<div><font face=’Verdana’ size=’2′>A relação entre a imprensa e os personagens principais do esporte (atletas, treinadores, dirigentes…) sempre foi repleta de histórias de “amor e ódio”. Alguns profissionais do esporte são taxados de mal-humorados com os jornalistas, mas será que a culpa é só deles? O quanto não irrita ser obrigado a responder sempre as mesmas coisas ao fim das partidas ou nas semanas de treinamento.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Criatividade e uma percepção diferenciada podem ser fatores que irão transformar o repórter comum em um com destaque na mídia. Mas para começar, evitar perguntas com respostas óbvias e subjetivas já pode ser um bom caminho.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>No estádio Olímpico aconteceu um bom exemplo do que a imprensa jamais deve fazer. Um jovem repórter conseguiu se antecipar aos companheiros de imprensa e chegou antes ao ex-técnico e comentarista esportivo, João Saldanha e perguntou sobre a qualidade do gramado. A resposta de Saldanha foi: “Ainda não experimentei”.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Durante sua passagem pelo Santos, Edmundo foi muito cobrado pela falta de resultados. Após uma derrota na Vila Belmiro, o atacante foi cercado pela imprensa e uma repórter de uma rádio local perguntou ao atleta se ele estava chateado com o resultado. Todos os microfones foram para em direção a boca de Edmundo e a resposta foi: “Lógico que não. A gente treina a semana inteira para perder mesmo”.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Oscar Bernardi, ex-zagueiro do São Paulo e da seleção brasileira foi questionado certa vez sobre “por que os jogadores de futebol dão sempre as mesmas respostas?”. “Porque todas as perguntas são sempre as mesmas”, respondeu o ex-jogador.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Outro ponto que deve ser evitado a todo custo, é aquela pergunta feita com o intuito de mostrar ao ouvinte ou telespectador que o repórter entende do assunto. Alguns exemplos:</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>“Vocês perderam porque jogaram sem quatro titulares, não é mesmo?”.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>“O time foi mal por causa da falta de treinamento físico durante a semana, com os seguidos jogos, não é verdade?”.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Uma resposta contrária a afirmação do jornalista pode ter um efeito “catastrófico” na transmissão. O entrevistado pode se sentir ofendido e responder de maneira abrupta.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>As perguntas bem humoradas também devem ser feitas de maneira muito cuidadosa. O esporte tem “cheiro” de festa, mas é preciso estabelecer o momento certo, que certamente não é aquele em que um time sai de campo derrotado, por exemplo.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Uma valiosa dica para minimizar os erros durante as entrevistas é treinar a primeira pergunta ou se preparar sobre assuntos específicos. Ter uma segunda pergunta “engatilhada” também pode ajudar bastante em um bom relacionamento entre imprensa e esportistas.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Equipe Cidade do Futebol</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Bibliografia</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>MARQUES, José Nello. Perguntar Ofende! Perguntas Cretinas que Jornalistas não Podem Fazer (Mas Fazem), Editora Disal, 2003.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Vários Autores. Jornalismo é… Editora Xenon, 1998.</font> </div>