<div><font face=’Verdana’ size=’2′>Neste Campeonato Paulista foi instituída a parada técnica de 2 minutos, para que os jogadores façam a reposição de líquidos. Como qualquer nova proposta, há correntes favoráveis e contrárias à medida. Eu, particularmente, apoio tudo aquilo que seja favorável à preservação da saúde dos atletas.<br /><br />No entanto, gostaria de ressaltar que a minha posição não saiu de um “achismo”, porque teve como base os diversos estudos que falam da importância da hidratação, principalmente aqueles voltados ao esporte de alto rendimento, caso do futebol, em que o corpo dos atletas trava uma briga constante contra a perda excessiva de água.<br /><br />Em toda a literatura pesquisada ficou muito claro que o consumo adequado de líquidos (antes, durante e depois de uma atividade física) é uma prática essencial para melhorar o desempenho e preservar a saúde do atleta, pois evita o estresse térmico por causa do retardamento da desidratação. Em locais que apresentam temperaturas altas e grande umidade relativa do ar, podem levar até a morte.<br /><br />O jogador desidratado também pode perder a disposição, sentir cãibras e apresentar fadiga precoce. Esse stresse do calor exige uma atividade intensa do sistema cardiovascular. Como de alguns anos para cá a preparação física dos jogadores evoluiu muito, talvez isto sirva para explicar as crescentes mortes no futebol por problemas cardíacos.<br /><br />Vale lembrar que 60% do peso humano é basicamente constituído de água. Quando o atleta se exercita, ocorre a perda de líquidos e sais minerais, como sódio e potássio. A sede, por sua vez, não é uma boa aliada para apontar as necessidades hídricas, pois quando estamos com sede é porque nosso organismo já apresenta um déficit de líquidos de cerca de 2% do peso corporal.<br /><br />Por conta desses fatos apresentados é que passei a ser favorável à paralisação técnica durante as partidas. acho até que este procedimento deveria ser prática comum em todos os jogos de futebol, no país e no exterior, principalmente nos locais mais quentes. Portanto, a parada técnica é, acima de tudo, um respeito à saúde dos atletas.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Antonio Afif<br />Cidade do Futebol</font></div>