NOTÍCIAS

NULL

Só 1 em cada 10 que emigram alcança a elite

<div><font face=’Verdana’ size=’2′>Completados dez anos da Lei Pel&eacute; nesta semana, Robinho, Kak&aacute; e Ronaldinho s&atilde;o as caras vis&iacute;veis da debandada brasileira para o exterior. Mas n&atilde;o ilustram o caso t&iacute;pico de atleta que deixa o pa&iacute;s. A maioria n&atilde;o se </font><font face=’Verdana’ size=’2′>destina &agrave; elite do futebol mundial, mas &agrave; sua periferia.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Levantamento da Folha mostra que aproximadamente um em cada dez atletas origin&aacute;rios do Brasil transferiu-se para a primeira divis&atilde;o das dez </font><font face=’Verdana’ size=’2′>principais ligas do Mundo.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Ou seja, 90% deles passam ao largo das cobi&ccedil;adas s&eacute;ries A de Alemanha, </font><font face=’Verdana’ size=’2′>Espanha, Fran&ccedil;a, Holanda, Inglaterra, It&aacute;lia, Portugal, Argentina, Jap&atilde;o e </font><font face=’Verdana’ size=’2′>M&eacute;xico. Ou onde se concentram dinheiro e/ou holofotes.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Segundo a CBF, em 2007 1.245 jogadores deixaram o pa&iacute;s, mais que o dobro do que os 556 jogadores que sa&iacute;ram em 1997, &uacute;ltimo ano antes da Lei Pel&eacute;.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O site da entidade, por&eacute;m, est&aacute; desatualizado e divulga o destino de </font><font face=’Verdana’ size=’2′>apenas 1.085 dessas transfer&ecirc;ncias, as realizadas at&eacute; 18 de novembro. O </font><font face=’Verdana’ size=’2′>levantamento usa esse n&uacute;mero.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Empres&aacute;rios e cartolas dizem que, pelo menos em parte, a lei tem rela&ccedil;&atilde;o </font><font face=’Verdana’ size=’2′>direta com a debandada dos atletas. Citam a facilidade de os jogadores </font><font face=’Verdana’ size=’2′>poderem aceitar propostas, sem ter de negociar com clubes.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&quot;Desses mil e poucos, foram uns 900 que sa&iacute;ram sem pagar cl&aacute;usula penal, nada. N&atilde;o tinham rela&ccedil;&atilde;o com clube. Com o futebol mais globalizado, e livre, o jogador pode aceitar oferta em qualquer lugar. N&atilde;o est&aacute; preso a times pequenos&quot;, analisa o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Agentes de Futebol, L&eacute;o Rabello.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>A abertura de novos mercados &eacute; outra explica&ccedil;&atilde;o dada pelo vice-presidente de futebol do Flamengo, Kl&eacute;ber Leite. &quot;Surgiram lugares, como o Leste Europeu e o Jap&atilde;o, que n&atilde;o estavam no mapa antes&quot;, lembra o cartola.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>De fato, em 2007, o Jap&atilde;o importou 57 atletas, n&uacute;mero que supera ligas </font><font face=’Verdana’ size=’2′>tradicionais como It&aacute;lia e Alemanha. Dos atletas que foram para o pa&iacute;s </font><font face=’Verdana’ size=’2′>asi&aacute;tico, s&oacute; 19 tiveram como destino a primeira divis&atilde;o.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Localidades como Litu&acirc;nia, S&eacute;rvia e Cro&aacute;cia tamb&eacute;m v&ecirc;em saltar seu n&uacute;mero de brasileiros. Oito pa&iacute;ses da regi&atilde;o receberam 102 brasileiros no total.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Conex&otilde;es entre equipes e determinados pa&iacute;ses, feitas em geral por </font><font face=’Verdana’ size=’2′>empres&aacute;rios, tamb&eacute;m os transformam em p&oacute;lo atrativo. Clubes do Vietn&atilde; </font><font face=’Verdana’ size=’2′>receberam nove atletas do paranaense Matsubara.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&quot;Tem que discutir a economia do futebol brasileiro. N&atilde;o adianta s&oacute; </font><font face=’Verdana’ size=’2′>desenvolver lei. Tem que fortalecer as receitas&quot;, pede o ministro do </font><font face=’Verdana’ size=’2′>Esporte, Orlando Silva J&uacute;nior.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Mas, para os empres&aacute;rios, muitos dos jogadores que saem nem sequer teriam oportunidades no Brasil se ficassem.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&quot;O mundo &eacute; mais cruel do que se pensa [com os jogadores]. H&aacute; uma legi&atilde;o deles desempregados no Brasil&quot;, afirma o agente Gilmar Rinaldi.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>]</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O presidente interino do Vasco, Eurico Miranda, admite a mis&eacute;ria do </font><font face=’Verdana’ size=’2′>futebol brasileiro como fator de exporta&ccedil;&atilde;o, mas d&aacute; diagn&oacute;stico diferente. </font><font face=’Verdana’ size=’2′>&quot;Noventa por cento dos jogadores n&atilde;o ganham nem dois sal&aacute;rios m&iacute;nimos.Agora, o clube faz um contrato de dois meses e depois perde. Antes, o mantinha&quot;, diz.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Se a Lei Pel&eacute; incentivou a sa&iacute;da de atletas, a &quot;Lei Bosman&quot;, que </font><font face=’Verdana’ size=’2′>representou o in&iacute;cio da extin&ccedil;&atilde;o do passe na Europa, proporcionou um </font><font face=’Verdana’ size=’2′>crescimento nos retornos de atletas ao pa&iacute;s.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>De 1997 a 2007, o n&uacute;mero de jogadores que voltou para o Brasil tamb&eacute;m mais do que dobrou. Saltou de 242 para 500.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Um cen&aacute;rio a Lei Pel&eacute; n&atilde;o mudou: Portugal segue como clube com maior </font><font face=’Verdana’ size=’2′>tr&acirc;nsito de atletas com o Brasil. Foram 227 exportados e 80 retornos at&eacute; </font><font face=’Verdana’ size=’2′>novembro do ano passado.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Lu&iacute;s Ferrari e Rodrigo Mattos</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Folha de S. Paulo (Painel FC), 27/03/2008</font></div>

Compartilhar:

+ NOTÍCIAS

Social

WhatsApp Image 2025-04-23 at 16.10.37 (1)

Sindicato de Atletas SP recebe visita de representantes do projeto social Meninas em Campo

Institucional

CONVITE-A4-INDIVIDUAL

Premiação A4

Institucional

B81A5860 copiar

Sindicato abre 45 vagas de trabalho para atletas acima de 23 anos e anuncia premiação da Bezinha