacute;&nbsp; ao COL – Comit&ecirc; Organizador Local, at&eacute; setembro de 2010, verba no valor de U$ 423 milh&otilde;es de d&oacute;lares para despesas de marketing, seguros, m&iacute;dia, a&ccedil;&otilde;es junto &agrave; sociedade, viagens, estadas, congresso da FIFA, pagamento de &aacute;rbitros e sal&aacute;rios dos integrantes do comit&ecirc;. A informa&ccedil;&atilde;o foi dada aos membros da comitiva pelo presidente do COL sul-africano, Danny Joordan. A mesma quantia ser&aacute; recebida pelo Comit&ecirc; Organizador Local da Copa do Mundo de Futebol do Brasil, que ser&aacute; realizada em 2014, cujo presidente &eacute; o mesmo da CBF, Ricardo Teixeira. <br />&nbsp;<br />Durante o encontro com Danny Joordan, o presidente do COL sul-africano deixou claro para os integrantes da comitiva brasileira que apesar de a FIFA estar sendo extremamente exigente com a &Aacute;frica do Sul, porque outros pa&iacute;ses do continente disputaram o direito de sediar o evento, existe espa&ccedil;o para negociar os compromissos constantes do Acordo da Candidatura. Segundo o deputado S&iacute;lvio Torres, no entanto, as visitas &agrave;s obras dos est&aacute;dios de Johanesburgo e de Pret&oacute;ria deixaram claro que o cronograma desenvolve-se em ritmo normal e que os prazos fixados pela FIFA ser&atilde;o cumpridos.<br />&nbsp;<br />O principal est&aacute;dio da Copa da &Aacute;frica do Sul, o Soccer City Stadium, localizado em Johanesburgo, que receber&aacute; os jogos, inaugural e final, da Copa de 2010, estar&aacute; pronto no m&ecirc;s que vem.&nbsp; O custo girar&aacute; em torno de U$ 400 milh&otilde;es. A previs&atilde;o inicial era de U$ 300 milh&otilde;es. As obras nos demais est&aacute;dios tamb&eacute;m est&atilde;o em ritmo adequado. &ldquo;O grande problema ser&aacute; p&oacute;s-Copa, porque os est&aacute;dios, que na realidade s&atilde;o arenas multiuso, v&atilde;o, fatalmente, transformar-se em elefantes brancos, porque na m&eacute;dia, o conjunto da sociedade sul-africana n&atilde;o disp&otilde;e de renda suficiente para garantir sustentabilidade aos est&aacute;dios&rdquo;, avalia Torres.<o:p></o:p></font></span></p><p><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>As obras no Soccer City Stadium chegaram a empregar 3.500 pessoas. Atualmente, 2.600 trabalhadores realizam jornada de 10 horas/dia. Dentro do est&aacute;dio, 15 vagas Vips para a FIFA. O estacionamento para carros ficar&aacute; nos arredores dele. Haver&aacute; esta&ccedil;&otilde;es de &ocirc;nibus e trens para servir ao p&uacute;blico que freq&uuml;entar&aacute; os jogos da Copa 2010. Ap&oacute;s o Mundial, a previs&atilde;o &eacute; de que uma empresa de gest&atilde;o ter&aacute; direito de explorar o est&aacute;dio. Ele fica localizado no hist&oacute;rico bairro de Soweto, habitado por parte da popula&ccedil;&atilde;o mais carente da &Aacute;frica do Sul.<o:p></o:p></font></span></p><p><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>Como o mercado consumidor de futebol &eacute; constitu&iacute;do majoritariamente pelo segmento mais pobre da popula&ccedil;&atilde;o, a FIFA, para assegurar a presen&ccedil;a dos torcedores locais &agrave;s partidas da Copa, estabeleceu que uma cota dos ingressos, de aproximadamente 20% do total, ser&aacute; vendida a pre&ccedil;os populares, a ser, ainda, definido. &quot;O que se pretende&quot;, informou o deputado S&iacute;lvio Torres, &quot;&eacute; evitar que os est&aacute;dios sejam freq&uuml;entados apenas pelos turistas internacionais&rdquo;.