<div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>No próximo dia 29, o Museu do Futebol – instituição do Governo do Estado de São Paulo, localizado no Estádio do Pacaembu – completa um ano de funcionamento. O espaço que recebeu mais de 370 mil visitantes comemora seu primeiro aniversário junto ao público, com acesso livre e horário estendido até as 22 horas.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Apaixonados por futebol, torcedores fanáticos, curiosos, pessoas de todas as idades com familiaridade ou não com o mundo da bola vivem e revivem as experiências que o Museu proporciona. Não precisa ser fã de Pelé, Garrincha ou Ronaldo Fenômeno para se encantar com o espaço. A proposta é conhecer a história do Brasil e um dos seus principais componentes: o futebol.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Com a curadoria de Leonel Kaz, a visitação do Museu do Futebol é baseada em três pilares: Emoção, História e Diversão. O primeiro pilar aborda o futebol a partir da emoção que desperta nas pessoas. Logo na entrada, na chamada Grande Área (hall de entrada do Museu) o visitante começa a ter contato com a história. A atual exposição, Mania de Colecionar, a primeira concebida pelo Núcleo de Conteúdo do Museu, foi prorrogada até dezembro por sucesso total de público. A amostra instiga pais, filhos e avós a se divertirem com as camisas e flâmulas dos mais inusitados times dos confins desse Brasil. A curiosidade corre solta pelos objetos que compõem a “seleção” do futebol de botão: além do botão de camisa, vale feijão, pedra, e outros objetos, até se chegar aos sofisticados botões adesivados com a bandeira dos times em “campo”. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>A exposição tem mais de 5 mil objetos de colecionadores, demonstrando uma das paixões que o Museu desperta em seu público: o desejo de participar, interagir, ajudar a contar a história viva e dinâmica do país e do futebol . Alguns visitantes voltam para doar peças para o acervo ou ligam para os funcionários do espaço para sugerir o que também poderia fazer parte.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Seguindo o trajeto, os visitantes se deparam com alguns dos maiores craques de nossa história projetados na instalação Anjos Barrocos. Trata-se de um momento de idolatria dos atletas, autores dos mais sensacionais dribles e jogadas. Pessoas de todas as idades caminham entre as projeções, comentam o movimento captado pela foto, admiram o quase vôo dos jogadores e procuram o seu favorito entre os 22 eleitos para representar os melhores e maiores de todos os tempos. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Mas uma das mais inesquecíveis instalações do primeiro eixo da visitação é, sem dúvida, a sala da Exaltação. Quem nunca assistiu a uma partida de futebol diretamente do estádio passa a entender, pela primeira vez, a vibração que toma conta do público e vibra também ao ver as imagens das 30 torcidas que são exibidas alternadamente em um vídeo projetado na construção abaixo da arquibancada do Pacaembu. Aqui, as sensações são as mais diversas. Como a da senhora, mãe de três filhos e que cresceu “pressionada” pelo pai e três irmãos para ser torcedora do fluminense. Ao entrar na sala, ela disse ter finalmente percebido o que era torcer, qual o sentido de tanta agitação e euforia. E completou: “agora eu gosto de torcer”. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> O eixo seguinte, o da História, traz mais de mil imagens e 21 vídeos para recriar a trajetória do futebol e importantes passagens da cultura e política nacional, relembrando personalidades como Charles Miller, Leônidas da Silva, Tarsila do Amaral, Getúlio Vargas e outros. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>A Sala das Origens também despertou as lembranças de um casal que reconheceu nas fotos expostas a Praça Antônio Prado, situada no Centro de São Paulo. Os dois se conheceram no local e permanecem juntos até hoje e viram parte de sua história ali, nas paredes do Museu do Futebol. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>O eixo da História traz ainda o Rito de Passagem: um vídeo, com uma emocionante narração de Arnaldo Antunes, transporta os visitantes para o final da Copa de 50. É possível sentir a tristeza que tomou conta dos brasileiros na derrota para o Uruguai, em pleno Maracanã. O jornalista Guilherme Rocha, em visita ao local, lembra que seu pai sempre contava que no final de 1950, as pessoas chegavam de todos os cantos do Brasil para ver o campeonato. O pai dele teria conhecido um acreano que viajou de barco, trem, ônibus, até avião, além de caminhar quilômetros só para chegar ao estádio e quase “morrer” de tristeza perante a perda do título para o Uruguai. Não são só os mais velhos que se emocionam com o Rito. Até mesmo as crianças silenciam ao entrar na sala e observam as imagens em preto e branco carregadas de sentimento. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Na Sala das Copas, a história do Brasil se mistura mais uma vez com a do futebol, dessa vez, narrada através das Copas. Neste um ano de Museu do Futebol, pessoas de todas as partes do mundo levaram consigo sua lembrança mais marcante. Como os turistas americanos que adoraram ver as imagens dos ícones do pop como Madonna e Jackson Five, assim como os ingleses vibraram ao ver as Spice Girls e Tony Blair e os alemães silenciaram diante do retrato da queda do Muro de Berlim.