NOTÍCIAS

NULL

Advogado também é indispensável no processo desportivo

<div><font face=’Verdana’ size=’2′>O C&oacute;digo Brasileiro de Justi&ccedil;a Desportiva determina em seu artigo 29 que <em>&ldquo;qualquer pessoa maior e capaz poder&aacute; funcionar como defensor, observados os impedimentos legais&rdquo;</em>. A simples leitura do mencionado dispositivo deixa a entender, portanto, que os &uacute;nicos requisitos para atuar como defensor na Justi&ccedil;a Desportiva &eacute; ser maior e capaz e n&atilde;o ter impedimentos.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>H&aacute; uma corrente, todavia, que entende que o defensor, para atuar na Justi&ccedil;a Desportiva, deveria, obrigatoriamente, ser advogado, com base no que determina o Estatuto dos Advogados e a Constitui&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica de 1988. Este entendimento ganhou for&ccedil;a com a recente S&uacute;mula 343 do Superior Tribunal de Justi&ccedil;a, que determina: <em>&ldquo;&eacute; obrigat&oacute;ria a presen&ccedil;a de advogado em todas as fases do processo administrativo disciplinar&rdquo;</em>.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Diante de tal discuss&atilde;o, traremos &agrave; baila as argumenta&ccedil;&otilde;es suscitadas para saber se o CBJD e a pr&aacute;tica desportiva baseada neste est&aacute; correta ou se &eacute; necess&aacute;rio obrigar que os defensores sejam advogados para atuar nos Tribunais de Justi&ccedil;a Desportiva.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Para tanto, crucial analisar os dispositivos legais suscitados, alguns ac&oacute;rd&atilde;os que ensejaram a cria&ccedil;&atilde;o da S&uacute;mula 343 e se esta realmente traz conseq&uuml;&ecirc;ncias &agrave; pr&aacute;tica desportiva.</font></div><div><strong><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></strong></div><div><strong><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>O C&oacute;digo Brasileiro de Justi&ccedil;a Desportiva (CBJD) e a Lei Geral sobre Desportos (LDSD) &mdash; Lei 9.615/98</font></span></strong></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>A interpreta&ccedil;&atilde;o conjunta do CBJD e da LGSD n&atilde;o deixa d&uacute;vidas acerca da desnecessidade de ser o defensor advogado na Justi&ccedil;a Desportiva. Enquanto o artigo 29 do CBJD, como relatado, expressa que qualquer pessoa capaz pode exercer o cargo, o mandamento do artigo 55, par&aacute;grafo 4<sup>o</sup> da LGSD, apesar de regular outra fun&ccedil;&atilde;o, refor&ccedil;a essa tese.<br /></font></span><font face=’Verdana’><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>O&nbsp;mencionado dispositivo trata dos Auditores</span><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>[1] na Justi&ccedil;a Desportiva e prescreve que estes <em>poder&atilde;o</em> ser bachar&eacute;is em Direito, na reda&ccedil;&atilde;o dada pela Lei 9.981/00. Neste aspecto, vale frisar que o texto original obrigava que os Auditores fossem bachar&eacute;is em Direito[2] e, com a troca da express&atilde;o <em>ser&atilde;o obrigatoriamente</em> por <em>poder&atilde;o</em>, ficou bem clara a op&ccedil;&atilde;o do legislador em n&atilde;o exigir o diploma de gradua&ccedil;&atilde;o no curso superior para os Auditores dos Tribunais de Justi&ccedil;a Desportiva.</span></font></div><div><div><font face=’Verdana’ /><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>E, em nosso entendimento, diverso n&atilde;o poderia ser o entendimento em rela&ccedil;&atilde;o aos advogados j&aacute; que, se as normas que regulam a Justi&ccedil;a Desportiva n&atilde;o exigem que o Auditor, que &eacute; o julgador das causas, seja bacharel em Direito, por que deveria s&ecirc;-lo o defensor?