<br />&nbsp;<br />Controle e incentivos<br />&nbsp;<br />A comitiva parlamentar brasileira reuniu-se, tamb&eacute;m, com o respons&aacute;vel pelo acompanhamento dos investimentos para a organiza&ccedil;&atilde;o da Copa de 2010. Ex-vice-ministro da Finan&ccedil;a do governo sul-africano no per&iacute;odo 2004/2008, Jatsu Moleketi representa o setor privado no Comit&ecirc; Organizador Local. Ele explicou aos parlamentares que foi elaborada uma matriz de responsabilidade e definido o papel de cada segmento, que tem a responsabilidade de prestar contas ao Ministro dos Esportes, coordenador de um grupo interministerial para a Copa, criado pelo governo, que &eacute; integrado por representantes de todos os todos os minist&eacute;rios. <br />&nbsp;<br />&ldquo;Houve rigor para evitar gastos exagerados ou superfaturados com as obras de infraestrutura e dos est&aacute;dios, e inclusive o superdimensionamento para atender fins pol&iacute;ticos&rdquo; explicou o deputado S&iacute;lvio Torres. &ldquo;Entre outras medidas de controle, Moleketi sugere que sejam definidos que os contratos de logo prazo assinados com empreiteiras e empresas fornecedoras de equipamentos e servi&ccedil;os sejam celebrados com clausula fixa, sem reajuste, desde o inicio&rdquo;, informou o presidente da CFFC.<br />&nbsp;<br />Como 80% dos sul-africanos s&atilde;o pessoas carentes, foi elaborada uma pol&iacute;tica de a&ccedil;&otilde;es inclusivas voltada, especialmente, para as comunidades negras. Empresas sul-africanas recebem incentivos fiscais para incluir representantes da ra&ccedil;a em cargos de chefia. Al&eacute;m disso, as micros e pequenas empresas s&atilde;o favorecidas em compras e contratos com o governo.&nbsp; <br />&nbsp;<br />Infraestrutura e seguran&ccedil;a<br />&nbsp;<br />Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s obras de infraestrutura, S&iacute;lvio Torres acredita que os investimentos, que est&atilde;o sendo realizados em sua totalidade pelo governo sul-africano, v&atilde;o atender os compromissos assumidos com a FIFA. Ainda assim, o deputado observou que n&atilde;o v&atilde;o solucionar os problemas de transporte p&uacute;blico e de mobilidade urbana do pa&iacute;s. &quot;Em Johanesburgo e Pret&oacute;ria, 95% do transporte &eacute; realizado por vans, que n&atilde;o s&atilde;o&nbsp; regulamentadas&quot;, observou Torres.<br />&nbsp;<br />Para assegurar agilidade &agrave;s delega&ccedil;&otilde;es e aos turistas durante a Copa de 2010, foi implantado em Johanesburgo, recentemente, um corredor exclusivo de &ocirc;nibus, semelhante ao&nbsp; existente em Curitiba, no Paran&aacute;. O&nbsp; deputado contou, por&eacute;m, que a m&aacute;fia que domina as vans est&aacute; boicotando o sistema. E o governo, em virtude desse fato, enfrenta dificuldades para expandir a oferta de transporte p&uacute;blico por &ocirc;nibus. &quot;Por isso, h&aacute; poucas linhas trafegando nos corredores exclusivos. Durante a Copa, contudo, ser&aacute; disponibilizado, para delega&ccedil;&otilde;es e turistas, um esquema especial de transporte&quot;, informou.<o:p></o:p></font></span></p><p><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>O transporte por trem nas duas cidades tamb&eacute;m &eacute; insuficiente.<o:p></o:p></font></span></p><p><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>Quanto &agrave; seguran&ccedil;a p&uacute;blica, os congressistas brasileiros observaram preocupa&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao tema por parte do Comit&ecirc; Organizador Local e do Comit&ecirc; Organizador de Johanesburgo. &quot;Em virtude da alta taxa de desemprego, de 23%, que incide basicamente sobre a popula&ccedil;&atilde;o negra, as cidades s&atilde;o consideradas pelas pr&oacute;prias autoridades sul-africanas inseguras para os turistas. inclusive, aconselhados a n&atilde;o circular em algumas de suas regi&otilde;es, at&eacute; mesmo durante o dia&quot;, contou S&iacute;lvio Torres.<o:p></o:p></font></span></p><p><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>J&aacute; a prefeita de Tshwane, capital da Pret&oacute;ria, doutora G.M. Ramokgopa, esta animada com os resultados e aposta no legado significativo para a popula&ccedil;&atilde;o.<o:p></o:p></font></span></p><p><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>Futebol, apartheid e Brasil<br />&nbsp;<br />O futebol na &Aacute;frica do Sul &eacute; um esporte de pobre, praticado principalmente por negros, enquanto o rugby &eacute; o esporte da classe m&eacute;dia, dispondo de mais recursos para incentivar a modalidade. A quase totalidade dos clubes sul-africanos s&atilde;o empresas e paga sal&aacute;rios de, no m&aacute;ximo, U$ 20 mil por m&ecirc;s, teto de mercado fixado pelos dirigentes esportivos. Sobre esses valores o governo ret&eacute;m 40% dos impostos.