Os representantes da Associação de Comércio e Cultura Brasil – Irã Mohammad Tabatabaei -presidente, e Hajji Nematollah – diretor, estiveram na sede do Sapesp reunidos com os diretores Rinaldo Martorelli e Luis Eduardo Pinella, ocasião em que procuraram conhecer melhor os aspectos que envolvem o esporte brasileiro.
Este trabalho faz parte de um projeto de massificação do futebol naquele país que é apoiado pelo governo local.
" O futebol é tão popular no Irã que quando o país se classificou para a Copa do Mundo de 1998 nossos governantes permitiram que fossem feitas manisfetações nas ruas até com a participação das mulheres, atitude quase impraticável anteriormente, pois vivemos num regime muçulmano, dominante no país" declarou Nematollah.
A troca de informações e explanações foram feitas em todos os níveis, desde como formar atletas, até como fazer para que jogadores brasileiros possam resistir aos costumes locais, caso venham a atuar por lá, como deve se compor uma equipe técnica que possa a vir trabalhar naquele país, as diferentes culturas, etc
"Uma das preocupações dos nossos governantes é evitar o que vem acontecendo atualmente que é o fato de alguns atravessadores quererem levar jogadores de forma totalmente irregular e acabam criando sérios problemas não só para nosso governo, mas como também para o jogador, queremos evitar isto, conhecendo a melhor maneira de contrataros um futebolista, por isso estamos aqui no sindicato, que sabemos preza por demais a carreira do atleta", completou o presidente Tabatabaei.
Disseram ainda que a média de público nos jogos do campeonato iraniano é de cinqüenta mil pagantes, informação que demonstra a importãncia deste esporte naquelas terras e que tem de ser melhor trabalhado porque querem em um breve espaço de tempo se equiparar à Coréia e Japão.