NOTÍCIAS

NULL

TST acolhe recurso de Márcio Santos

<p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt; tab-stops: 315.0pt’><strong style=’mso-bidi-font-weight: normal’><font face=’Verdana’ size=’2′>TST restabeleceu a senten&ccedil;a favor&aacute;vel &agrave; M&aacute;rcio Santos e reconheceu a rescis&atilde;o indireta de seu contrato de trabalho com o Santos.</font></strong></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><o:p><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></o:p></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>A Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho restabeleceu a senten&ccedil;a favor&aacute;vel ao zagueiro tetracampe&atilde;o do mundo M&aacute;rcio Santos e reconheceu a rescis&atilde;o indireta de seu contrato de trabalho com o Santos por culpa do clube. O Santos F.C. deixou de depositar o FGTS do jogador por seis meses. Com a decis&atilde;o, est&aacute; restabelecida a condena&ccedil;&atilde;o imposta ao clube paulista de pagar ao zagueiro a multa contratual no valor de R$ 3,5 milh&otilde;es, multa de 40% do FGTS, f&eacute;rias e 13&ordm; sal&aacute;rio proporcionais al&eacute;m de 50% dos sal&aacute;rios devidos a contar de setembro de 2000 a janeiro de 2002. A decis&atilde;o foi un&acirc;nime e o relator do recurso foi o ministro Barros Levenhagen. </font></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><o:p><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></o:p></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>O ministro relator afirmou que a legisla&ccedil;&atilde;o relativa ao trabalho desempenhado pelos atletas profissionais (Lei Pel&eacute; ou 9.615/98) &eacute; clara ao dispor que o atraso no pagamento de sal&aacute;rios ou do FGTS por per&iacute;odo superior a tr&ecirc;s meses &eacute; motivo para o pedido de rescis&atilde;o indireta do contrato de trabalho. O Tribunal Regional do Trabalho de S&atilde;o Paulo (2&ordf; Regi&atilde;o) havia acolhido recurso do Santos, declarando caracterizado o abandono de emprego, por considerar que a falta de dep&oacute;sitos na conta do FGTS por menos de seis meses n&atilde;o poderia justificar a rescis&atilde;o indireta do contrato de trabalho. Al&eacute;m disso, o TRT/SP considerou como fator atenuante a circunst&acirc;ncia de o clube ter regularizado os dep&oacute;sitos antes da primeira audi&ecirc;ncia. </font></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><o:p><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></o:p></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Ao cassar a decis&atilde;o regional, o ministro Levenhagen afirmou que n&atilde;o caberia ao TRT/SP minimizar a falta cometida pelo clube desportivo. &ldquo;A descri&ccedil;&atilde;o sobre as hip&oacute;teses em que se admite a rescis&atilde;o do contrato de atleta profissional por culpa da entidade desportiva empregadora &eacute; clara, n&atilde;o se sujeitando a interpreta&ccedil;&otilde;es que minimizem a gravidade das faltas ali contempladas&rdquo;, afirmou. Para o ministro, o fato de o clube ter regularizado os dep&oacute;sitos antes da primeira audi&ecirc;ncia tamb&eacute;m n&atilde;o afasta o direito do atleta de requerer a rescis&atilde;o indireta. &ldquo;Verificado o atraso por per&iacute;odo igual ou superior a tr&ecirc;s meses, a op&ccedil;&atilde;o de rescindir o contrato ou pedir a corre&ccedil;&atilde;o judicial da irregularidade &eacute; do empregado, n&atilde;o cabendo ao Judici&aacute;rio rejeitar a rescis&atilde;o em prol da regulariza&ccedil;&atilde;o dos dep&oacute;sitos&rdquo;. </font></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><o:p><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></o:p></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>M&aacute;rcio Santos foi contratado pelo time da Vila Belmiro por tempo determinado de dois anos (24/01/2000 a 23/01/2002), com sal&aacute;rio mensal de R$ 30 mil, mas ficou apenas oito meses no clube