<div><font face=’Verdana’ size=’2′>A desorganização e o desrespeito ao torcedor na venda de ingressos e no acesso aos estádios de futebol finalmente entraram na pauta do mundo da bola, pelo menos no estado de São Paulo. A Comissão Gestora de Vendas de Ingressos da Federação Paulista de Futebol (FPF) apresentou nesta quinta-feira, 20, os resultados de um estudo realizado nos estádios paulistas ao longo do primeiro semestre. A iniciativa pretende criar um guia com soluções a serem aplicadas por todos os clubes do estado.<br /><br />"O atual serviço é ruim e ineficiente. Nosso objetivo é criar mecanismos que tornem mais fácil o caminho do torcedor até o estádio. Mais do que tecnologia, o problema é de organização. Queremos fechar o documento e entregar para os clubes com uma lista de prioridades. Até outubro ele estará pronto. A partir de 2010 todos os jogos em São Paulo seguirão os mesmos processos", diz Marco Aurélio Klein, presidente da comissão e professor de marketing esportivo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).<br /><br />A comissão foi criada em agosto do ano passado e neste ano fez um trabalho de campo em cerca de 80 jogos realizados na capital e no interior. Nos estádios do Pacaembu e no Palestra Itália foram instaladas câmeras nos guichês para avaliar o serviço prestado, o que já acontece em bilheterias de cinemas, por exemplo. O levantamento chegou a cinco pontos básicos para criar um sistema eficaz: responsabilidade, organização, ação, gestão e transparência.<br /><br />"O projeto não vai acabar com as filas e com os ingressos falsos. Mas teremos uma fila democrática, na qual o torcedor sabe que será respeitado. Também teremos um esforço para ajudar o torcedor a reconhecer falsificações. Teremos ainda a criação de um disque denúncia para ingressos falsos", pontua Klein.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Fernando Murad</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Meio & Mensagem, 20/08/2009</font> </div>