No encontro que aconteceu nesta última sexta-feira no Ministério do Esporte o diretor da Fenapaf Rinaldo Martorelli já na abertura dos trabalhos protestou oficialmente por não haver nenhum representante dos atletas na comissão argumentando que foi o primeiro membro a ser convidado e acabou ficando de fora por manobra política dos clubes e que acreditava estar no caminho certo, pois se incomodava tanto a ponto de os clubes envidarem esforços para não o ter na comissão é porque a categoria tem tido seus direitos defendidos com firmeza e obstinação. Fez questão de registrar a decepção da categoria para com o Ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, por ter cedido a pressão dos clubes.
Encerrou sua intervenção inicial enfatizando que não estava ali presente para legitimar qualquer violação de direito dos atletas, direitos este que foram conquistados arduamente.
Em seguida falou o presidente da comissão José Carlos Brunoro sobre a vontade política existente para as mudanças serem feitas por meio de medida provisória face à necessidade premente de se melhorar o contexto futebolístico brasileiro, buscando-se condições para o saneamento das dívidas com a previdência, criação de mecanismos para novas receitas como a proposta do jogo lotérico Timemania, diferenciando o tratamento segundo a gestão empresarial vinculando a responsabilidade civil dos dirigentes.
Os direitos trabalhistas (hora extra, adicional noturno, folga semanal, etc…) foram apontados como boa parte dos problemas por que passam os clubes, está visão foi prontamente refutada por Martorelli: