<div><strong><font face=’Verdana’ size=’2′>Rinaldo Martorelli projeta trabalho por etapas e acredita que a revisão da legislação é mais adequada à fase atual</font></strong></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Brecar a crescente saída precoce dos atletas. Fortalecer os clubes. Fomentar a manutenção de talentos no Brasil. Muitos são os interesses relacionados à discussão sobre a revisão da Lei Pelé. Contudo, o debate sobre a legislação ainda é focado em medidas para fortalecer o esporte nacional e pouco ligado a iniciativas para a evolução dos atletas.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Segundo Rinaldo Martorelli, presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp), essa revisão no processo de formação é um assunto para ser tratado depois de mudanças serem realizadas na organização. A postura foi demonstrada na última segunda-feira, depois de um encontro entre representantes da entidade com o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>“Nós precisamos pensar primeiro em arrumar a casa e criar um ambiente favorável. Se isso não acontecer, nossos jogadores continuarão deixando o país a qualquer proposta de outros lugares. Se você não está bem no seu trabalho e não é respeitado pela empresa, por que ficar quando aparece outra chance?”, questionou Martorelli.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Um exemplo da preocupação do Sapesp é a criação da Série D do Campeonato Brasileiro de futebol. O certame será disputado a partir da próxima temporada, em um sistema de mata-mata. “Só que fazer contratos para esse tipo de competição é complicado. Os atletas disputam alguns jogos e podem ser eliminados. Se isso acontece, dificilmente eles recebem tudo o que têm direito”, argumentou o presidente do sindicato.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Portanto, Martorelli demonstra uma preocupação inicial com uma reformulação na legislação do esporte brasileiro atual. Esse é o principal tema do debate entre o sindicato e o Ministério do Esporte.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>“Nós precisamos criar um respeito moral e estabelecer medidas para que os contratos sejam cumpridos no esporte brasileiro. É preciso discutir a organização e dar base para os atletas desempenharem sua profissão”, ressaltou o presidente do Sapesp.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Só depois de a legislação ser revista e um cenário de organização ser criado é que Martorelli vê a possibilidade de uma mudança no perfil dos jogadores formados no Brasil. A necessidade de uma nova característica para esses atletas pode ser sintetizada pela nova regulamentação para imigração no Reino Unido, que tem exigências como a fluência no idioma e a consolidação profissional.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>“Nós precisamos brigar por uma estabilidade e depois pensar no que fazer com esses atletas. Quando tivermos algumas mudanças importantes na legislação, poderemos discutir o processo de formação de jogadores para termos profissionais mais preparados para o mercado atual”, lembrou Martorelli.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>A preocupação com a formação dos jogadores também aparece no discurso do ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior. Na última segunda-feira, depois da reunião com o Sapesp, ele reforçou a necessidade de uma preocupação com a preparação dos atletas brasileiros.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>“Nós falamos muito sobre as propostas de lei para impedir que os atletas saiam do país precocemente, mas o mais importante é que tenhamos esportistas preparados para o esporte atual. E quando falamos disso, não é apenas sobre as exigências em campo. Os jogadores devem se formar como homens e nós precisamos trabalhar para isso”, advertiu o ministro.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Guilherme Costa</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Cidade do Futebol</font></div>