<div><font face=’Verdana’ size=’2′>O Ministério do Esporte refutou hoje (26) por nota o relatório divulgado na última quarta-feira (24) pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que detectou custos exagerados na organização dos Jogos Pan-americanos e Parapan-americanos do Rio de Janeiro de 2007.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>A nota afirma que o governo federal foi obrigado a aumentar a participação para garantir a realização dos jogos e ressalta que os R$ 3,3 bilhões – valor superior aos R$ 523,84 milhões previstos no orçamento inicial foram gastos – foram gastos porque a Prefeitura do Rio de Janeiro e a iniciativa privada não cumpriram o acordo quanto ao pagamento. O cálculo é ainda parcial, pois tanto o Ministério do Esporte quanto as estatais que apoiaram o evento precisam apresentar demonstrativo detalhado dos gastos.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O Ministério do Esporte garantiu que irá providenciar as solicitações do TCU de apresentar, em 30 dias, mais detalhes sobre o contrato de supervisão e fiscalização das obras no Complexo de Deodoro, da prestação de contas para a reforma e adaptação do Complexo Esportivo do Maracanã, construção do Parque Aquático, aquisição e montagem da pista do Velódromo e obras de infra-estrutura da Vila Pan-americana.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O documento do TCU registrou gastos desproporcionais como o valor da implantação do sistema de credenciamento, originalmente de R$ 55 mil, que acabou custando R$ 26,7 milhões aos cofres públicos. O relatório também chamou de exagero a quantia gasta com diárias de R$ 1,137 mil dos atletas hospedados na Vila Pan-americanas.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Fiscais do TCU também encontraram materiais importados como dardos, varas de salto nos depósitos do Comitê Olímpico Brasileiro, que não foram usados porque chegaram ao país depois do fim dos Jogos.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por e-mail, o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, respondeu à Agência Brasil que as acusações do TCU são graves. Para ele, o tribunal deveria se preocupar em responder às questões e não ficar tratando de outras esferas do governo cujas aplicações são fiscalizadas por Tribunais de Contas próprios. "Fica mal o ministro não demonstrar como gastou e transferir responsabilidades que são suas", escreveu o prefeito.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Também por e-mail, o Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos Rio 2007 (CO-Rio) informou que todas as prestações de contas foram encaminhadas aos órgãos competentes e que a entidade permanece à disposição do TCU, que acompanhou desde o início o processo de organização dos Jogos.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Flávia Villela</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Agência Brasil, 26/09/2008</font></div>