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Decisão no caso Webster é um novo marco na relação clube e atleta

<div><font face=’Verdana’ size=’2′>A C&acirc;mara de Resolu&ccedil;&atilde;o de Lit&iacute;gios da FIFA (CRL) deu uma decis&atilde;o no lit&iacute;gio entre Andy Webster e seu antigo clube Heart of Midlothian. Andy Webster &eacute; o primeiro jogador a invocar com sucesso o Artigo 17 do Regulamento de Transfer&ecirc;ncia da FIFA e cancelar o seu contrato ao deixar o Heart of Midlothian. O Artigo 17 permite aos jogadores cancelar seu contrato ap&oacute;s um determinado &quot;per&iacute;odo protegido&quot;. Para jogadores abaixo de 28 anos, o per&iacute;odo protegido &eacute; de tr&ecirc;s anos de um contrato; para aqueles com 28 anos ou mais, ao assinar o contrato, o per&iacute;odo protegido &eacute; de 2 anos.&nbsp;&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O Artigo 17 foi introduzido pela primeira vez em setembro de 2001, ap&oacute;s crescentes preocupa&ccedil;&otilde;es da Comiss&atilde;o Europ&eacute;ia (CE) com o fato de que o sistema existente de transfer&ecirc;ncia de jogadores proibia a livre movimenta&ccedil;&atilde;o contratual gozada por trabalhadores de outras categorias na Uni&atilde;o Europ&eacute;ia. A FIFPro representando os direitos de todos os futebolistas da Europa, argumentou com sucesso que os jogadores de futebol eram um caso especial e trabalhou em conjunto com a FIFA e com a CE para elaborar um sistema atualizado que estabelecesse um equil&iacute;brio entre estabilidade contratual e livre movimenta&ccedil;&atilde;o para o jogador. Como resultado dessas discuss&otilde;es, em 2001 o Artigo 17 foi introduzido no Regulamento de Situa&ccedil;&atilde;o e Transfer&ecirc;ncia de Jogadores, da FIFA. </font><font face=’Verdana’ size=’2′>O lit&iacute;gio surgiu quando, em maio de 2006, Webster cancelou seu contrato ap&oacute;s ser afastado da equipe porque n&atilde;o concordou em prorrogar o seu contrato. Como o seu contrato ainda tinha um ano de validade, possivelmente Webster teria que fazer um pagamento pelo cancelamento do contrato.&nbsp;</font><font face=’Verdana’ size=’2′>O Painel da CRL concordou com um acordo para o pagamento de &pound;625.000 ao Hearts. Isso era bem menos do que a reivindica&ccedil;&atilde;o de &pound;5 milh&otilde;es do Hearts, embora fosse mais do que o valor residual do seu contrato. Essa &eacute; uma das raz&otilde;es pelas quais Webster est&aacute; analisando se entra com recurso contra essa decis&atilde;o.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Andy Webster comenta: &quot;Quando um futebolista &eacute; impedido de fazer o que ele mais gosta, ou seja, jogar, naturalmente ele procurar&aacute; uma solu&ccedil;&atilde;o para a situa&ccedil;&atilde;o. Agora que foi dada uma decis&atilde;o, posso concentrar-me novamente em jogar futebol. Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer ao sindicato mundial dos Jogadores, a FIFPro e Fraser Wishart, que me apoiaram e me aconselharam de forma a tornar poss&iacute;vel esse resultado. Tamb&eacute;m espero que isso beneficie outros jogadores que estejam em uma situa&ccedil;&atilde;o similar a que eu estava no Hearts.&quot;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Parte do lit&iacute;gio Webster/Hearts foi sobre se Webster havia notificado o Hearts dentro do prazo estipulado, mas isso &eacute; um caso de interpreta&ccedil;&atilde;o. As regras e regulamentos da FIFA estabelecem que deve ser feita uma notifica&ccedil;&atilde;o formal dentro de 15 dias do &uacute;ltimo jogo da temporada. O &uacute;ltimo jogo do Hearts na temporada de 2005/06 foi a Final da Copa da Esc&oacute;cia. Webster deu notifica&ccedil;&atilde;o formal dentro dos 15 dias desse jogo. Contudo, o Hearts argumenta que o &uacute;ltimo jogo da liga na temporada deve ser reconhecido como o &uacute;ltimo jogo. Como a Final da Copa da Esc&oacute;cia &eacute;, h&aacute; mais de 100 anos, o jogo de encerramento da temporada de futebol da Esc&oacute;cia, &eacute; razo&aacute;vel concluir que Webster agiu dentro do prazo exigido.