<p style=’margin-bottom: 0cm;’>A UEFA continua a defender uma politica de "tolerância zero" para com o racismo e a intolerância, dentro e fora das quatro linhas.</p><p style=’margin-bottom: 0cm;’><br /></p><p style=’margin-bottom: 0cm;’><strong>Assumir as responsabilidades</strong></p><p style=’margin-bottom: 0cm;’>Após uma reunião do Comité Executivo, que ocorreu no final da semana passada em Heerenveen, o presidente da UEFA, Michel Platini, e o Secretário-Geral, David Taylor, uniram esforços para condenar o racismo e prometeram que o organismo que gere o futebol europeu vai assumir as suas responsabilidades perante este flagelo. "Existem adeptos que queremos ver longe dos estádios", declarou Platini. "Mostrei claramente aquilo que penso. Vamos ser intransigentes e aplicaremos uma política de tolerância zero. Podem contar conosco".</p><p style=’margin-bottom: 0cm;’><br /></p><p style=’margin-bottom: 0cm;’><strong>Mostrar união</strong></p><p style=’margin-bottom: 0cm;’>Para este sábado está prevista mais uma demonstração de união na luta contra o racismo, que vai ter lugar no Euroborg de Groningen, antes do início da final do Campeonato da Europa de Sub-21, entre a Holanda e a Sérvia. Os jogadores de ambas as equipas vão usar camisetas da campanha "Unidos contra o Racismo" durante o aquecimento e depois será tirada uma fotografia em que estarão os dois capitães da equipe, os dois treinadores, Foppe de Haan e Miroslav Miroslav Djukić, o Presidente Platini, o líder da Federação Holandesa de Futebol, Mathieu Sprengers, o representante da Federação Sérvia de Futebol, Zvezdan Terzić, o Secretário do Sindicato de Jogadores FIFPro, Theo van Seggelen, e o embaixador do Europeu de Sub-21, Frank de Boer. "A UEFA opõe-se frontalmente ao racismo e está a fazer tudo para que o mesmo possa ser erradicado do futebol", garantiu David Taylor.</p><p style=’margin-bottom: 0cm;’><br /></p><p style=’margin-bottom: 0cm;’><strong>Diplomacia conjunta</strong></p><p style=’margin-bottom: 0cm;’>Um outro assunto que está a motivar um forte esforço diplomático da UEFA, em conjunto com federações de outras modalidades, é o Relatório Independente do Desporto Europeu, um documento que foi recebido, com um sentimento de grande desilusão pela UEFA e pelas restantes confederações desportivas. A UEFA uniu esforços com os organismos responsáveis pelo basquetebol, handebol, voleibol e hóquei no gelo, para pedir uma orientação clara a favor do deporto, quanto a elaboração de uma política e enquadramento legal das atividades desportivas na Europa.</p><p style=’margin-bottom: 0cm;’><br /></p><p style=’margin-bottom: 0cm;’><strong>Especificidade do desporto</strong></p><p style=’margin-bottom: 0cm;’>"Os desportos coletivos têm uma opinião unânime, que foi reiterada pelo Comité Olímpico Internacional, ou seja, todos pensam que o documento apresentado não vai de encontro às nossas expectativas", afirmou William Gaillard, diretor do Departamento de Comunicação e Relações Públicas da UEFA. "Prometeram-nos algumas determinações legais que não estão contempladas neste documento. A especificidade do desporto foi pouco tida em conta. Nas próximas semanas iremos reunir com os responsáveis da Comissão Europeia para discutir este assunto. Vamos fazer tudo o que é possível, em conjunto com as outras modalidades e com o Comité Olímpico Internacional, para que a versão final do documento tome em conta a especificidade do desporto".</p><p style=’margin-bottom: 0cm;’>Por Mark Chaplin </p><p style=’margin-bottom: 0cm;’>Uefa.com, 23/06/2007</p>