NOTÍCIAS

NULL

Brasil precisa de projeto olímpico

<div><span style=’FONT-SIZE: 8pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>As Olimp&iacute;adas de Pequim, que caminham para o final reservaram aos brasileiros mais decep&ccedil;&otilde;es do que sucessos. Os avan&ccedil;os que obtivemos n&atilde;o compensaram as esperan&ccedil;as frustradas, principalmente em modalidades nas quais, ap&oacute;s os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, passamos a cultivar expectativas exageradas. Excetuado o caso da atleta Fabiana Murer, cujo desempenho na final do salto com vara foi prejudicado por uma defici&ecirc;ncia inaceit&aacute;vel na organiza&ccedil;&atilde;o da prova, os resultados que alcan&ccedil;amos est&atilde;o dentro do previs&iacute;vel.</font></span></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 8pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Um dos objetivos das Olimp&iacute;adas &eacute; o de ampliar os limites do desempenho humano. Isso tem s&eacute;rias implica&ccedil;&otilde;es para os competidores e para os respons&aacute;veis pela pol&iacute;tica esportiva dos pa&iacute;ses participantes. </font></span></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 8pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Proporcionalmente, o melhor desempenho do Brasil em Jogos Ol&iacute;mpicos ocorreu em nossa estr&eacute;ia naquela competi&ccedil;&atilde;o, em Antu&eacute;rpia (B&eacute;lgica) em 1920. Enviamos 22 atletas e conquistamos tr&ecirc;s medalhas, inclusive uma de ouro, na prova de tiro com pistola, vencida por Guilherme Paraense. </font></span></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 8pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Somente em 1952, em Helsinque (Finl&acirc;ndia), conquistar&iacute;amos novamente o ouro ol&iacute;mpico, agora no salto triplo masculino. Ademar Ferreira da Silva saltou 16m52 e, al&eacute;m de vencer a prova, quebrou o recorde ol&iacute;mpico. O paulista repetiu a dose em Melbourne, na Austr&aacute;lia, em 1956, quando quebrou de novo o recorde, saltando 16m56. N&atilde;o fora isso suficiente, entre uma e outra quebrou tamb&eacute;m o recorde mundial, ao saltar 16m56 nos Jogos Pan-Americanos do M&eacute;xico, em 1955. Este ano, um salto de 17m15 de Jadel Greg&oacute;rio garantiu a ele apenas a classifica&ccedil;&atilde;o para a final daquela modalidade. O m&iacute;nimo era 17m05. Em muitos esportes, a melhoria de desempenho &eacute; ainda mais r&aacute;pida. O vencedor de uma Olimp&iacute;ada que se classifica para a seguinte sem supera&ccedil;&otilde;es substanciais de seus limites, corre o risco de n&atilde;o alcan&ccedil;ar os resultados desejados.</font></span></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 8pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>A Olimp&iacute;ada dos sonhos dos brasileiros exigir&aacute;, de nosso pa&iacute;s, a pol&iacute;tica ol&iacute;mpica que ainda n&atilde;o temos. &Eacute; indispens&aacute;vel uma substancial amplia&ccedil;&atilde;o das pr&aacute;ticas esportivas de massa, para revelar os milhares de poss&iacute;veis valores a serem burilados, de que necessitamos. Em paralelo, h&aacute; que se conduzir um grande programa de especializa&ccedil;&atilde;o de professores de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica, para transform&aacute;-los em treinadores de primeira linha; construir centros de excel&ecirc;ncia esportiva em diferentes pontos do Pa&iacute;s e multiplicar as oportunidades de nossos atletas, de participarem de um maior n&uacute;mero de competi&ccedil;&otilde;es de alta qualidade. </font></span></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 8pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Sem isso, podemos at&eacute;, gra&ccedil;as a um dispendioso trabalho de constru&ccedil;&atilde;o de arenas, piscinas e est&aacute;dios avan&ccedil;ad&iacute;ssimos, sediar a Olimp&iacute;ada de 2016. Mas, nela, os atletas brasileiros n&atilde;o ocupar&atilde;o tantos p&oacute;dios como sonhamos, n&atilde;o obter&atilde;o a quantidade de medalhas pretendida nem nos permitir&atilde;o ouvir, tantas vezes quantas gostar&iacute;amos, a execu&ccedil;&atilde;o do Hino Nacional durante a entrega do ouro ol&iacute;mpico.</font></span></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 8pt’><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Antonio Carlos Pannunzio (Deputado Federal/PSDB)</font></span></div><div>&nbsp;</div>

Compartilhar:

+ NOTÍCIAS

Institucional

WhatsApp Image 2025-06-16 at 20.06.42

Martorelli se reúne com novo presidente da CBF, Samir Xaud

Institucional

WhatsApp Image 2025-06-15 at 17.49.11

Sindicato de Atletas SP participa de reunião com presidente da FIFA, Gianni Infantino

Social

WhatsApp Image 2025-04-23 at 16.10.37 (1)

Sindicato de Atletas SP recebe visita de representantes do projeto social Meninas em Campo