&nbsp;</font><font face=’Verdana’ size=’2′>A CRL teve um parecer diferente, mas como as regras n&atilde;o s&atilde;o muito claras, a CRL limitou a san&ccedil;&atilde;o disciplinar a suspens&atilde;o por dois jogos oficiais na pr&oacute;xima temporada. Esta &eacute; outra raz&atilde;o pela qual Webster est&aacute; considerando a op&ccedil;&atilde;o de entrar com recurso contra a decis&atilde;o. &nbsp;O mais importante &eacute; o fato de que a CRL levou em conta a m&eacute;dia do valor residual do contrato do Heart e o sal&aacute;rio do primeiro ano do novo contrato com o Wigan e multiplicou isso por 1,5. Em suas delibera&ccedil;&otilde;es, a CRL desconsiderou uma oferta oficial feita por um clube ingl&ecirc;s para o jogador, que foi apresentada como prova pelo Hearts of Midlothian. A CRL tamb&eacute;m n&atilde;o achou justific&aacute;vel a inclus&atilde;o de despesas legais, honor&aacute;rios de agente ou preju&iacute;zo comercial. &Eacute; l&oacute;gico n&atilde;o considerar o novo contrato j&aacute; que o novo contrato foi assinado somente ap&oacute;s o antigo contrato ter sido cancelado. N&atilde;o havia nenhuma rela&ccedil;&atilde;o entre o cancelamento do contrato do jogador com o Hearts e seu contrato com o novo clube. Tamb&eacute;m n&atilde;o havia nenhuma raz&atilde;o satisfat&oacute;ria para multiplicar o resultado usando um coeficiente de 1,5. Nesse caso, o coeficiente de 1 teria sido suficiente. Na verdade, foi o Hearts que induziu &agrave; quebra do contrato, o que poderia ser uma raz&atilde;o para reduzir a compensa&ccedil;&atilde;o. </font><font face=’Verdana’ size=’2′>As perguntas abaixo ficaram sem resposta e poderiam ser feitas ao Tribunal de Arbitragem do Esporte (CAS):</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>1) &nbsp;&nbsp;&nbsp; O novo contrato deve ser levado em conta mesmo no caso de ter sido assinado ap&oacute;s o antigo contrato ter sido cancelado?</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>2) &nbsp;&nbsp;&nbsp; A notifica&ccedil;&atilde;o de 15 dias deve come&ccedil;ar ap&oacute;s o &uacute;ltimo jogo da competi&ccedil;&atilde;o da liga do clube ou ap&oacute;s o &uacute;ltimo jogo da temporada (ex.: final da copa)?</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>3) &nbsp;&nbsp;&nbsp; Pode um jogador ser acusado de cancelar seu contrato quando o presidente do seu clube o proibiu de jogar enquanto ele n&atilde;o renovasse seu contrato?</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Esses tr&ecirc;s pontos seriam a base de qualquer recurso submetido ao CAS para decis&atilde;o.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Tony Higgins, o representante da FIFPro que ir&aacute; presidir a confer&ecirc;ncia de m&iacute;dia em Glasgow, comentou: &quot;Essa decis&atilde;o ser&aacute; de grande interesse para o mundo do futebol e ter&aacute; que ser reconhecida por todos os clubes, jogadores, agentes, associa&ccedil;&otilde;es nacionais e confedera&ccedil;&otilde;es como uma parte oficial dos direitos dos jogadores estabelecidos pelo &oacute;rg&atilde;o mundial regulat&oacute;rio do futebol, a FIFA.&quot;</font></div><div></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Fraser Wishart, Secret&aacute;rio Geral da SPFA (Associa&ccedil;&atilde;o dos Futebolistas Profissionais da Esc&oacute;cia), comenta: &quot;Os futebolistas t&ecirc;m direito &agrave; mesma liberdade de movimentos e direitos contratuais como qualquer outro funcion&aacute;rio na Uni&atilde;o Europ&eacute;ia ou no mercado global. Acredito que esta decis&atilde;o se tornar&aacute; um marco que possibilitar&aacute; maior liberdade de emprego para muitos jogadores. &Eacute; importante apontar que, no caso em tela, a motiva&ccedil;&atilde;o de Andy Webster para rescindir seu contrato foi que ele n&atilde;o estava tendo uma oportunidade regular de jogar futebol e, portanto, ele meramente exerceu seu direito dentro do contexto dos regulamentos da FIFA, para poder prosseguir com sua carreira e voltar para o campo.&quot;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><strong><font face=’Verdana’ size=’2′>Quem somos</font></strong></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>A FIFPro &eacute; a organiza&ccedil;&atilde;o mundial que representa todos os jogadores profissionais. Atualmente, 42 associa&ccedil;&otilde;es nacionais de jogadores s&atilde;o membros da FIFPro. Neste site voc&ecirc; encontrar&aacute; not&iacute;cias da diretoria da FIFPro, not&iacute;cias de associa&ccedil;&otilde;es afiliadas que tenham relev&acirc;ncia internacional e not&iacute;cias relevantes das organiza&ccedil;&otilde;es pertinentes.</font></div><div><strong><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></strong></div><div><strong><font face=’Verdana’ size=’2′>Miss&atilde;o</font></strong></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>. A FIFPro ap&oacute;ia os jogadores</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>. A FIFPro &eacute; a voz coletiva exclusiva e internacional dos futebolistas profissionais em todo o mundo. </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>. 42 pa&iacute;ses membros da FIFPro.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Da Reda&ccedil;&atilde;o do Sapesp (Fonte site FIFPro)</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div>

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