<P align=left><STRONG></STRONG><STRONG>Acreditamos verdadeiramente que a democracia só é possível com uma imprensa livre.</STRONG></P><P align=left>Acreditamos verdadeiramente que a democracia só é possível com uma imprensa livre, sabemos, porém ser necessário que regras para um bom jornalismo sejam seguidas como consultar a parte mencionada numa matéria, principalmente, quando esta faz juízo de valores baseadas em informações incorretas e desconhecidas.</P><P align=left>Acusar o Sindicato de Atletas de trabalhar para a elite dos atletas caracteriza além da falta de vontade de ouvir seu presidente uma desinformação dos trabalhos que estão sendo realizados, encaminhados e propostos para isto bastava uma única consulta ao nosso site: www.sapesp.com.br.</P><P align=left>O Sindicato também trabalha para a ‘elite’ do futebol mesmo porque não fazemos distinções em função de ganhos ou de importância de clubes, para nós os atletas são uma unidade e não faixas de classificação segundo um critério definido.</P><P align=left>Quanto à representação da classe basta verificarmos que nos últimos 12 meses foram quase mil processos abertos em defesa dos atletas que, infelizmente, buscam na justiça o direito de receber os proventos de seu trabalho, o que significa afirmarmos que estamos trabalhando, considerando somente esteserviço e respectivo período, para quase 40% dos atletas que atuam no futebol paulista.</P><P align=left>Bastava ainda certificar-se na Federação Paulista de Futebol das propostas que apresentamos em setembro do ano passado, após estudo que realizamos sobre o perfil do atleta de São Paulo, quando defendemos um Fundo de Compensação Salarial e um Campeonato de Masters. A primeira medida como forma de acabar com o problema da falta de pagamento de salários, certamente não foi pensando na elite, pois a nossa sugestão é que no mínimo um patamar de ganho fosse garantido ao início de cada campeonato. A segunda iniciativa deve-se ao entendimento que temos e pelo qual estamos lutando que um Campeonato de Masters propícia um ciclo de vida profissional mais longo para o atleta e como conseqüência exerceria uma pressão menor sobre a necessidade de ganhos maiores em virtude de um tempo menor de atividade e ainda permitiria ao atleta continuar fazendo o que ele melhor sabe fazer, dar espetáculo jogando futebol.</P><P align=left>Quanto a Convenção Trabalhista inicialmente tínhamos o comprometimento do Sindbol (Sindicato das Associações dos Clubes Profissionais do Estado de São Paulo) para a sua celebração o que não ocorreu porque não obtiveram a adesão necessária de seus associados, partimos então para uma condução que abrangesse os atletas de todo o território nacional e o assunto, em caráter prioritário, esta sendo negociado entre a Fenapaf (Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol) e o Sindafebol (Sindicato Nacional das Associações de Clubes de Futebol Profissional).</P><P align=left>Recentemente, e novamente visando defender a categoria sendo que os mais prejudicados seriam os atletas que jogam em clubes de menor receita, nos mobilizamos de forma veemente e conseguimos impedir que fosse aprovada pela Medida Provisória 79 a exigência de notificação do atleta para o clube antes do término do terceiro mês pela falta de pagamento de salários e/ou do depósito do fundo de garantia por tempo de serviço, o que ainda permitia que a situação fosse regularizada num prazo de 30 dias.</P><P align=left>Quanto à limitação de idade nos campeonatos realizados em São Paulo, qualquer leigo mais atento perceberá que os regulamentos não limitam, apenas sugerem participação de atletas de determinada idade, portanto, juridicamente impossível qualquer intervenção.</P><P align=left>Sabemos o quanto temos por fazer em prol de uma vida mais digna para o atleta de futebol, mas evoluímos muito e a cada dia provamos ser um sindicato forte para uma categoria ainda sem muito poder de mobilização.</P><P align=left>Estamos sempre de portas abertas para apresentarmos os nossos trabalhos e as nossas idéias e também para receber críticas desde que elas sejam realmente voltadas para os interesses dos atletas, pois não somos senhores da razão e estamos sujeitos a erros mesmo que bem intencionados em fazer o melhor. </P><P align=left>Sapesp, 06/7/2004</P>