<br /></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Por isso que, estudadas em conjunto, essas normas espec&iacute;ficas do Direito Desportivo n&atilde;o deixam d&uacute;vidas acerca da desnecessidade de ser o Defensor bacharel em Direito e, por conseq&uuml;&ecirc;ncia &oacute;bvia, de ser advogado.</font></span></div><div><strong><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></strong></div><div><strong><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>A Constitui&ccedil;&atilde;o da Rep&uacute;blica de 1988 e a Lei 8.906/94 &mdash; Estatuto da Advocacia</font></span></strong></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>O Artigo 1&ordm;, I do referido dispositivo determina que <em>&ldquo;s&atilde;o atividades privativas da advocacia (…) a postula&ccedil;&atilde;o a qualquer &oacute;rg&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio e aos juizados especiais;&rdquo;</em>. Em seguida, no artigo 2&ordm;, repete parte do artigo 133 da Carta Magna de 1988, que disp&otilde;e:</font></span></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><font face=’Verdana’><em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>&ldquo;Artigo 133. O advogado &eacute; indispens&aacute;vel &agrave; administra&ccedil;&atilde;o da justi&ccedil;a sendo inviol&aacute;vel por seus atos e manifesta&ccedil;&otilde;es no exerc&iacute;cio da profiss&atilde;o, nos limites da lei&rdquo;</span></em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>.</span></font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>E determina a CR/88, ainda, em seu artigo 5&ordm;, LV:</font></span></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><font face=’Verdana’><em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>&ldquo;aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral s&atilde;o assegurados o contradit&oacute;rio e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;&rdquo;</span></em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>.<br /></span></font></div><div><font face=’Verdana’></font></div><div><font face=’Verdana’><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>Entendem alguns que tais mandamentos legais, por serem normas hierarquicamente superiores ao CBJD</span><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>[3], deveriam ser aplicados &agrave; Justi&ccedil;a Desportiva para que nesta fosse obrigado que todo defensor seja advogado. Diante de tais considera&ccedil;&otilde;es, alguns apontamentos precisam ser feitos.</span></font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Primeiramente, entendemos que o artigo 1&ordm;, I da Lei 8.906/94 n&atilde;o pode ser aplicado na Pr&aacute;tica Desportiva. Isso porque o texto da lei &eacute; muito claro ao dispor que &eacute; atividade privativa da advocacia postular a &oacute;rg&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Ocorre que, como sabido, a Justi&ccedil;a Desportiva n&atilde;o &eacute; &oacute;rg&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio. Nesse sentido, o Superior Tribunal de Justi&ccedil;a j&aacute; se manifestou claramente:</font></span></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>&ldquo;CONFLITO DE ATRIBUI&Ccedil;&Otilde;ES – TRIBUNAL DE JUSTI&Ccedil;A DESPORTIVA &ndash; NATUREZA JUR&Iacute;DICA &ndash; INOCORR&Ecirc;NCIA DE CONFLITO.</font></span></em></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>I &ndash; Tribunal de Justi&ccedil;a Desportiva n&atilde;o se constitui em autoridade administrativa e muito menos judici&aacute;ria, n&atilde;o se enquadrando a hip&oacute;tese em estudo no artigo 105, I, g, da CF/88.</font></span></em></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><font face=’Verdana’><em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>II &ndash; Conflito n&atilde;o conhecido.&rdquo;</span></em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’> (Conflito de Atribui&ccedil;&otilde;es 53/SP. Rel. Min. Waldemar Zveiter. DJ 03/08/1998).