paulista. O pedido de rescis&atilde;o indireta do contrato de trabalho, feito na a&ccedil;&atilde;o trabalhista, foi apresentado &agrave; 3&ordf; Vara do Trabalho de Santos no dia 27 de setembro de 2000, sob a alega&ccedil;&atilde;o de falta de pagamento de sal&aacute;rio e de dep&oacute;sitos no FGTS. Ao contestar a a&ccedil;&atilde;o, o Santos alegou que foi o zagueiro quem abandonou o emprego, juntando aos autos c&oacute;pia de telegrama para comprovar que M&aacute;rcio Santos n&atilde;o atendeu ao chamado do clube para comparecer &agrave; Vila Belmiro. O valor da causa &eacute; de R$ 4,7 milh&otilde;es. </font></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><o:p><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></o:p></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Em primeira inst&acirc;ncia, a a&ccedil;&atilde;o do jogador foi acolhida parcialmente. A senten&ccedil;a declarou a rescis&atilde;o indireta por culpa do empregador por falta de dep&oacute;sitos regulares na conta vinculada do FGTS mas reconheceu que n&atilde;o houve atraso de sal&aacute;rio. O clube foi condenado a pagar verbas rescis&oacute;rias, metade dos sal&aacute;rios a que o jogador teria direito at&eacute; o fim do contrato, al&eacute;m da multa contratual no valor de R$ 3,5 milh&otilde;es. Foram rejeitados outros pedidos, como indeniza&ccedil;&atilde;o por dano moral, por exemplo. M&aacute;rcio Santos alegou que foi &ldquo;atacado em sua moral por pessoas ligadas &agrave; dire&ccedil;&atilde;o do clube&rdquo;. </font></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><o:p><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></o:p></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Ambas as partes recorreram da senten&ccedil;a. O TRT/SP acolheu recurso do Santos F.C. e rejeitou o do jogador, apontando a caracteriza&ccedil;&atilde;o de abandono de emprego, por considerar que a falta de dep&oacute;sitos do FGTS por menos de seis meses n&atilde;o era motivo suficiente para ensejar o pedido de rescis&atilde;o indireta do contrato de trabalho. Com isso, o TRT/SP inverteu a condena&ccedil;&atilde;o relativa &agrave; multa contratual, determinando que M&aacute;rcio Santos pagasse ao Santos a quantia de R$ 3,5 milh&otilde;es. Ao cassar a decis&atilde;o que apontou a ocorr&ecirc;ncia de abandono de emprego, o ministro Levenhagen afirmou que o ajuizamento do pedido de rescis&atilde;o indireta foi um sinal evidente de que o empregado n&atilde;o teve essa inten&ccedil;&atilde;o. </font></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><o:p><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></o:p></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>’O abandono de emprego n&atilde;o se caracteriza quando o empregado deixa de prestar servi&ccedil;os para utilizar-se da faculdade legal de postular a rescis&atilde;o indireta do contrato de trabalho em face do n&atilde;o cumprimento, pelo empregador, das obriga&ccedil;&otilde;es pactuadas. O ajuizamento do pedido de rescis&atilde;o indireta, deixa evidente a inten&ccedil;&atilde;o do trabalhador em n&atilde;o abandonar o emprego, mas sim de exigir, mediante a busca da tutela jurisdicional, a cess&atilde;o do v&iacute;nculo empregat&iacute;cio&rdquo;, concluiu o ministro Barros Levenhagen. (RR 92939/2003) </font></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><o:p><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></o:p></p><p class=’MsoNormal’ style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>09/09/2004</font></p>

Compartilhar:

+ NOTÍCIAS

Institucional

WhatsApp Image 2025-06-16 at 20.06.42

Martorelli se reúne com novo presidente da CBF, Samir Xaud

Institucional

WhatsApp Image 2025-06-15 at 17.49.11

Sindicato de Atletas SP participa de reunião com presidente da FIFA, Gianni Infantino

Social

WhatsApp Image 2025-04-23 at 16.10.37 (1)

Sindicato de Atletas SP recebe visita de representantes do projeto social Meninas em Campo