NOTÍCIAS

NULL

Basquete do Brasil vira fornecedor do Oriente Médio

<div><font face=’Verdana’ size=’2′>O basquete brasileiro est&aacute; ganhando um novo e promissor mercado: o Oriente M&eacute;dio.<br />&Eacute; para l&aacute; que j&aacute; seguiram o ala Ded&eacute;, campe&atilde;o do Pan-03 com a sele&ccedil;&atilde;o, o piv&ocirc; Adriano Machado, ex-Boston College (Chile), e o ala-armador Eduardo Caviglia, que atuou no basquete universit&aacute;rio dos EUA.<br />Mais destaque conseguiu o treinador Adriano Geraldes, que, ironicamente, deixou o comando da Hebraica e assumiu a sele&ccedil;&atilde;o juvenil do L&iacute;bano. O time disputar&aacute; o Mundial da categoria em julho, na S&eacute;rvia.<br />&quot;Procuramos brasileiros com ascend&ecirc;ncia s&iacute;ria ou libanesa para encaix&aacute;-los nos clubes daqui sem necessidade de usar vaga de estrangeiro&quot;, contou &agrave; Folha, por telefone, Gerard Artinian, tamb&eacute;m respons&aacute;vel pela contrata&ccedil;&atilde;o do treinador.<br />A ida de Geraldes foi s&uacute;bita. Ele conheceu Artinian em 2006, quando o agente esteve no Brasil &agrave; ca&ccedil;a de jogadores.<br />No fim da primeira fase do Paulista, o t&eacute;cnico recebeu o convite. Teve menos de duas semanas para decidir. Agora comanda o time, que, como prepara&ccedil;&atilde;o, joga a segunda divis&atilde;o do Campeonato Liban&ecirc;s.<br />&quot;A federa&ccedil;&atilde;o me pediu para encontrar um substituto para Paul Coughter. Gostei do curr&iacute;culo do Adriano e o convidei&quot;, conta Artinian, referindo-se ao norte-americano, que dirigiu a equipe adulta no Mundial-06.<br />Geraldes seguiu para o L&iacute;bano, mas ainda se assusta com a chance de novos conflitos com Israel, que promoveu v&aacute;rios bombardeios ao pa&iacute;s vizinho em retalia&ccedil;&atilde;o a a&ccedil;&otilde;es do grupo terrorista liban&ecirc;s Hizbollah.<br />&quot;No dia 14, foi anivers&aacute;rio da morte do primeiro-ministro [Rafik Hariri, cujo assassinato, em 2005, foi atribu&iacute;do &agrave; S&iacute;ria]. Ouvi um grande estrondo de madrugada. Corri para a janela, achando que podia ser bomba. Mas era s&oacute; um trov&atilde;o.&quot;<br />No ano passado, a sele&ccedil;&atilde;o adulta passou por apuros. O elenco fugiu de &ocirc;nibus para poder treinar para o Mundial do Jap&atilde;o, em agosto. Os avi&otilde;es n&atilde;o estavam decolando em Beirute devido aos ataques a&eacute;reos.<br />Agora, sem muita expectativa no Mundial juvenil, o L&iacute;bano espera ficar entre os 12 primeiros. Se for al&eacute;m disso, Adriano ir&aacute; se credencia a assumir o time principal, cujo posto est&aacute; vago. &quot;A decis&atilde;o sobre esse assunto ser&aacute; tomada ap&oacute;s o Mundial juvenil, que &eacute; a prioridade por enquanto&quot;, diz Artinian.<br />Desvalorizado pela m&aacute; campanha no Mundial-06 -19&ordm; lugar, a pior do pa&iacute;s na competi&ccedil;&atilde;o-, o Brasil atrai mais a cobi&ccedil;a s&iacute;rio-libanesa do que a rival Argentina, campe&atilde; ol&iacute;mpica e tamb&eacute;m recheada de jogadores com ascend&ecirc;ncia &aacute;rabe.<br />&quot;O Brasil n&atilde;o tem ido bem como conjunto nos torneios internacionais, mas possui mais valores individuais do que os argentinos&quot;, acredita o agente.<br />Gra&ccedil;as a essa cren&ccedil;a, as portas se abriram para Ded&eacute; e Caviglia atuarem pelo Al-Jalaa, um dos maiores clubes da S&iacute;ria. J&aacute; Adriano Machado foi ao L&iacute;bano refor&ccedil;ar o Riyadi Beirute.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Adalberto Leister Filho<br />Folha de S. Paulo, 24/02/2007</font></div>

Compartilhar:

+ NOTÍCIAS

Social

WhatsApp Image 2025-04-23 at 16.10.37 (1)

Sindicato de Atletas SP recebe visita de representantes do projeto social Meninas em Campo

Institucional

CONVITE-A4-INDIVIDUAL

Premiação A4

Institucional

B81A5860 copiar

Sindicato abre 45 vagas de trabalho para atletas acima de 23 anos e anuncia premiação da Bezinha