</span></font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Logo, n&atilde;o sendo &oacute;rg&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio, n&atilde;o h&aacute; que se falar em aplica&ccedil;&atilde;o do determinado pela Lei 8.904/94 &agrave; Justi&ccedil;a Desportiva, motivo pelo qual essa &uacute;nica fundamenta&ccedil;&atilde;o &eacute; falha para justificar a obrigatoriedade dos defensores serem advogados nessa inst&acirc;ncia.</font></span></div><div><font face=’Verdana’></font></div><div><font face=’Verdana’><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>H&aacute; o entendimento, tamb&eacute;m, de que pela interpreta&ccedil;&atilde;o do artigo 133 da CR/88, o advogado seria indispens&aacute;vel &agrave; Justi&ccedil;a Desportiva, j&aacute; que a Carta Constitucional n&atilde;o limitou em seu texto a indispensabilidade do advogado no Poder Judici&aacute;rio. Nesse sentido, vale invocar a coloca&ccedil;&atilde;o do Presidente do Tribunal de Justi&ccedil;a Desportiva de Futebol de Minas Gerais, S&Eacute;RGIO MURILO BRAGA</span><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>[4]:</span></font></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>&ldquo;Voltando ao disposto no artigo 133, da Carta Pol&iacute;tica, de destacar que o sentido do voc&aacute;bulo &lsquo;justi&ccedil;a&rsquo; deve ser entendido no sentido lato, na medida em que n&atilde;o s&oacute; o Poder Judici&aacute;rio tem a fun&ccedil;&atilde;o de distribuir a Justi&ccedil;a..&rdquo;</font></span></em></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></em></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Indubitavelmente tal coloca&ccedil;&atilde;o &eacute; plaus&iacute;vel, todavia, ainda esbarra no texto literal do artigo 29 do CBJD. Ocorre que, somada ao artigo 5&ordm;, LV da CR/88 e de sua interpreta&ccedil;&atilde;o feita pelos Tribunais, mormente ap&oacute;s edi&ccedil;&atilde;o da S&uacute;mula 343 do STJ, a pondera&ccedil;&atilde;o da aplicabilidade do artigo 133 da CR/88 &agrave; Justi&ccedil;a Desportiva ganha mais relevo.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><font face=’Verdana’></font></div><div><font face=’Verdana’><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>A Carta Magna de 1988 garante em seu bojo, como cl&aacute;usula p&eacute;trea, o direito ao contradit&oacute;rio e &agrave; ampla defesa aos litigantes e aos acusados em geral. Nesse sentido, pertinente ter o Ministro Felix Fischer frisado tal fato no Mandado de Seguran&ccedil;a</span><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>[5] 10.565/DF[6], do qual foi relator:</span></font></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>&quot;A presen&ccedil;a obrigat&oacute;ria de advogado constitu&iacute;do ou defensor dativo &eacute; elementar &agrave; ess&ecirc;ncia mesma da garantia constitucional do direito &agrave; ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes, quer se trate de processo judicial ou administrativo<strong>, porque tem como sujeitos n&atilde;o apenas litigantes, <u>mas tamb&eacute;m os acusados em geral</u></strong>&quot; (Precedentes) (destacou-se).</font></span></em></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>O destaque supra &eacute; relevante porque atinge o ponto nevr&aacute;lgico da quest&atilde;o. &Eacute; certo que dentro da previs&atilde;o constitucional da ampla defesa est&aacute; a garantia de uma defesa t&eacute;cnica e que esta &eacute; extensiva aos acusados em geral, isto &eacute;, sem restri&ccedil;&otilde;es.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Ora, os denunciados na Justi&ccedil;a Desportiva por infra&ccedil;&atilde;o disciplinar prevista no CBJD nada mais s&atilde;o que acusados e, por isso, devem estar amparados por tudo que se entende de ampla defesa. Somente este fato j&aacute; &eacute; suficiente para exigir, portanto, que os R&eacute;us do processo desportivo sejam defendidos por advogados, sob pena de ferir cl&aacute;usula p&eacute;trea da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal de 1988.