Redação Sapesp
São Paulo (SP) – Se hoje no futebol paulista não existe mais a cultura do afastamento de jogadores isso se deve ao intenso e rigoroso trabalho que o Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo realiza. Não há hoje no Estado a menor possibilidade de retaliação de um clube perante um jogador. O sindicato estará sempre de olho.
Foi o que aconteceu nas últimas semanas nos clubes A.D São Caetano e A.A Ponte Preta. Ambos afastaram atletas e receberam as visitas de Mauro Costa e Osmir Baptista, diretores responsáveis pelas palestras e contato com atletas de todo o estado.
Nesta semana, outro clube paulista equivocadamente afastou atletas do elenco. Trata-se do Grêmio Barueri, que colocou para treinar separado os atletas Ângelo, Sidney, Everton, Alceu, César, Mateus e Ednei.
"Recebemos uma denúncia de que havia ocorrido o afastamento de sete atletas no Grêmio Barueri. Prontamente entramos em ação e não deixamos de defender os interesses dos atletas. Sempre que formos solicitados em casos como esse agiremos de imediato, pois trata-se de descriminação contra a nossa classe", aponta Mauro Costa, ex-zagueiro revelado pelo Palmeiras no início dos anos 80 e que hoje desempenha o papel de comandar ao lado do também ex-atleta Osmir Baptista as reuniões sindicais com os jogadores de todo o estado.
Após a reunião com os atletas, Costa e Baptista reuniram-se com a diretoria do clube, que comprometeu-se a tomar providências o mais breve possível. Mais uma vez valeu a força coletiva de uma entidade de classe, que luta dia e noite pelos direitos trabalhistas de seus associados.