<P>Ontem, como milhares de pessoas, eu estava eu na Rua Javari, campo do Juventus na Mooca, tradicional bairro da capital paulista, para acompanhar a homenagem prestada ao Rei Pelé pelo ‘Moleque Travesso’ por aquele que, segundo o próprio autor, teria sido o gol mais bonito da sua carreira, o gol que não foi registrado por nenhuma câmera e somente resgatado por computação gráfica no filme ‘Pelé Eterno’.</P><P>Depois das homenagens fora e dentro do campo o ‘homem’ se preparava para ir embora quando dentro do vestiário nos encontramos. O abraço carinhoso e algumas poucas palavras foram trocadas, já não nos víamos desde que ele era o Ministro Extraordinário dos Esportes e nossos contatos tinham sido apenas por meio de alguns assessores, mas para minha surpresa seguiu-se o seguinte dialogo: <BR>’Como vai Pelé, lembra de mim?’ indaguei. ‘E como não lembraria, sem a sua participação não teríamos aprovado a lei’, respondeu o Rei do Futebol.<BR>No meio dos trancos das pessoas que o cercavam, insisti: ‘Foi outra bela obra que você produziu!’. <BR>E mesmo no atropelo, não fiquei sem resposta:<BR>’Não é o que os dirigentes têm dito…