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Prolongando o debate e aprofundando o estudo da mat&eacute;ria n&atilde;o poderemos chegar a conclus&atilde;o diversa. Para tanto, analisemos alguns dos votos proferidos em ac&oacute;rd&atilde;os que embasaram a edi&ccedil;&atilde;o da S&uacute;mula 343 do STJ.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>A Ministra Laurita Vaz, em voto vista no Mandado de Seguran&ccedil;a 10837/DF afirmou:</font></span></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>&ldquo;O principio da ampla defesa no processo administrativo disciplinar se materializa, nesse particular, n&atilde;o apenas com a oportuniza&ccedil;&atilde;o ao acusado de fazer-se representar por advogado legalmente constitu&iacute;do desde a instaura&ccedil;&atilde;o do processo, mas com a efetiva constitui&ccedil;&atilde;o de defensor durante todo o seu desenvolvimento,garantia que n&atilde;o foi devidamente observada pela Autoridade Impetrada, a evidenciar a exist&ecirc;ncia de direito liquido e certo a ser amparado pela via mandamental.</font></span></em></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><font face=’Verdana’><em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>Dessa forma, por imperativo constitucional, &aacute; luz dos precedentes desta Corte de Justi&ccedil;a, com a qual n&atilde;o se compatibiliza a auto-defesa, em se cuidando de acusado sem habilita&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica em Direito, n&atilde;o h&aacute; como deixar de reconhecer a nulidade ora pleiteada&rdquo;</span></em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>.</span></font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Ponto importante de se destacar no judicioso voto &eacute; o n&atilde;o reconhecimento da auto defesa como efetiva&ccedil;&atilde;o do princ&iacute;pio da ampla defesa, a n&atilde;o ser que o acusado (e auto-defensor) seja advogado ou bacharel em Direito.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>No mesmo processo, arrebatador foi o voto do Ministro Arnaldo Esteves Lima, que bem elucida a quest&atilde;o:</font></span></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>&ldquo;Na interpreta&ccedil;&atilde;o dos referidos dispositivos constitucionais e infraconstitucionais, <strong>o Superior Tribunal de Justi&ccedil;a tem entendido que, em observ&acirc;ncia aos princ&iacute;pios da ampla defesa e do contradit&oacute;rio, &eacute; indispens&aacute;vel a presen&ccedil;a de advogado ou de defensor dativo inclusive na fase instrut&oacute;ria em processo administrativo disciplinar</strong>, n&atilde;o obstante a aus&ecirc;ncia de expressa determina&ccedil;&atilde;o na Lei 8.112/90.</font></span></em></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><font face=’Verdana’><em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>Esse posicionamento decorre da circunstancia de que &eacute; exatamente na fase probat&oacute;ria que se colhem os elementos que servir&atilde;o de suporte para a futura aplica&ccedil;&atilde;o da penalidade administrativa. Por conseguinte, &eacute; imperioso que o servidor publico acusado seja acompanhado de advogado ou de defensor p&uacute;blico, para que, em tese, obtenha em seu favor uma defesa t&eacute;cnica.&rdquo;</span></em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’> (destacou-se).</span></font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Diante de brilhantes argumentos, a &uacute;nica alternativa de se fugir &agrave; necessidade de se obrigar que os defensores sejam advogados na Justi&ccedil;a Desportiva seria argumentar que S&uacute;mula 343 n&atilde;o se aplica &agrave; essa esfera, mas t&atilde;o somente aos processos administrativos disciplinares de servidores p&uacute;blicos.