REDAÇÃO SAPESP
No Campeonato Paulista, maior torneio estadual do futebol brasileiro, o Sindicato de Atletas Profissionais de São Paulo conseguiu após três anos de luta a inclusão do artigo 21 no regulamento, que determina a perda de pontos aos clubes devedores de salário.
Se por aqui o artigo 21 é uma conquista, na Colômbia é sinônimo de revés. O regulamento da Liga local permite que clubes inscrevam amadores durante a competição, que por sua vez não tem descenso. Não bastasse tamanha falta de profissionalismo, alguns acontecimentos nos últimos dias fez com a ACOLFUTPRO (Associação Colombiana de Jogadores de Futebol Profissionais) levantasse a bandeira da moralidade.
A gota d´'agua ocorreu após os jogadores do Universitario de Popayán entrarem em greve por atraso nos salários. A equipe inteira cruzou os braços. Ao invés de quitar os débitos para garantir a participação do clube na rodada, o presidente não exitou. Contratou um time inteiro de amadores para "preencher" o desfalque.
"Enquanto profissionais, federações e Ligas de futebol de outros países estão adotando medidas para combater os atrasos de salários, a fim de impedir que os clubes que violem os direitos dos seus jogadores e lesem a competição, aqui na Colômbia está acontecendo justo o contrário", afirma a nota oficial da entidade.
A entidade pede que todo o povo colombiano apoie um debate geral, para que o país siga as normais e tendências mundiais para o crescimento do futebol local.