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Decisão sobre uso de tecnologia no futebol fica para julho; Fifa testará dois sistemas


Das agências internacionais, em Surrey (Inglaterra)      
  

A Fifa deu mais um passo para a adoção de sistemas tecnológicos para determinar se a bola ultrapassou ou não a linha do gol. Neste sábado, após uma reunião entre membros da entidade e da International Board (IFAB), decidiu-se que dois sistemas continuarão em testes. A decisão se um deles será enfim adotado em partidas de futebol será tomada em julho.

O encontro, realizado na cidade de Surrey (Inglaterra), teve como pontos principais a discussão em possíveis mudanças nas regras do futebol. Além disso, os membros da Fifa e da IFAB também analisaram as observações feitas pela Força Tarefa da Fifa. O grupo, que reúne diversas personalidades do futebol (como os ex-jogadores Franz Beckenbauer, Pelé e Cafu), tem como objetivo estudar propostas para aprimorar o futebol.

Os dois sistemas tecnológicos que continuarão em testes são o Hawk Eye (Olho de Falcão) e o GoalRef. O primeiro reúne um conjunto de câmeras colocadas em posições estratégicas para determinar se a bola ultrapassou ou não a linha do gol, em um esquema bastante semelhante ao já usado em jogos de tênis. O segundo consiste em uma espécie de campo magnético aliado a uma bola especial, que “avisa” se o gol é marcado.

No total, foram avaliados oito sistemas tecnológicos. Os testes foram realizados entre novembro e dezembro do ano passado. As novas observações com as duas ferramentas restantes serão feitas de março a junho. Em julho, em nova reunião em Kiev (Ucrânia), será anunciado se algum deles será adotado em definitivo.

Também ficaram para julho as decisões sobre o quinteto de arbitragem e o véu usado por equipes femininas de países islâmicos. A Fifa e a IFAB receberam observações sobre as experiências feitas em competições na Europa (Liga dos Campeões e Liga Europa), bem como no Brasil, Marrocos e Qatar.

Os membros das duas entidades também se mostraram propensos a aprovar o uso do véu. A peça havia sido vetada por motivos de segurança das atletas, mas houve uma revolta muito grande devido a questões religiosas.

Por outro lado, a Fifa e a IFAB vetaram as mudanças propostas quanto às substituições e expulsões. Pretendia-se aumentar o número de alterações de três para quatro, mas apenas quando uma partida fosse para a prorrogação. Além disso, pensou-se em amenizar a punição ao último homem da defesa que cometesse falta em um rival em situação clara de fazer um gol.

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