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Estatuto equipara torcedor como consumidor

<div><font face=’Verdana’ size=’2′>H&aacute; muito se discute sobre a interven&ccedil;&atilde;o do Estado nas torcidas organizadas de forma a coibir os abusos por elas cometidas, sugerindo desde a responsabiliza&ccedil;&atilde;o dos diretores com a consequente puni&ccedil;&atilde;o dos mesmos at&eacute; a extin&ccedil;&atilde;o destas torcidas. O Estado por sua vez culpa os clubes e as federa&ccedil;&otilde;es de Futebol pela viol&ecirc;ncia nos est&aacute;dios, por n&atilde;o proporcionar uma seguran&ccedil;a de qualidade e por n&atilde;o intervir desfavoravelmente aos criminosos infiltrados nestas torcidas.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>A par deste diapas&atilde;o, em 2003 entrou em vigor a Lei 10.671, conhecida como o<em> Estatuto do Torcedor</em>, o qual veio delimitar a condi&ccedil;&atilde;o de torcedor, seus direitos e deveres perante os clubes e ainda punir estes e os torcedores respons&aacute;veis por alguns atos definidos como crime.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O artigo 2&ordm; desta lei conceitua torcedor como qualquer pessoa que se associe, aprecie ou ap&oacute;ie entidade desportiva em todo territ&oacute;rio nacional, dispondo ainda no artigo 3&ordm; que torcedor pode ser equiparado a Consumidor.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>A discuss&atilde;o que mais se assevera &eacute; com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; viol&ecirc;ncia praticada pelas &ldquo;torcidas organizadas&rdquo;, que t&ecirc;m f&aacute;cil acesso aos est&aacute;dios, andam sempre em &ldquo;bandos&rdquo; preparados para &ldquo;guerras&rdquo;, munidos de drogas, armas, explosivos e de forma secund&aacute;ria, bandeiras e uniformes.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O Estatuto prev&ecirc; em seus artigos 13 e 14 que o torcedor tem direito &agrave; seguran&ccedil;a antes, durante e depois dos jogos, ficando respons&aacute;vel a entidade desportiva e seus dirigentes detentores do mando de campo. Todavia, o que se observa &eacute; a neglig&ecirc;ncia dos clubes em tentar coibir abusos e a infiltra&ccedil;&atilde;o de criminosos nestas torcidas, tudo a fim de evitar custos, recaindo assim a responsabilidade no Estado com o seu poder de pol&iacute;cia.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&Eacute; certo que as festas que as torcidas organizadas se disp&otilde;em a fazer s&atilde;o bel&iacute;ssimas dentro dos est&aacute;dios, alegrando qualquer um que esteja presente, mas como nem tudo &eacute; perfeito ainda se ouvem gritos de amea&ccedil;as a torcidas rivais, gritos de apologia ao crime e demais fatores que assustam &agrave;s pessoas de boa-f&eacute;, inclusive com estouro de bombas.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Na d&eacute;cada de 90, o estado de S&atilde;o Paulo presenciou a morte de v&aacute;rios jovens v&iacute;timas da f&uacute;ria de torcidas rivais, guerras campais aterrorizantes, at&eacute; que o Minist&eacute;rio P&uacute;blico determinou a extin&ccedil;&atilde;o de algumas torcidas, o que infelizmente n&atilde;o trouxe o efeito esperado, j&aacute; que hoje em dia ainda se observam assassinatos, espancamentos e demais atrocidades ligadas ao esporte.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>No estado de Goi&aacute;s ap&oacute;s a morte de tr&ecirc;s jovens v&iacute;timas de confrontos entre torcidas do Goi&aacute;s e do Vila Nova, a imprensa e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico passaram a discutir sobre a extin&ccedil;&atilde;o das famosas &ldquo;torcidas organizadas&rdquo;, entendendo ser a &uacute;nica maneira de acabar com a viol&ecirc;ncia.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>No entanto, n&atilde;o &eacute; esta a solu&ccedil;&atilde;o adequada e muito menos o resultado pretendido, pois para coibir a viol&ecirc;ncia os clubes deveriam cumprir o Estatuto do Torcedor, disponibilizando seguran&ccedil;a em pontos estrat&eacute;gicos, promover o cadastramento de cada integrante das torcidas, implantar uma conex&atilde;o direta com a Pol&iacute;cia Civil e Militar para identifica&ccedil;&atilde;o dos torcedores, cart&atilde;o de entrada identificado e ponto direto de encontro das torcidas para serem escoltados at&eacute; os est&aacute;dios.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Muito ainda se discutir&aacute; com rela&ccedil;&atilde;o ao tema, mas para n&atilde;o prejudicar os verdadeiros torcedores, manter as belas festas nas arquibancadas e evitar que menores sejam incitados ao mundo das drogas e da viol&ecirc;ncia, a pol&iacute;cia, a sociedade e torcedores devem se interagir para identificar e punir aqueles que se disfar&ccedil;am de torcedores para cometer crimes, restando somente pessoas id&ocirc;neas e dispostas em boa-f&eacute; a prestigiar seus times do cora&ccedil;&atilde;o.<br /><br /></font></div><div><a href=’http://www.conjur.com.br/2009-fev-26/estatuto-obriga-clubes-futebol-garantir-seguranca-torcedores#autores#autores’><span style=’COLOR: windowtext; TEXT-DECORATION: none; text-underline: none’><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Alexandre Bittencourt Amui de Oliveira e Regiane Soares de Castro</font></span></a></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Conjur, 26/02/2009</font></div>

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