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Existe uma grande injustiça feita com a Lei Pelé

<div><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: #323232′><font face=’Verdana’>At&eacute; o final do ano, mais de 900 jogadores brasileiros devem se transferir para mercados internacionais do futebol. O c&aacute;lculo &eacute; do professor do curso de Introdu&ccedil;&atilde;o &agrave; Ind&uacute;stria do Esporte, da Esta&ccedil;&atilde;o Business School de Curitiba, Oliver Seitz, que desenvolveu um estudo para estimar as transa&ccedil;&otilde;es da temporada. Segundo ele, isso vai acontecer pelo fato de nunca ter havido tanto dinheiro dispon&iacute;vel no mundo do futebol. &nbsp;</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 8.5pt; COLOR: #323232′><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: #323232′><font face=’Verdana’>&ldquo;Com o pagamento do novo contrato de televis&atilde;o da Premier League inglesa, toda a rede de transfer&ecirc;ncias acaba sendo movimentada. Um clube que vende e n&atilde;o produz precisa contratar outro atleta para manter a qualidade do elenco&rdquo;, diz. Para Seitz, a necessidade de reposi&ccedil;&atilde;o de talentos em equipes pelo mundo reflete no futebol brasileiro, que tem como principal caracter&iacute;stica produzir e fornecer talentos.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 8.5pt; COLOR: #323232′><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: #323232′><font face=’Verdana’>Cada vez mais o Brasil perde seus atletas para mercados considerados emergentes, como &eacute; o caso da Ucr&acirc;nia e Turquia. Seitz explica que existem diversos fatores que contribuem para a tend&ecirc;ncia. <br /><br />&ldquo;Primeiro de tudo temos a populariza&ccedil;&atilde;o das competi&ccedil;&otilde;es europ&eacute;ias. Na medida em que a Champions League ganha import&acirc;ncia no continente europeu, grandes for&ccedil;as de pequenos mercados, como os principais clubes turcos, gregos e ucranianos, tentam refor&ccedil;ar seu elenco para poder apresentar o m&iacute;nimo de competitividade no campeonato&rdquo;, explica. Ele completa dizendo que como essas equipes n&atilde;o t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es de trazer atletas de destaque da Europa, buscam solu&ccedil;&otilde;es em mercados pouco desenvolvidos. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 8.5pt; COLOR: #323232′><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: #323232′><font face=’Verdana’>Outro fator determinante para a sa&iacute;da de nossos craques &eacute; a populariza&ccedil;&atilde;o da marca Brasil. &ldquo;Do final do s&eacute;culo XX para c&aacute;, houve um investimento enorme na populariza&ccedil;&atilde;o da marca do nosso futebol. Se o futebol est&aacute; hoje mais globalizado do que nunca, assim tamb&eacute;m est&aacute; a percep&ccedil;&atilde;o do suposto talento natural brasileiro. Ou seja, o mundo inteiro tem a id&eacute;ia de que se o jogador &eacute; brasileiro, ele tem mais chances de ser de boa qualidade do que um jogador nascido em algum outro pa&iacute;s&rdquo;, conta Seitz que acrescenta &ldquo;com isso, quanto mais dinheiro aparece, mais jogadores s&atilde;o transferidos, o que indica uma comoditiza&ccedil;&atilde;o do jogador brasileiro, ou seja, a rela&ccedil;&atilde;o entre demanda e oferta est&aacute; baseada na quantidade, e n&atilde;o na qualidade dos atletas&rdquo;. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 8.5pt; COLOR: #323232′><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: #323232′><font face=’Verdana’>A terceira vari&aacute;vel apontada por Seitz &eacute; o crescimento do mercado de transfer&ecirc;ncias. Al&eacute;m das equipes brasileiras, outras de diversos pa&iacute;ses j&aacute; perceberam a imensa valoriza&ccedil;&atilde;o de capital poss&iacute;vel no mundo da negocia&ccedil;&atilde;o de jogadores. &ldquo;Essas equipes apostam nos brasileiros n&atilde;o com o objetivo de performance e sim pensando no lucro ap&oacute;s a valoriza&ccedil;&atilde;o. Isso &eacute; muito comum em mercados perif&eacute;ricos como a Su&eacute;cia&rdquo;. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 8.5pt; COLOR: #323232′><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: #323232′><font face=’Verdana’>Seitz acredita que seja dif&iacute;cil estimar quando isso vai acabar. Ele entende que depende muito de como a Uefa vai trabalhar a regulamenta&ccedil;&atilde;o de jogadores estrangeiros e a fiscaliza&ccedil;&atilde;o or&ccedil;ament&aacute;ria dos clubes. &ldquo;No entanto, depende tamb&eacute;m do desempenho da sele&ccedil;&atilde;o brasileira e da da dissemina&ccedil;&atilde;o da marca do jogador brasileiro pelo mundo. Enquanto o mundo continuar a enxergar o Brasil como uma fonte natural de talento, ser&aacute; dif&iacute;cil diminuir o ass&eacute;dio em cima dos jogadores&rdquo;. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 8.5pt; COLOR: #323232′><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt; COLOR: #323232′><font face=’Verdana’>Pesquisador e doutorando&nbsp;em Ind&uacute;stria do Esporte pela Universidade de Liverpool, ele conta que a id&eacute;ia do estudo partiu depois que observou o comportamento do mercado de transfer&ecirc;ncias de jogadores brasileiros. &ldquo;Analisando os dados, percebi que existe uma grande injusti&ccedil;a feita com a Lei Pel&eacute;, freq&uuml;entemente culpada por ser a respons&aacute;vel maior pelo aumento do n&uacute;mero de jogadores transferidos. Na verdade, prevalece a lei de mercado. N&atilde;o foi a Lei Pel&eacute;, mas sim o aumento do poderio econ&ocirc;mico europeu o grande respons&aacute;vel pelo aumento do &ecirc;xodo de jogadores&rdquo;, conclui. </font></span></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Gabriel Codas e Rubem Dario</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Site Cidade do Futebol, 15/08/2007</font></div>

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