<div><span style=’COLOR: black’>O Brasil, a exemplo do que acontece há décadas no futebol, se firmou nas últimas temporadas como exportador de jogadores de vôlei, com 348 deles atuando fora e que seriam suficientes para formar 58 equipes.</span><span style=’COLOR: black’><br /><br />A Espanha é o principal mercado dos brasileiros, com 77 jogadores – 40 mulheres e 37 homens -, segundo números da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).<br /><br />Em seguida aparecem os clubes portugueses, em cujos campeonatos de vôlei atuam 68 brasileiros, 27 mulheres e 41 homens.<br /><br />A Itália, o "sonho europeu" para os que jogam vôlei no Brasil, tem 16 mulheres e 36 homens brasileiros atuando no esporte.<br /><br />Outros mercados menos atraentes também voltaram suas atenções para os brasileiros: há um jogador de vôlei brasileiro no Kuwait, assim como na Eslovênia, na Croácia, no Chipre e na Polônia, dois na Eslováquia, na Áustria e na Dinamarca, além de sete no Catar.<br /><br />Na América Latina, cinco brasileiros atuam em equipes de Porto Rico, enquanto duas mulheres e 15 homens brasileiros disputam os torneios de vôlei na Argentina.<br /><br /></span></div><div><span style=’COLOR: black’>Dos doze jogadores que conquistaram na semana passada o Campeonato Mundial de vôlei masculino pela segunda vez consecutiva, apenas Samuel joga no Brasil.</span><span style=’COLOR: black’><br /><br />Da seleção feminina, medalha de prata no Campeonato Mundial de vôlei feminino, cinco jogam no exterior.<br /><br />"Não podemos impedir que os jogadores saiam do país para buscar campeonatos mais fortes e salários mais altos. Como acontece no futebol, os jogadores saem para buscar o melhor do vôlei no planeta", disse o superintendente da CBV, Marcelo Wangler.<br /><br />Clubes europeus chegam a pagar até o equivalente a US$ 650 mil de salário para contratar um jogador brasileiro, além de outras ofertas como casa, automóvel e até passagens de graça durante o ano para ele<br />e seus parentes. </span></div><div><span style=’COLOR: black’> </span></div><div><span style=’COLOR: black’>Agência EFE, 10/12/2006</span></div>