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Tamb&eacute;m n&atilde;o concordamos com tal argumenta&ccedil;&atilde;o e por isso foram aqui transcritos os elementos que levaram os Ministros do STJ &agrave; editar a S&uacute;mula 343. Est&aacute; muito claro que, mais do que restringir sua aplica&ccedil;&atilde;o a determinada categoria, o objetivo da S&uacute;mula &eacute; mostrar o que &eacute; ampla defesa para o Judici&aacute;rio e o que sua inobserv&acirc;ncia pode causar.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Ademais, os processos que tramitam na Justi&ccedil;a Desportiva tamb&eacute;m podem ser considerados administrativos disciplinares at&eacute; mesmo por exclus&atilde;o. Primeiro porque &eacute; fato que n&atilde;o s&atilde;o processos judiciais, considerando que &eacute; n&iacute;tido que a Justi&ccedil;a Desportiva n&atilde;o pertence ao poder Judici&aacute;rio. N&atilde;o se enquadrando nessa esfera de Poder, o m&aacute;ximo que se poderia &eacute; suscitar que os TJD&acute;s s&atilde;o Tribunais Arbitrais, o que tamb&eacute;m j&aacute; est&aacute; superado, como bem colocado por PEDRO A. BATISTA MARTINS em seu artigo denominado &ldquo;Validade da Vincula&ccedil;&atilde;o e Submiss&atilde;o Objetiva e Subjetiva &agrave; <em>Court of Arbitration for Sports</em>&rdquo;:</font></span></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><font face=’Verdana’><em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>&ldquo;No entanto, o CAS n&atilde;o conhecer&aacute; dos recursos que tratem de viola&ccedil;&otilde;es &aacute;s regras do jogo, &agrave; suspens&atilde;o por quatro jogos, ou at&eacute; tr&ecirc;s meses, e a decis&otilde;es exaradas por um tribunal arbitral independente e legitimamente constitu&iacute;do no &acirc;mbito de uma Associa&ccedil;&atilde;o ou Confedera&ccedil;&atilde;o. No Brasil, registre-se, esse tribunal arbitral n&atilde;o foi constitu&iacute;do, valendo como inst&acirc;ncia de resolu&ccedil;&atilde;o de disputas atinentes ao futebol a Justi&ccedil;a Desportiva que, no Brasil, encontra-se legitimada em sede constitucional, nos termos do artigo 217, da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal&rdquo;</span></em><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>.</span></font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Nesta seara, n&atilde;o sendo os TJD&acute;s Tribunais Arbitrais ou do Poder Judici&aacute;rio, s&atilde;o eles considerados inst&acirc;ncias administrativas dos &oacute;rg&atilde;os aos quais est&atilde;o vinculados, sejam eles uma Federa&ccedil;&atilde;o ou Confedera&ccedil;&atilde;o.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>E sendo inst&acirc;ncias administrativas que tratam de infra&ccedil;&otilde;es disciplinares, d&uacute;vidas n&atilde;o restam que os processos que l&aacute; tramitam podem ser considerados &ldquo;administrativos disciplinares&rdquo;, para utilizar os exatos termos da S&uacute;mula 343 do STJ.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’></font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>De tal sorte, diante de tais argumentos, mormente considerando os votos condutores e formadores da S&uacute;mula do STJ, a outra conclus&atilde;o n&atilde;o se pode chegar sen&atilde;o a de que &eacute; necess&aacute;rio que os defensores na Justi&ccedil;a Desportiva sejam advogados, sendo vedada, inclusive, a auto defesa.</font></span></div><div><strong><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></strong></div><div><strong><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Poss&iacute;vel Conseq&uuml;&ecirc;ncia da n&atilde;o-observ&acirc;ncia da S&uacute;mula 343 Do STJ no Processo Desportivo</font></span></strong></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Vale ressaltar que, o principal motivo de seguir a orienta&ccedil;&atilde;o da S&uacute;mula do STJ &eacute; evitar que os julgamentos da Justi&ccedil;a Desportiva sejam, no futuro, anulados pela Justi&ccedil;a Comum.</font></span></div><div><div><font face=’Verdana’ size=’2′></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&Eacute; cedi&ccedil;o que o acesso ao Judici&aacute;rio &eacute; restrito em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; mat&eacute;ria, j&aacute; que n&atilde;o caber&aacute; aos ju&iacute;zes togados adentrarem ao m&eacute;rito da decis&atilde;o emanada pela justi&ccedil;a desportiva. &Eacute; o que se infere da interpreta&ccedil;&atilde;o do artigo 52, par&aacute;grafo 2&ordm; da Lei 9.615/98[7]. Nesse diapas&atilde;o, precisas as palavras de Paulo Marcos Schimitt[8]:</font></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><font face=’Verdana’><font size=’2′><em>&ldquo;</em> <em>… o controle jurisdicional em mat&eacute;ria de competi&ccedil;&otilde;es e disciplina, em regra, deve restringir-se &agrave; an&aacute;lise da observ&acirc;ncia dos princ&iacute;pios que orientam a Justi&ccedil;a Desportiva e do devido processo legal, e n&atilde;o quanto ao m&eacute;rito das demandas julgadas pelas inst&acirc;ncias desportivas.Comprometeria sobremaneira a autonomia e independ&ecirc;ncia decis&oacute;rias dos &oacute;rg&atilde;os de Justi&ccedil;a Desportiva submeter ao crivo do Poder Judici&aacute;rio a aplica&ccedil;&atilde;o de determinada penalidade pela pr&aacute;tica de infra&ccedil;&atilde;o disciplinar definida em C&oacute;digos visando, por exemplo, a minora&ccedil;&atilde;o da pena&rdquo;</em>.</font></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O Tribunal de Justi&ccedil;a de Minas Gerais exerceu muito bem esse papel no julgamento da Apela&ccedil;&atilde;o n&uacute;mero 2.0000.00.445.898-0/000[9]. A parte prejudicada ajuizou A&ccedil;&atilde;o de Anula&ccedil;&atilde;o de Ato Administrativo contra um Tribunal de Justi&ccedil;a Desportiva alegando que houve supress&atilde;o de inst&acirc;ncia na decis&atilde;o proferida por este, j&aacute; que o processo no qual foi proferida a decis&atilde;o hostilizada iniciou-se no Tribunal Pleno e n&atilde;o na Comiss&atilde;o Disciplinar.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O Magistrado de primeira inst&acirc;ncia, reconhecendo esse n&atilde;o cumprimento do devido processo jus-desportivo, julgou procedente a a&ccedil;&atilde;o e o Tribunal Mineiro confirmou a senten&ccedil;a, com parecer favor&aacute;vel do Minist&eacute;rio P&uacute;blico em ambos os casos.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O Judici&aacute;rio, ent&atilde;o, simplesmente determinou o cumprimento da lei e n&atilde;o mencionou em qualquer momento o m&eacute;rito da decis&atilde;o na inst&acirc;ncia desportiva, posicionamento que pode ser corroborado pela decis&atilde;o:</font></div><div style=’MARGIN: 0cm 0cm 0pt 42.9pt’><font face=’Verdana’><em><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: black’>&ldquo;EMENTA: ATLETA PROFISSIONAL – EXAME ANTI-DOPING – ABSOLVI&Ccedil;&Atilde;O PELO TRIBUNAL DE JUSTI&Ccedil;A DESPORTIVA – EXAUST&Atilde;O DA VIA ADMINISTRATIVA – EFIC&Aacute;CIA IMEDIATA – REGRA SUPERVENIENTE QUE IMP&Otilde;E A APRECIA&Ccedil;&Atilde;O DA DECIS&Atilde;O AO PAINEL DE ARBITRAGEM DA IAAF – INAPLICABILIDADE – VIOLA&Ccedil;&Atilde;O DO PRINC&Iacute;PIO CONSTITUCIONAL DA IRRETROATIVIDADE DAS LEIS – INDEFERIMENTO LIMINAR DO PEDIDO DO AUTOR – AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO. Por ser o Tribunal de Justi&ccedil;a Desportiva o &oacute;rg&atilde;o m&aacute;ximo no Pa&iacute;s em mat&eacute;ria relacionada a esportes e eventos esportivos, tem efic&aacute;cia imediata a sua decis&atilde;o pela qual o atleta profissional ora agravante foi absolvido da infra&ccedil;&atilde;o de dopagem. <strong><u>N&atilde;o