Os sindicatos de representação de jogadores de futebol de nove países da Europa, todos eles membros da FIFPro (Federação Internacional de Futebolistas Profissionais) revolveram aderir a uma causa iniciada pelo sindicato da Dinamarca contra a federação de seu país, questionando o sistema de transferências de atletas da Fifa. O processo, apresentado pelo sindicato de jogadores dinamarquês, põe em dúvida a legalidade dos pagamentos de compensação aos clubes com base no direito de formação, inclusive após o término do contrato do jogador.
Os sindicatos de jogadores acham que "estas normas estão em conflito com o Tratado da União Européia, com relação à livre circulação dentro da mesma, e favorecem a concorrência desleal, situação que já aconteceu com o regulamento anterior da Fifa, prévio à Lei Bosman". Além disso, a demanda questiona se a autoridade para estabelecer normas com relação ao mercado de trabalho do futebol compete a clubes, jogadores e suas organizações, como ocorre nos mercados de trabalho dos demais setores, ou se cabe às federações nacionais de futebol, à Fifa e à Uefa.
Os sindicatos de Noruega, Suécia, Finlândia, Alemanha, Holanda, França, Irlanda, Escócia e Bélgica se somaram a Dinamarca nesta causa.
Da redação.