<div><font face=’Verdana’ size=’2′>Em Mesa Redonda realizada ontem (16/08) com dirigentes da área esportiva, a Comissão de Turismo e Desporto (CTD) deu novo impulso à tramitação do Estatuto do Desporto (PL 4.874/01), que se encaminha para votação em plenário. "O Estatuto estava dormindo nesta Casa, mas nós o trouxemos de volta, por meio de acordo com a Mesa, e agora sentimos plena condição de aprová-lo", disse a presidente da CTD, deputada Lídice da Mata (PSB-BA). <br /><br />Esta foi, também, a tônica das manifestações de parlamentares e dirigentes durante a sessão. Houve divergências quanto a aspectos do conteúdo da proposta, mas unanimidade quanto à possibilidade e necessidade de sua aprovação o mais rapidamente possível. Uma proposta do Executivo (PL 5.186-A/05), foi apensada ao Estatuto, na forma de capítulo especial sobre o futebol, o que será tema de reunião da CTD com o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., esta semana. <br /><br />Desta forma, o autor do projeto, deputado Silvio Torres (PSDB/SP), e seu relator, deputado Gilmar Machado (PT/MG), obtiveram a concordância dos representantes da área futebolística, em especial o Clube dos 13, que congrega os grandes times brasileiros. Na Mesa Redonda, o vice-presidente do C-13, Eurico Miranda, disse que "com um capítulo sobre futebol, a questão geral está resolvida". <br /><br />O próprio Eurico disse, contudo, que seria preciso buscar uma solução para a questão da formação do atleta. "Ontem, na assinatura da Lei que cria a Timemania, o presidente Lula disse que concorda com isso, pois é preciso dar um basta à evasão de jogadores", afirmou o dirigente. <br /><br />Da reunião, participaram também 18 dirigentes de outras entidades que congregam times, atletas, profissionais de educação física, árbitros, universidades e o Ministério do Esporte. Houve, entre eles, divergências sobre a forma de conter a venda de jogadores para o exterior e sobre os direitos do atleta, mas todos concordaram em que é preciso encontrar uma solução. <br /><br />O assessor jurídico do C-13, Celso Santos Rodrigues disse que uma lei brasileira não seria suficiente para debelar o problema. "Para este aspecto, é mais fácil buscarmos convenções internacionais, como é feito entre os times europeus", disse ele. <br /><br />O relator Gilmar Machado disse que a CTD vai aguardar as propostas por escrito das diversas manifestações para, então, levá-las como emendas de plenário. O que não impedirá, segundo ele, que novas reuniões ocorram para dirimir dúvidas e afinar posições.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Cristina Bravo </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Site Câmara dos Deputados</font></div>