Corinthians disputa semi-final da Copa do Mundo de Clubes FIFA em busca do bicampeonato mundial

Quem vencer o jogo enfrentará o vitorioso da partida entre o campeão da Concacaf, Monterrey, e Chelsea, ganhador da Liga dos Campeões da Europa. A grande final acontece no dia 16 de dezembro às 19h30, horário local, no estádio Yokohama, em Yokohama.

A primeira vez que o Corinthians disputou um título mundial foi em 2000 e, na ocasião, acabou sagrando-se campeão vencendo o Vasco da Gama, nos pênaltis. Agora, 12 anos depois, os comandados do técnico Tite têm, pela segunda vez, a chance de conquistar o posto de melhor equipe do planeta.

Jornada dos campeões

O Corinthians se credenciou a disputar o Mundial de Clubes da Fifa após vencer de forma invicta a Libertadores da América. A campanha corintiana ao longo dos 14 jogos disputados foi de oito vitórias e seis empates.

A final foi disputada no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, contra o lendário Boca Juniors, da Argentina. A vitória por 2×0, aliada a um empate por 1×1 em La Bombonera, levou à loucura os mais de 40 mil presentes ao estádio.

Ulsam
Jornada semelhante ao Corinthians teve o Ulsam, que também foi campeão invicto da Confederação Asiática de Futebol. O clube sul-coreano passou em primeiro na fase de grupos e venceu todos os jogos das oitavas-de-final até a final.

Chelsea
Maior concorrente do Corinthians na Copa do Mundo de Clubes da Fifa, o Chelsea se credenciou a disputar o Mundial graças a uma ótima campanha na UEFA Champions League 2011/2012. Primeiro na fase de grupos, o clube londrino foi derrotado apenas uma vez, nas quartas-de-final, pelo Napoli, da Itália. No entanto, venceu o jogo de volta e conseguiu a classificação graças a somatória de gols. Na semi-final enfrentou o todo poderoso Barcelona, até então campeão do torneio. No primeiro jogo, em Londres, vitória dos “Blues” por 1×0. O resultado dava ao Chelsea a vantagem de jogar pelo empate na partida de volta, o que acabou ocorrendo.

A final foi ainda mais emocionante. Enfrentando o Bayern de Munique, da Alemanha, na casa do adversário, o Chelsea conseguiu a vitória nos pênaltis, após empate no tempo normal e prorrogação.

Monterrey
Um dos que correm por fora para a conquista do título é o Monterrey. O clube mexicano chegou até o torneio graças a uma ótima campanha na Concacaf. Primeiro na fase de grupos, a equipe venceu as duas partidas das quartas-de-final, conseguiu uma vitória e um empate na semi-final e uma vitória e uma derrota nas finais. Graças ao saldo de gols, o Monterrey pode levantar a taça.

Al-Ahly
Dono de uma das campanhas mais irregulares, o Al-Ahly, do Egito, se credenciou ao Mundial após vencer a Liga dos Campeões da África. Na primeira fase, onde são disputados os jogos eliminatórios, o clube conseguiu uma vitória e um empate. Na segunda fase, uma derrota e uma vitória. Nas fases semi-final e final o Al-Ahly, conseguiu uma vitória e um empate, o que lhe garantiu o título do torneio.

Auckland City
Campeão da Oceania, o Auckland City, da Nova Zelândia, foi o primeiro colocado na fase de grupos do torneio, o que o credenciou a disputar a final com o primeiro colocado da outra chave. Nos dois jogos da final, duas vitórias e passaporte carimbado para o Japão.

Sanfrecce Hiroshima
O anfitrião Sanfrecce Hiroshima foi o campeão japonês em disputa por pontos corridos. A campanha do clube foi bastante positiva, com 19 vitórias, 7 empates e 8 derrotas, somando 64 pontos.

Melhor jogador
Patrocinadora do mundial interclubes desde 1980 e da Copa do Mundo de Clubes da Fifa desde 2005, a Toyota premia o melhor jogador da competição com um veículo zero quilômetro. No ano passado, Lionel Messi, do Barcelona, levou para casa o modelo híbrido Prius.

A escolha do melhor jogador é feita pelos comissários técnicos da Fifa juntamente com um grupo de jornalistas especializados escolhidos pela entidade máxima do futebol mundial.

Nesses 32 anos de patrocínio os craques brasileiros são os recordistas em premiação, com nove indicações.

Veja a lista completa abaixo: