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Jogador recebe indenização por acidente em treino

<div><font face=’Verdana’ size=’2′>Ao julgar recurso ordin&aacute;rio de um jogador de futebol que sofreu rompimento dos ligamentos do joelho durante os treinos, a 5&ordf; Turma do TRT-MG elevou de R$1.500,00 para R$5.000,00 a indeniza&ccedil;&atilde;o por danos morais deferida em 1&ordm; grau, determinando ainda o pagamento das despesas m&eacute;dicas pelo clube reclamado.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O relator do recurso, juiz convocado Rodrigo Ribeiro Bueno, considerou inexpressivo o valor fixado pela senten&ccedil;a, tendo em vista a extens&atilde;o do dano e a condi&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica do clube: &quot;H&aacute; que se levar em conta o imenso sofrimento moral experimentado pelo autor, o qual, &agrave; semelhan&ccedil;a de milhares de outros jovens, procura oportunidades de crescimento, sucesso e ascens&atilde;o social no futebol. O autor, por infelicidade, quando teve a sua chance de atuar como profissional, sofreu uma les&atilde;o que obstaculizou o prosseguimento de sua carreira&quot;-<br />destacou.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>A per&iacute;cia m&eacute;dica constatou que a les&atilde;o no joelho do jogador n&atilde;o est&aacute; sedimentada, sendo necess&aacute;rio uma interven&ccedil;&atilde;o cir&uacute;rgica no local. O relator lembrou que o par&aacute;grafo &uacute;nico, do artigo 927, do CCB, adota<br />a teoria do risco pelo exerc&iacute;cio de atividade periculosa, consagrando o princ&iacute;pio da responsabilidade objetiva, ou seja, a obriga&ccedil;&atilde;o de reparar decorre simplesmente do exerc&iacute;cio da atividade que o empregado desenvolve no interesse e sob o controle do empregador, n&atilde;o sendo necess&aacute;ria a verifica&ccedil;&atilde;o da exist&ecirc;ncia de culpa: basta a ocorr&ecirc;ncia do dano e o nexo de causalidade com a atividade de risco.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Assim, al&eacute;m do pagamento da indeniza&ccedil;&atilde;o pelo dano moral sofrido, o clube ficou tamb&eacute;m obrigado a custear o tratamento m&eacute;dico do atleta at&eacute; sua completa reabilita&ccedil;&atilde;o (consultas, medicamentos, exames, cirurgia e fisioterapia).<br /></font><span style=’FONT-SIZE: 8.5pt; COLOR: #333333′><br /></span><font face=’Verdana’ size=’2′>TRT3&ordf;</font> <span style=’FONT-SIZE: 8.5pt; COLOR: #333333′>&nbsp;</span></div>

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