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As falcatruas de Agnelo Queiroz

<div><font face=’Verdana’ size=’2′>No dia 30 de mar&ccedil;o passado, o jornal &ldquo;O Globo&rdquo; j&aacute; contava boa parte desta hist&oacute;ria.<br /><br />A &ldquo;Veja&rdquo; traz, agora, novos detalhes, todos edificantes em rela&ccedil;&atilde;o a Agnelo Queiroz, t&atilde;o bajulado por um certo tipo de jornalismo quando era ministro.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Paulinho<br />Do blog do Juca, 20/04/2008<br /><br /></font><font face=’Verdana’><font size=’2′><strong>Brasil<br />A fraude documentada<br /></strong><br />ONG ligada a pol&iacute;ticos do PCdoB e do PSB desvia milh&otilde;es de reais em Bras&iacute;lia<br /><br />As Organiza&ccedil;&otilde;es N&atilde;o-Governamentais (ONGs) ficaram conhecidas nos &uacute;ltimos tempos como um instrumento eficaz de roubar dinheiro p&uacute;blico. Sem observar crit&eacute;rios elementares de boa gest&atilde;o, o governo federal despejou, nos &uacute;ltimos cinco anos, 12 bilh&otilde;es de reais nos cofres dessas entidades. Em vez de grandes resultados sociais, as ONGs v&ecirc;m encabe&ccedil;ando uma infinidade de esc&acirc;ndalos. Descobriu-se que muitas delas s&atilde;o entidades de mentirinha, cujos dirigentes, quase sempre subordinados a partidos pol&iacute;ticos, simulavam servi&ccedil;os, montavam presta&ccedil;&otilde;es de contas e dividiam os lucros entre si. Uma CPI foi instalada no Congresso para tentar desvendar os caminhos do dinheiro desviado, mas pouco conseguiu at&eacute; agora. VEJA localizou uma testemunha que ajuda a entender como muitas ONGs se transformaram em verdadeiras minas de ouro. Do que ela confessa e pode provar, emergem as engrenagens criminosas de uma entidade de Bras&iacute;lia que se associou a comunistas e socialistas que comandam os minist&eacute;rios do Esporte e da Ci&ecirc;ncia e Tecnologia e conseguiu desviar, sozinha, 3,4 milh&otilde;es de reais. F&aacute;cil, f&aacute;cil.<br /><br />A testemunha chama-se Michael Vieira da Silva, ex-funcion&aacute;rio do Instituto Novo Horizonte, uma ONG que dizia oferecer cursos de treinamento a crian&ccedil;as pobres. Ele conta que atuava como uma esp&eacute;cie de faz-tudo da entidade, mas seu grande trabalho foi abrir uma empresa de fachada, a T &amp; Z, para fornecer notas fiscais frias &agrave; ONG, que assinou um conv&ecirc;nio (que tem o sugestivo n&uacute;mero 171) com o Minist&eacute;rio da Ci&ecirc;ncia e Tecnologia no valor de 1,8 milh&atilde;o de reais. Os recursos sa&iacute;ram dos cofres do minist&eacute;rio e desapareceram sem deixar vest&iacute;gios. Os documentos apresentados por Michael revelam o destino final do dinheiro: a conta pessoal do respons&aacute;vel pela ONG, Luiz Carlos de Medeiros (veja o quadro). O golpe &eacute; simples e de alt&iacute;ssima rentabilidade. A ONG simulava gastar a maior parte da verba que recebia em material did&aacute;tico. Investia, na verdade, apenas 5% do que declarava. A diferen&ccedil;a, 95%, ca&iacute;a nos bolsos dos donos e de amigos que participavam do esquema. &ldquo;Havia pagamento a secret&aacute;rias e funcion&aacute;rios dos minist&eacute;rios&rdquo;, diz Michael. Ao emitir notas fiscais frias para comprovar as despesas falsas, Michael acabou sendo multado em 722.000 reais pelo Fisco estadual.