<o:p></o:p></font></span></p><p><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Copa, h&aacute; uma grande preocupa&ccedil;&atilde;o com o desempenho da sele&ccedil;&atilde;o, porque o n&iacute;vel do futebol sul-africano &eacute; m&eacute;dio. As atuais esperan&ccedil;as da popula&ccedil;&atilde;o est&atilde;o depositadas no retorno do t&eacute;cnico Carlos Alberto Parreira ao comando da equipe.<br />&nbsp;<br />Em Pret&oacute;ria, o deputado S&iacute;lvio Torres encontrou-se com um dos nove jogadores brasileiros que atuam em clubes sul-africanos. Vin&iacute;cius, de 22 anos, nascido em Pindamonhangaba (SP), saiu do Volta Redonda, time do interior do Estado do Rio de Janeiro, para jogar na &Aacute;frica do Sul. Com sal&aacute;rio em torno de U$ 5 mil por m&ecirc;s, o jogador, no momento, est&aacute; contundido. Apesar de dizer-se satisfeito com a vida na &Aacute;frica do Sul, pretende voltar ao Brasil.<o:p></o:p></font></span></p><p><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>Sobre a rela&ccedil;&atilde;o entre negros e brancos, Vin&iacute;cius expressou opini&atilde;o de que o apartheid ainda remanesce, o que foi confirmado aos parlamentares por um guia negro sul-africano. Segundo o jogador brasileiro, que no mesmo vesti&aacute;rio os brancos sentam de um lado, e os negros do outro. J&aacute; os brasileiros, por relacionarem-se com os dois grupos, procuraram n&atilde;o &ldquo;viver&rdquo; essa diferen&ccedil;a que &eacute; hist&oacute;rica e que, apesar dos esfor&ccedil;os de Nelson Mandela, ainda se mant&eacute;m, mesmo de maneira n&atilde;o declarada abertamente. Vin&iacute;cius explicou que as resist&ecirc;ncias s&atilde;o cultivadas, ainda, tanto por brancos quanto por negros.<br />&nbsp;<br />Cereja do bolo da Copa de 2010 para o sul-africano, a sele&ccedil;&atilde;o brasileira est&aacute; sendo disputada por todas as cidades-sedes.&nbsp; A prefeita da capital da Pret&oacute;ria, quando recebeu a visita do ministro do Turismo, Luiz Barreto, pediu-lhe apoio &agrave; pretens&atilde;o de hospedar o time Kak&aacute;, Robinho e J&uacute;lio C&eacute;sar. O ministro apresentou a proposta ao presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que condicionou a possibilidade ao sorteio das chaves.<br />&nbsp;<br /></font></span><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>Papel da Comiss&atilde;o<o:p></o:p></font></span></p><p><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>A Comiss&atilde;o de Fiscaliza&ccedil;&atilde;o Financeira e Controle (CFFC) esta empenhada em acompanhar efetivamente a aplica&ccedil;&atilde;o dos recursos p&uacute;blicos com o Mundial de Futebol que ser&aacute; realizado no Brasil em 2014.&nbsp; Para isso, o presidente da CFFC, deputado federal Silvio Torres, tem buscado experi&ecirc;ncias em pa&iacute;ses envolvidos em eventos semelhantes para que o Brasil cumpra o cronograma exigido pela FIFA, mas n&atilde;o exagere na aplica&ccedil;&atilde;o de recursos p&uacute;blicos para que a sociedade n&atilde;o pague por poss&iacute;veis desmandos. Tem a proposta principal de n&atilde;o deixar que o Brasil seja v&iacute;tima, mais uma vez, de superfaturamento das obras, como aconteceu por ocasi&atilde;o dos Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro em 2007. Na ocasi&atilde;o, a diferen&ccedil;a entre o valor or&ccedil;ado e o efetivamente gasto, foi 10 vezes maior. Passou de R$ 400 milh&otilde;es para cerca de R$ 4bilh&otilde;es.<o:p></o:p></font></span></p><p><span style=’FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Arial’><font face=’Verdana’>Da Reda&ccedil;&atilde;o do Sapesp (Fonte: Assessoria do Comunica&ccedil;&atilde;o do Dep Silvio Torres)<o:p></o:p></font></span></p>

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