Os recentes episódios de agressão entre jogadores de futebol durante os treinos expuseram o quão conturbado é o ambiente de trabalho no dia-a-dia de um clube. Ao colocar muitas estrelas para trabalharem juntas, o coletivo acaba sendo ignorado e as pretensões individuais são externadas, muitas vezes por meio de atos hostis contra companheiros do próprio time.
Segundo a socióloga Fátima Fernandes, a falta de espírito de grupo, aliada ao despreparo emocional de muitos jogadores com situações negativas para eles, como a condição do banco de reservas, acaba por gerar comportamentos violentos.