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> A mesma Sala também provoca debates: um irmão corintiano e o outro, são-paulino, discutiam sobre quem era o melhor jogador, Sócrates ou Raí. Para “fechar” a disputa, os dois passaram a procurar as fotos dos jogadores e contabilizar quem tinha participado de mais copas, como relatam educadores do Museu. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Antes de entrar o terceiro eixo, os visitantes passam por dois totens que relembram dois heróis dos gramados: Garrincha e Pelé. Crianças olham atentas os vídeos, tentam “imitá-los”, e concluem que “ninguém nunca mais vai jogar assim”. Os adultos concordam. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>A visita segue para o pilar da Diversão. Curiosidades do mundo da bola, como a partida que culminou na expulsão de todos os jogadores, os nomes dos dribles e jogadas consagradas além de jogos interativos, cinema 3D, fazem despertar o craque que mora em cada um. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>A sala Números e Curiosidades provocam as mais inusitadas situações. Um dos monitores do Museu relata que um rapaz, rindo, confidenciou-lhe diante da placa que afirmava que o jogo com o menor público foi Juventude x Portuguesa, em 1997, com apenas 55 pessoas. “Eu estava lá entre essas 55 pessoas”, afirmou o visitante. Há também quem se orgulhe de ter sido um dos 183.341 pagantes do jogo Brasil 1 X 0 Paraguai pelas eliminatórias da copa 1970 no Maracanã em 31 de agosto de 1969.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Segundo pesquisa de avaliação e perfil socioeconômico e cultural, realizada pela empresa ADM Museografia e Educação Ltda no início de 2009, o Museu do Futebol foi apontado por 98% dos visitantes como um museu de história, cerca de 70% dos entrevistados disseram que a visita ampliou os seus conhecimentos sobre a história do Brasil e 95% recomendariam a visita mesmo para quem não gosta de futebol. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>A idéia do projeto partiu do então prefeito da cidade de São Paulo, José Serra: “Um museu lúdico, aconchegante, que conta a história do futebol, que mostra o esporte também como um fruto da criação brasileira”, comenta o governador.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Visitantes de todas as partes do Brasil e do mundo, além da imprensa nacional e internacional (Veja, The New York Times, Le Monde, The Guardian, entre outros) já estiveram no Museu e relataram suas impressões sobre este espaço. Quem ainda não visitou, não deve perder a oportunidade de conhecer um pouco mais da história do futebol e do Brasil, interagir com suas instalações, compartilhar com a família as curiosidades que o Museu traz e se emocionar por também fazer parte dessa trajetória. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div><font face=’Verdana’><font size=’2′> <span style=’FONT-SIZE: 11pt’>O Museu do Futebol é uma organização social vinculada à Secretaria de Cultura do Governo do Estado. Sua realização se deu com recursos do próprio Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo – por meio da Secretaria de Esportes e da São Paulo Turismo – a partir do projeto concebido pela Fundação Roberto Marinho em parceria com Telefônica, AmBev, Visanet, Santander e Rede Globo, sob os auspícios da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura.</span></font></font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 11pt’><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></span></div><div style=’BACKGROUND: white; MARGIN: 6pt 0cm 0pt’><strong><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’>Programação</font></span></strong></div><div style=’BACKGROUND: white; MARGIN: 6pt 0cm 0pt’><strong><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: black’><br /><font face=’Verdana’>Aniversário do Museu do Futebol</font></span></strong></div><div style=’BACKGROUND: white; MARGIN: 6pt 0cm 0pt’><strong><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’>Data: 29 de setembro, terça-feira</font></span></strong></div><div style=’BACKGROUND: white; MARGIN: 6pt 0cm 0pt’><strong><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’>ENTRADA GRATUITA</font></span></strong></div><div style=’BACKGROUND: white; MARGIN: 6pt 0cm 0pt’><strong><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’>Local: Praça Charles Miller s/n</font></span></strong></div><div style=’BACKGROUND: white; MARGIN: 6pt 0cm 0pt’><strong><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’>HORÁRIO ESPECIAL: das 10h às 22h (bilheteria até às 21h)</font></span></strong></div><div style=’BACKGROUND: white; MARGIN: 6pt 0cm 0pt’><strong><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’>Site: </font><a target=’_blank’ href=’http://www.museudofutebol.org.br/’><font face=’Verdana’>www.museudofutebol.org.br</font></a></span></strong></div><div style=’BACKGROUND: white; MARGIN: 6pt 0cm 0pt’><strong><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></strong></div><div style=’BACKGROUND: white; MARGIN: 6pt 0cm 0pt’><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: black’><font face=’Verdana’>Da Redação do Sapesp</font></span></div>