<div><font size=’2′ face=’Verdana’>O Corinthians deu o primeiro passo para deixar o Clube dos 13. Nesta terça-feira, Andrés Sanchez, presidente do clube do Parque São Jorge, compareceu à sede da entidade para comunicar Fábio Koff que está se licenciando. Ele negou, no entanto, que já tenha feito um acordo prévio com outros clubes.</font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’> </font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’>"Vim aqui comunicar o presidente [Fábio Koff] que o Corinthians está se licenciando. Hoje, a tendência é a gente sair. Mas essa é a posição do Corinthians. A gente está tomando a atitude sozinho", disse Andrés.</font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’> </font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’>Nos últimos dias, a aproximação entre Flamengo e CBF foi entendida como uma articulação do Corinthians. Junto de outros clubes insatisfeitos com a atual direção do Clube dos 13, a dupla de maior torcida do país negociou seus direitos separadamente.</font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’> </font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’>Andrés foi ainda mais longe. Segundo o dirigente corintiano, é possível cada clube fazer o seu próprio acordo. “Todo mundo quer liberdade. Acho que cada um tem de buscar seus direitos. E cada um vai ganhar o que merece”, disse Andrés.</font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’> </font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’>O presidente corintiano está em litígio com o Clube dos 13 há anos. A crise aumentou no ano passado, quando Andrés Sanchez apoiou Kléber Leite como candidato à presidência da entidade, em oposição a Fábio Koff.</font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’> </font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’>Desde então, o desenho de um grupo dissidente vem se formando. A negociação dos direitos de transmissão escancarou a crise, já que o Corinthians entende que merece ganhar uma porcentagem maior do que a atual.</font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’> </font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’>O problema é que uma eventual separação pode inviabilizar a transmissão do Campeonato Brasileiro. No Brasil, vigora o direito de arena, segundo o qual os dois clubes envolvidos em um espetáculo esportivo têm o direito de receber pela transmissão.</font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’> </font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’>Por isso, a situação hipotética de dois grupos negociando com diferentes televisões faria com que apenas os jogos entre equipes “aliadas” pudessem ser transmitidos.</font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’> </font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’>Por Gustavo Franceschini</font></div><div><font size=’2′ face=’Verdana’>UOL, 22/02/2011</font></div>