obstante n&atilde;o caiba ao Poder Judici&aacute;rio a aprecia&ccedil;&atilde;o de decis&atilde;o administrativa interna de sociedade civil, a n&atilde;o ser sob o aspecto de sua legalidade</u></strong>, n&atilde;o h&aacute; no caso presente impedimento quanto ao conhecimento e julgamento do recurso, por j&aacute; se achar esgotada a via administrativa mediante a prola&ccedil;&atilde;o, em car&aacute;ter definitivo, da decis&atilde;o cujo cumprimento o agravante pleiteia atrav&eacute;s do presente recurso. As normas da IAAF que imp&otilde;em a aprecia&ccedil;&atilde;o das decis&otilde;es relativas a infra&ccedil;&atilde;o de dopagem por seu Painel de Arbitragem n&atilde;o podem retroagir para atingir decis&otilde;es j&aacute; proferidas pelo Tribunal de Justi&ccedil;a Desportiva&rdquo;.</span></em><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: black’>(TJMG. Processo 2.0000.00.315.910-0/000. Rel. Des. Fernando Br&aacute;ulio. Pub. 03/03/2001). (grifou-se).</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>De tal sorte, infere-se que, se os julgamentos da Justi&ccedil;a Desportiva n&atilde;o seguir os ditames do devido processo legal e da ampla defesa determinados pelo STJ, o Poder Judici&aacute;rio, invocando uma viola&ccedil;&atilde;o de legalidade do julgamento poderia anul&aacute;-lo e obrigar a realiza&ccedil;&atilde;o de uma nova an&aacute;lise do processo com um advogado acompanhando o caso, para que se d&ecirc; cumprimento &agrave; ampla defesa, feita de forma t&eacute;cnica.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Logo, seguir a orienta&ccedil;&atilde;o da S&uacute;mula 343 do STJ &eacute;, antes de tudo, precaver-se de uma poss&iacute;vel anula&ccedil;&atilde;o de todos os julgamentos que ignorarem-na, j&aacute; que, como demonstrado, &eacute; a forma em que o Poder Judici&aacute;rio interfere na Justi&ccedil;a Desportiva.</font></div><div><strong><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></strong></div><div><strong><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Conclus&atilde;o</font></span></strong></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Foram comentadas as duas correntes que divergem sobre a necessidade ou n&atilde;o de ser o defensor na Justi&ccedil;a Desportiva advogado. Sob o prisma unicamente da legisla&ccedil;&atilde;o desportiva, vimos que tal imposi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o pode prosperar. Todavia, como o ordenamento jur&iacute;dico &eacute; mais amplo que isso, deve-se atentar para outros diplomas legais e sua interpreta&ccedil;&atilde;o jurisprudencial para se ter uma melhor an&aacute;lise do caso.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Nesta seara, ficou claro que a Constitui&ccedil;&atilde;o Federal e seus princ&iacute;pios, interpretados agora pelo STJ atrav&eacute;s da S&uacute;mula 343, imp&otilde;em uma mudan&ccedil;a na pr&aacute;tica jus-desportiva, levando-nos a mudar posicionamento anterior e concluir que o artigo 29 do CBJD precisa ser alterado, no intuito de obrigar que os defensores que atuam na Justi&ccedil;a Desportiva sejam advogados e de vedar a auto defesa.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>&Eacute; imperioso seguir tal orienta&ccedil;&atilde;o para que os julgamentos que n&atilde;o seguirem esta previs&atilde;o nos TJD&acute;s n&atilde;o sejam anulados pelo Poder Judici&aacute;rio, como vem ocorrendo sistematicamente nos processos administrativos disciplinares analisados pelo STJ.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>&Eacute; cedi&ccedil;o que nenhum dos ac&oacute;rd&atilde;os que formaram a S&uacute;mula se referem ao procedimento jus-deportivo, todavia, a import&acirc;ncia de trazer os votos que a embasaram a edi&ccedil;&atilde;o daquela &eacute; exatamente mostrar que os Superior Tribunal de Justi&ccedil;a n&atilde;o restringiu a aplica&ccedil;&atilde;o de sua S&uacute;mula a um caso espec&iacute;fico, mas, de modo diverso, ampliou a obrigatoriedade da presen&ccedil;a de advogado em todos os processos administrativo disciplinares.