REDAÇÃO SAPESP
Criado para oferecer estrutura de treinamento físico e técnico para atletas sem clube, o Projeto Expressão Paulista ajudou mais um jogador de futebol profissional a conseguir emprego no mercado internacional.
O contemplado da vez foi o zagueiro Léo Santos (ex-Noroeste e Resende-RJ), que ficou por três meses treinando sob comando do técnico Gerson Caçapa em 2014 e agora acertou com a equipe do Wong Ta Sin para a disputa da Premiere League do futebol de Hong Kong.
Aos 28 anos, o camisa 3 já está treinando com o novo grupo à espera do jogo de estreia, que pode acontecer na próxima rodada. Léo Santos conversou com a redação do Portal do SAPESP e elogiou a dedicação da entidade para ajudar os jogadores profissionais.
Léo Santos como o futebol surgiu na sua vida? Conte um pouco da sua história.
Comecei na escolinha do Corinthians (Chute inicial) com 12 anos. Depois fiz um teste no chamado "terrão" do Parque São Jorge e fui aprovado entre 3 mil jogadores. Integrei as divisões de base do Corinthians B na época, onde permaneci por 2 anos. De lá, com 16 anos no infantil, fui para o Noroeste de Bauru onde disputei alguns campeonatos não muito importantes e fiz parte da equipe que disputou a Taça São Paulo de Futebol Júnior de 2004.
Depois fui para o Osasco (4º divisão do paulista em 2007). Fiquei lá os anos de 2007 e 2008. Saí para disputar a A3 do Campeonato Paulista pelo Osvaldo Cruz. Ainda joguei a primeira divisão do paranaense, tive minha primeira experiência internacional na Armênia e joguei também pelo Redense-RJ e River-PI. Em 2014, no Campeonato Pernambucano, tive uma lesão grave no joelho e fiquei seis meses parado. Ai começou o pensamento de para de jogar
Como conseguiu superar o momento complicado?
Tive a força da minha família e comecei a voltar aos poucos. Treinava no Parque do Ibirapuera quase todos os dias para não deixar a carreira ir embora.
E como conheceu o Expressão Paulista?
Um amigo me chamou (Alex Fernandes). Lá fiz novas amizades, me fez bem tanto fisicamente como mentalmente. Pude dar continuidade ao meu sonho, já que o projeto te da a possibilidade de chegar preparado em um próximo cube.
O que aconteceu depois?
Depois que consegui me recuperar e ficar em forma com os treinos do sindicato, fui jogar a primeira divisão do Espírito Santo no início de 2015. Joguei o Capixaba , a Copa do Brasil e a Copa Verde. Essa é a importância da minha passagem pelo Expressão. Ter chegado bem no início de 2015 e ter tido a chance de vir para o futebol de Hong Kong.
Como avaliou o trabalho da comissão técnica do Expressão Paulista?
Muito bom. É uma comissão técnica de qualidade e que te da um suporte. Fazem você acreditar que é possível.
E sobre o trabalho do Sindicato de Atletas?
A imagem que eu tenho é a de igualdade. Não se importam se o jogador veio de divisão A,B ou C. O Sindicato se importa em devolver o jogador para o mercado o mais rápido possível, além de trabalhar o lado humano dos atletas.