NOTÍCIAS

NULL

Direito de imagem faz parte do salário de jogador

<div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>O pagamento referente a direito de imagem e ajuda de custo, quando pagas mensalmente ao atleta profissional independentemente de comprova&ccedil;&atilde;o de despesa ou de efetivo uso da imagem, integram o sal&aacute;rio do jogador. O entendimento &eacute; da 6&ordf; Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que negou recurso ajuizado pelo Sport Clube Ulbra, do Rio Grande do Sul, e o condenou a reconhecer as parcelas pagas a um ex-jogador como parte da sua remunera&ccedil;&atilde;o.</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>O atleta assinou contrato com o clube ga&uacute;cho para jogar futebol no per&iacute;odo de 23 de junho de 2004 a 31 de dezembro do mesmo ano. De acordo com o processo, recebia mensalmente R$ 2,5 mil &mdash; R$ 1 mil a t&iacute;tulo de sal&aacute;rio, R$ 650 com a rubrica &ldquo;ajuda de custo&rdquo; e mais R$ 650 para pagamento do &ldquo;uso de imagem&rdquo;, al&eacute;m de receber por conta do contrato de trabalho, moradia e refei&ccedil;&atilde;o custeados pelo clube.</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>Em novembro de 2004 &mdash; um m&ecirc;s antes do previsto &mdash;, o Ulbra rescindiu o contrato de forma unilateral. Por esse motivo, o jogador recorreu &agrave; Justi&ccedil;a. Solicitou o reconhecimento da natureza salarial das parcelas pela imagem e ajuda de custo, al&eacute;m de FGTS e multa pela rescis&atilde;o antecipada, denominada &ldquo;cl&aacute;usula penal&rdquo;.</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>Em sua defesa, o clube disse que a rescis&atilde;o do contrato foi efetivada por</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>m&uacute;tuo consentimento, sem trazer preju&iacute;zos ao atleta, que logo ap&oacute;s j&aacute;</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>havia assinado contrato com outro clube de futebol. Alegou a exist&ecirc;ncia de acordo coletivo de trabalho firmado com o Sindicato dos Atletas</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>Profissionais de Estado do Rio Grande do Sul, com expressa previs&atilde;o quanto &agrave; natureza das parcelas relativas ao direito de imagem e ajuda de custo. Disse que n&atilde;o poderiam ter natureza salarial, pois eram desvinculadas da atividade laborativa do jogador. Os argumentos n&atilde;o foram aceitos.</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>A decis&atilde;o de primeira inst&acirc;ncia foi favor&aacute;vel ao atleta. Para os julgadores, ficou evidente a natureza salarial das parcelas discutidas, porque ambas eram pagas regularmente ao jogador, ndependentemente de comprova&ccedil;&atilde;o de gastos ou do efetivo uso da imagem. A empresa foi condenada a pagar pelo pagamento relativo &agrave; cl&aacute;usula penal por causa do rompimento unilateral do contrato e as diferen&ccedil;as de FGTS solicitadas.</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>A empresa recorreu da decis&atilde;o. O Tribunal Regional do Trabalho da 4&ordf;</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>Regi&atilde;o (RS) negou o recurso quanto &agrave; natureza das parcelas, mantendo</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>intacta a senten&ccedil;a, mas absolveu o clube do pagamento da multa prevista na cl&aacute;usula penal. Segundo o ac&oacute;rd&atilde;o do TRT, esta apenas prev&ecirc; o pagamento no caso de rescis&atilde;o antecipada por iniciativa do atleta.</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>O Sport Clube recorreu, sem sucesso, ao TST. O relator, juiz convocado</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>Jos&eacute; Ronald Cavalcante Soares, ao analisar o Agravo de Instrumento,</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>destacou que o TRT, examinando os fatos e as provas existentes nos autos, constatou que as parcelas estavam sendo descaracterizadas pelo empregador, configurando aut&ecirc;ntica remunera&ccedil;&atilde;o. O clube de futebol n&atilde;o conseguiu demonstrar diverg&ecirc;ncia de teses ou viola&ccedil;&atilde;o de lei aptas ao provimento do apelo.</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>AIRR-1.770/2004-201-04-40.7</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><span style=’FONT-SIZE: 12pt’>Revista Consultor Jur&iacute;dico, 16/05/2007</span></font></div>

Compartilhar:

+ NOTÍCIAS

Social

WhatsApp Image 2025-04-23 at 16.10.37 (1)

Sindicato de Atletas SP recebe visita de representantes do projeto social Meninas em Campo

Institucional

CONVITE-A4-INDIVIDUAL

Premiação A4

Institucional

B81A5860 copiar

Sindicato abre 45 vagas de trabalho para atletas acima de 23 anos e anuncia premiação da Bezinha