Funcionando de forma improvisada em um escritório de advocacia, o Comitê de Litígios não puniu ninguém em decorrências das 14 requisições que recebeu até hoje. A maioria das ações do tribunal foi movida por empresários.
Dos 14 processos no órgão, 7 foram considerados improcedentes, 2 não foram aceitos, 1 foi arquivado sem o mérito julgado e em outro houve desistência. Três deles ainda estão por ser julgados.
Ainda há três requisições avulsas, segundo o tribunal, que não tiveram efeito prático.
No total, 9 dos 14 pedidos de processos foram movidos por empresários. Somente quatro clubes recorreram ao comitê. E só um jogador, que é filho de agente de atleta, fez o mesmo.
O caso envolvendo personagens mais famosos é do empresário Gilmar Rinaldi contra Cláudio Guadagno, pelos direitos sobre a negociação de Vágner Love para o CSKA.
"Como o acordo do Vágner era com a empresa do Rinaldi, e não com ele, não era válido. Assim, foi julgado improcedente", explicou o presidente do comitê, Márcio Pucheau.
É no escritório de advocacia dele que se reúnem o tribunal. As sessões não têm periodicidade: acontecem quando há uma das raras ações. A CBF só paga a secretária. "Se houver mais recursos, teríamos de mudar porque haveria sobrecarga de trabalho." (RM)
Folha de S. Paulo