<div><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: #333333′><font face=’Verdana’>No primeiro round da briga judicial que se transformou a permanência de Ariel Nahuelpan no Coritiba, o jogador saiu vencedor. No final da tarde desta terça-feira, o juiz da 11ª Vara do Trabalho de Curitiba, Pedro Celso Carmona, julgou improcedente os pedidos formulados pelo clube, de prorrogação automática do contrato do atacante por mais 3 anos. Cabe recurso.<br /> <br />Na sentença, o magistrado afirma que “o prazo de 05 (cinco) anos fixado no primeiro contrato firmado pelas partes não possui amparo na legislação aplicável ao caso, eis que, em princípio, o artigo 30 da Lei 9.615/1998 (Lei Pelé) não tem incidência para o caso de atleta estrangeiro. Isto porque, referido artigo 30 estabelece prazo de vigência para o contrato de trabalho. Ocorre que no caso de atleta estrangeiro, o prazo de vigência do contrato é de no máximo 02 (dois) anos”.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: #333333′><br /><font face=’Verdana’>Dessa forma, pelo menos em princípio, Ariel está livre para deixar o Couto Pereira ao término do seu compromisso de dois anos com a equipe, dia 31 de julho. E especulações já apresentam possíveis destinos para o camisa 9: dois clubes da Série A, Palmeiras e Fluminense, teriam interesse em contar com o artilheiro.<br /> <br />Questionado sobre a sentença, o vice-presidente de futebol alviverde, Vilson Ribeiro de Andrade, preferiu não se manifestar.<br /> <br />- Da minha experiência como advogado, aprendi que sentença se cumpre ou se recorre. Não se comenta – disse o dirigente. Após análise do departamento jurídico sobre quais caminhos tomar, o Coxa irá emitir uma nota oficial sobre o assunto – provavelmente, na próxima sexta-feira.<br /> <br />Antes da decisão desta terça, atleta e clube estiveram frente à frente em audiência, no dia 11 de junho. Porém, a proposta de conciliação por parte do Coritiba, com aumento de salários, não foi aceita pelo argentino. Além disso, o Coxa tentou sensibilizar o procurador de Ariel, em uma viagem de Ribeiro de Andrade até Buenos Aires. No entanto, mais uma vez, nada feito.<br /> <br />Assim, ao que tudo indica, deverá mesmo ficar nas mãos da Justiça do Trabalho o futuro do atleta. Henrique Caron, advogado de Ariel, foi procurado pela reportagem, mas não atendeu as ligações.<br /> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: #333333′><font face=’Verdana’>Globoesporte.com</font></span></div>