<div><font face=’Verdana’ size=’2′>O Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (SAPESP) repudia veementemente a violência nos estádios, tanto dentro como fora dele, e quando falamos dentro incluímos aí o campo de jogo. Lamenta, profundamente, mais uma vez a perda de uma vida por causa do futebol e pergunta até quando vamos conviver passivamente com mortes de torcedores? </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Neste domingo, dia 15, a morte em Minas de um atleticano de apenas 20 anos, no ponto de ônibus, quando se dirigia ao clássico de seu time contra o Cruzeiro, por tiro disparado de uma moto ocupada por dois torcedores cruzeirenses e que ainda feriram outro jovem torcedor atleticano, que felizmente passa bem. Já em São Paulo a violência antecipadamente anunciada pela irresponsabilidade dos dirigentes de São Paulo e Corinthians que se não resultou em morte deixou mais de 30 corintianos feridos. </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O Estatuto do Torcedor foi um avanço, mas este avanço mostra-se tímido frente à situação. Entendemos que agora mais importante que legislar é se fazer uso da ação, as leis existentes já seriam suficientes se houvesse maior comprometimento do governo e da justiça.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>No caso paulista basta acompanhar as declarações que circulam na imprensa que passam incólumes de qualquer forma de punição, ainda que delas resultem os ânimos exaltados de jogadores e torcedores. Ou alguém acha que a forma pela qual se trataram atletas são-paulinos e corintianos é aceitável em função de ser um clássico? </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>As palavras inconsequentes do presidente do Corinthians Andres Sanches antes do jogo dão a dimensão de parte deste problema quando declara o São Paulo “inimigo” e faz um apelo cheio de sentimentalismo: “Só aqui no Corinthians se morre pela vitória", disse o cartola. </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Pelo lado são-paulino, o desatino, começou quando sua diretoria anunciou que apenas 10% dos ingressos seriam destinados a torcida adversária e terminou com a criação de muros no estádio para manter isolados e confinados, em espaço reduzido, cerca de 4.000 corintianos.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Que nenhum torcedor morra pela vitória ou pela derrota que o futebol, que é sua razão, seja motivo de alegrias e não de tristezas como as destas famílias que agora choram seus mortos.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Da Redação do Sapesp</font></div>