<br /><br />Luiz Carlos &eacute; um bem-sucedido ongueiro, embora quase nada apare&ccedil;a em seu nome. De origem humilde, mora hoje num apartamento de cobertura, dirige carros importados, promove festas requintadas, mas tamb&eacute;m &eacute; dono de uma ficha corrida na pol&iacute;cia. A ONG Novo Horizonte, por exemplo, est&aacute; registrada em nome de Ant&ocirc;nio Carlos de Medeiros, irm&atilde;o dele. &ldquo;N&atilde;o tenho nada, nada a ver com a Novo Horizonte. Sou uma pessoa humilde&rdquo;, diz Luiz Carlos. Luiz tem amigos influentes em sua &aacute;rea de atua&ccedil;&atilde;o. Um deles &eacute; o comunista Agnelo Queiroz, ex-ministro do Esporte e atual diretor da Anvisa. O outro &eacute; Joe Valle, secret&aacute;rio de Inclus&atilde;o Social do Minist&eacute;rio da Ci&ecirc;ncia e Tecnologia. &ldquo;Luizinho &eacute; bom, s&eacute;rio, vai al&eacute;m do que o minist&eacute;rio exige&rdquo;, explica o ex-ministro. Em junho de 2006, tr&ecirc;s meses depois de Agnelo deixar o cargo, a ONG que Luiz diz que n&atilde;o &eacute; dele faturou um conv&ecirc;nio de 1,6 milh&atilde;o de reais com o Minist&eacute;rio do Esporte. Meses depois, Luiz atuou na campanha de Agnelo ao Senado. Era tratado pelos funcion&aacute;rios do comit&ecirc; como &ldquo;assessor&rdquo;. &ldquo;Sou f&atilde; do Agnelo e votei nele&rdquo;, diz Luiz. Segundo Michael, cerca de vinte computadores da ONG de Luiz Carlos foram cedidos ao comit&ecirc; de Agnelo.<br /><br />Agnelo perdeu a elei&ccedil;&atilde;o, mas a amizade com o ongueiro continuou &ndash; e os neg&oacute;cios tamb&eacute;m. Em 2007, o Minist&eacute;rio do Esporte fez uma auditoria no conv&ecirc;nio com a Novo Horizonte e descobriu que os servi&ccedil;os n&atilde;o foram prestados. Uma das acusa&ccedil;&otilde;es graves que a testemunha faz trata do n&iacute;vel de intimidade entre o ongueiro e o ex-ministro. Michael Vieira afirma que um dos saques na conta da empresa fantasma T &amp; Z, feito no dia 1&ordm; de outubro do ano passado, no valor de 150.000 reais, teve como destinat&aacute;rio o ex-ministro. Ele relata ter sacado o dinheiro do banco, acompanhado do irm&atilde;o de Luiz Carlos e de um funcion&aacute;rio da ONG. &ldquo;O dinheiro foi entregue para o Agnelo&rdquo;, garante Michael. Agnelo diz que a informa&ccedil;&atilde;o &eacute; &ldquo;absurda&rdquo;. </font></font><font face=’Verdana’><font size=’2′>&ldquo;Est&atilde;o querendo me prejudicar&rdquo;, afirma. Na semana passada, Michael prestou depoimento ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico e entregou os documentos ao promotor Ricardo de Souza, que abriu procedimento para investigar o caso. Enquanto isso, Luiz Carlos, aquele que nada tem a ver com ONGs, segue a sua trajet&oacute;ria humilde. Al&eacute;m de planejar sua candidatura a deputado pelo PCdoB, ele assumiu o Instituto Universo, sua nova ONG, e j&aacute; conseguiu assinar um conv&ecirc;nio no valor de 638.000 reais com o Minist&eacute;rio do Esporte. A classe oper&aacute;ria, ao que parece, encontrou nas ONGs o seu para&iacute;so.</font></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><span style=’FONT-SIZE: 12pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Diego Escosteguy, Veja</font></span>

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