Redação SAPESP
João Pessoa (PB) – Agora, infelizmente virou moda. Após a covarde cotovelada do técnico Cuca contra o atleta Rentería, do Once Caldas, em uma partida da Copa Santander Libertadores, desta vez o futebol paraibano é que entra para as manchetes policiais de todo o Brasil.
Tudo porque, durante o clássico entre Treze x Botafogo-PB, o técnico botafoguense Maurício Cabedelo perdeu a cabeça após o quarto gol do adversário e partiu para cima do rival. Como se fosse um gladiador das arenas romanas, desferiu uma violenta voadora na cabeça do atacante Vavá, e mesmo sendo contido pelo policiamento, continuou a agredir os oponentes, inclusive o árbitro Jeferson Rafael, atingido com um soco na face.
"É uma vergonha. Não tem outra palavra. Estaremos de olho para ver quais serão as providências da Federação local nesse caso. Na semana passada um treinador deu uma cotovelada na boca de um jogador. Nesta semana uma voadora e soco na face do árbitro. Até quando assistiremos essas lamentáveis cenas sem fazer nada?", indagou Rinaldo José Martorelli, presidente do SAPESP e também da FENAPAF.
Após a agressão ao árbitro da partida, Cabedelo recebeu voz de prisão dos oficiais da Polícia Militar paraibana e seguiu de camburão direto para a delegacia. O Treze venceu o duelo por 4×0 e classificou-se para a decisão do returno do estadual diante do Campinense.
Mais uma vez o Sindicato dos Atletas Profissionais vem a público para lamentar esse fato abominável, mas que infelizmente ainda acontece com frequência em nosso esporte. Um treinador que desfere uma voadora em um atleta, dentro de campo, não tem condições psicológicas para exercer a profissão.
O SAPESP e a FENAPAF (Federação Nacional de Atletas Profissionais) garantem apoio irrestrito aos atletas e colocam-se a disposição dos mesmos para eventuais esclarecimentos sobre seus direitos dentro do campo, principalmente em casos horrorosos como este ocorrido no último domingo.
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