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Logo, espera-se que, com o intuito de evitar uma anula&ccedil;&atilde;o de julgamentos em massa e prejudicar as parte atuantes na Justi&ccedil;a Desportiva, o posicionamento sobre o tema seja revisto e adaptado &agrave; S&uacute;mula 343 do STJ.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’><hr align=’left’ width=’33%’ size=’1′ /></font></span></div><div><font face=’Verdana’><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>[1]</span><span style=’FONT-SIZE: 10pt’> Denominados &ldquo;membros do Tribunal de Justi&ccedil;a Desportiva&rdquo; pela LGSD.</span></font></div><div><font face=’Verdana’><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>[2]</span><span style=’FONT-SIZE: 10pt’> Reda&ccedil;&atilde;o anterior: <em>&ldquo;Os membros dos Tribunais de Justi&ccedil;a Desportiva ser&atilde;o obrigatoriamente bachar&eacute;is em direito ou pessoas de not&oacute;rio saber jur&iacute;dico, e de conduta ilibada&rdquo;</em>.</span></font></div><div><font face=’Verdana’><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>[3]</span><span style=’FONT-SIZE: 10pt’> Por determina&ccedil;&atilde;o do art. 11, VI da Lei 9.615/98 (Lei Geral sobre Desporto), o CBJD &eacute; uma Resolu&ccedil;&atilde;o do Conselho Nacional de Esporte (CNE). Sua vers&atilde;o atual &eacute; a Resolu&ccedil;&atilde;o CNE no. 11, de 29/03/2006.</span></font></div><div><font face=’Verdana’><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>[4]</span><span style=’FONT-SIZE: 10pt’> <em>in</em> A indispensabilidade do Advogado na Justi&ccedil;a Desportiva. <strong>Revista Mens Legis</strong>. Ano 1. n. 4. set/nov 2007. p. 13</span></font></div><div><font face=’Verdana’><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>[5]</span><span style=’FONT-SIZE: 10pt’> No mesmo sentido: MS 7078/DF. 3<sup>a</sup> Se&ccedil;&atilde;o. Rel. Min. Hamilton Carvalhido. DJ 09.12.03</span></font></div><div><font face=’Verdana’><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>[6]</span><span style=’FONT-SIZE: 10pt’> DJ 13.03.2006</span></font></div><div><font face=’Verdana’><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>[7]</span><span style=’FONT-SIZE: 10pt’> <em>&ldquo;O recurso ao Poder Judici&aacute;rio n&atilde;o prejudicar&aacute; os efeitos desportivos validamente produzidos em conseq&uuml;&ecirc;ncia da decis&atilde;o proferida pelos Tribunais de Justi&ccedil;a Desportiva&rdquo;</em></span></font></div><div><font face=’Verdana’><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>[8]</span><span style=’FONT-SIZE: 10pt’> <em>Curso de Justi&ccedil;a Desportiva.</em> S&atilde;o Paulo: Quartier Latin, 2007. p. 46</span></font></div><div><font face=’Verdana’><span style=’FONT-SIZE: 10pt’>[9]</span><span style=’FONT-SIZE: 10pt’> Acesso ao Ac&oacute;rd&atilde;o em <a href=’http://www.tjmg.gov.br/’><span style=’COLOR: black; TEXT-DECORATION: none; text-underline: none’>www.tjmg.gov.br</span></a>. Julgamento realizado em 27/08/2004; Publica&ccedil;&atilde;o do Ac&oacute;rd&atilde;o em 07/10/2004.</span></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por S&eacute;rgio Santos Rodrigues</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Revista Consultor Jur&iacute;dico, 16/04/2008</font> </div></div></div></div>

Compartilhar:

+ NOTÍCIAS

Social

WhatsApp Image 2025-04-23 at 16.10.37 (1)

Sindicato de Atletas SP recebe visita de representantes do projeto social Meninas em Campo

Institucional

CONVITE-A4-INDIVIDUAL

Premiação A4

Institucional

B81A5860 copiar

Sindicato abre 45 vagas de trabalho para atletas acima de 23 anos e anuncia premiação da Bezinha