NOTÍCIAS

NULL

Brasil carece de maior fiscalização sobre agentes de futebol

<div><font face=’Verdana’ size=’2′>No &ldquo;Pa&iacute;s do Futebol&rdquo; ainda falta maior fiscaliza&ccedil;&atilde;o e normas mais r&iacute;gidas de parte da Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Futebol (CBF) para regulamentar a atividade dos agentes da FIFA (F&eacute;d&eacute;ration Internationale de Football Association). De acordo com o advogado Felipe Legrazie Ezabella, o agente FIFA &eacute; a pessoa que intermedia negocia&ccedil;&otilde;es entre atletas profissionais e clubes ou cuidam da carreira do jogador.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Em alguns pa&iacute;ses, as regra e normas para os agentes FIFA s&atilde;o mais r&iacute;gidas</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O trabalho do agente FIFA foi implementado pela entidade internacional em 1994 com o objetivo de melhor organizar a atividade dos representantes de atletas de futebol em todo o mundo. &ldquo;No Brasil, a atividade est&aacute; regulamentada desde 2001, mas ainda h&aacute; casos de atletas que t&ecirc;m sua carreira gerenciada por pessoas n&atilde;o credenciadas pela entidade&rdquo;, conta, ressaltando que a pr&oacute;pria FIFA j&aacute; estuda modifica&ccedil;&otilde;es em sua legisla&ccedil;&atilde;o.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Ezabella realizou um estudo sobre o assunto na Faculdade de Direito (FD) da USP. Na pesquisa de doutorado O agente FIFA &agrave; luz do direito brasileiro, ele analisou, entre outros temas, os aspectos jur&iacute;dicos que envolvem o contrato entre o agente esportivo e o atleta de futebol no Brasil e comparou a legisla&ccedil;&atilde;o brasileira da CBF com a de confedera&ccedil;&otilde;es de outros pa&iacute;ses. &ldquo;Em rela&ccedil;&atilde;o aos contratos entre o agente FIFA e o atleta profissional de futebol, podemos dizer que s&atilde;o bastante semelhantes a muitos contratos t&iacute;picos&rdquo;, descreve o advogado.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Ele explica que &ldquo;contratos t&iacute;picos&rdquo; s&atilde;o aqueles previstos na legisla&ccedil;&atilde;o, como contratos de corretagem, loca&ccedil;&atilde;o, etc. &ldquo;Contudo, n&atilde;o h&aacute; no C&oacute;digo Civil brasileiro nada espec&iacute;fico &agrave; fun&ccedil;&atilde;o do agente FIFA. Apesar de semelhante a outros contratos, sua regulamenta&ccedil;&atilde;o est&aacute; diretamente ligada &agrave;s normas da CBF e da entidade internacional&rdquo;, diz.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’><font size=’2′><strong>C&acirc;maras arbitrais<br /></strong>O advogado lembra que, em casos de lit&iacute;gio de contrato entre um atleta de futebol e um agente FIFA, n&atilde;o h&aacute; como se recorrer &agrave; justi&ccedil;a comum. &ldquo;Os casos s&atilde;o analisados nas c&acirc;maras arbitrais das entidades. Se o problema for no &acirc;mbito nacional, fica a cargo da CBF. Se for o caso de uma situa&ccedil;&atilde;o que envolva outro pa&iacute;s, a an&aacute;lise fica a cargo da FIFA&rdquo;, relata Ezabella.</font></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>De acordo com a norma, o contrato do agente FIFA tem um prazo m&aacute;ximo de dois anos. Para ser um agente FIFA, basta que o interessado preste um exame na entidade. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; qualquer exig&ecirc;ncia de escolaridade. Ali&aacute;s, diferentemente da It&aacute;lia, onde a confedera&ccedil;&atilde;o de l&aacute; exige que o candidato a agente tenha curso de n&iacute;vel superior&rdquo;, revela.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Ainda segundo a legisla&ccedil;&atilde;o nacional, somente advogados, parentes pr&oacute;ximos do atleta (pai, m&atilde;e ou irm&atilde;o) ou os agentes FIFA &eacute; que t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es legais para intermediar negocia&ccedil;&otilde;es entre jogadores e clubes ou cuidar da carreira do atleta. Mas Legrazie lembra que muitos clubes ainda fazem negocia&ccedil;&otilde;es com pessoas que n&atilde;o se enquadram nestas exig&ecirc;ncias. </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&ldquo;Da&iacute; a necessidade de mais fiscaliza&ccedil;&atilde;o para maior seguran&ccedil;a aos clubes e ao pr&oacute;prio atleta. Ainda existe no mercado agentes que n&atilde;o s&atilde;o devidamente credenciados&rdquo;, descreve.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O advogado acredita que a efici&ecirc;ncia da fiscaliza&ccedil;&atilde;o pode ser maior caso ela ocorra, principalmente, j&aacute; nas categorias de base dos clubes. Ele tamb&eacute;m defende que a pr&oacute;pria CBF promova mais cursos e palestras para que as partes interessadas ganhem mais conhecimento sobre o tema. &ldquo;De um modo geral, o que se percebe &eacute; que h&aacute; ainda falta fiscaliza&ccedil;&atilde;o e maior conhecimento do assunto&rdquo;, observa Ezabella.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Ainda em rela&ccedil;&atilde;o a outros pa&iacute;ses, o pesquisador cita o caso da Inglaterra, onde h&aacute; regras r&iacute;gidas. &ldquo;Em Portugal por exemplo, h&aacute; uma lei federal que rege a atua&ccedil;&atilde;o do agente de futebol. Na It&aacute;lia, no caso de jogadores ainda menores de idade, al&eacute;m da autoriza&ccedil;&atilde;o dos pais do atleta, o agente tem um prazo de 120 dias para inser&iacute;-lo em um clube de futebol&rdquo;, conta.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Em seu mestrado, tamb&eacute;m na FD, Ezabella j&aacute; abordou o esporte em sua pesquisa &ldquo;O direito desportivo e a imagem do atleta&rdquo;. Segundo ele, foi o primeiro estudo de mestrado na FD na &aacute;rea esportiva. Em seu doutorado, o advogado foi orientado pelo professor Jo&atilde;o Roberto Elias, do Departamento de Direito Civil da FD.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por </font><a title=’Posts de Antonio Carlos Quinto’ href=’http://www.usp.br/agen/?author=1378′><span style=’COLOR: windowtext; TEXT-DECORATION: none; text-underline: none’><font face=’Verdana’ size=’2′>Antonio Carlos Quinto</font></span></a></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>USP.com.br, 07/03/2010</font></div>

Compartilhar:

+ NOTÍCIAS

Institucional

WhatsApp Image 2025-06-16 at 20.06.42

Martorelli se reúne com novo presidente da CBF, Samir Xaud

Institucional

WhatsApp Image 2025-06-15 at 17.49.11

Sindicato de Atletas SP participa de reunião com presidente da FIFA, Gianni Infantino

Social

WhatsApp Image 2025-04-23 at 16.10.37 (1)

Sindicato de Atletas SP recebe visita de representantes do projeto social Meninas em Campo