REDAÇÃO SAPESP
Na última semana, o Portal Sapesp publicou uma entrevista com o meio-campista Marcelo Cabral (ex-Fluminense), que neste ano defendeu o São José E.C na Série A-2 e acabou rescindindo contrato após a crise que se instalou no clube do Vale do Paraíba. Cabral elogiou o trabalho do sindicato de atletas e só conseguiu deixar o clube com apoio da entidade.
O mesmo aconteceu com o lateral-direito Marcelo Lanza, 25, (ex-União São João e Comercial). Natural de Promissão (cidade do interior de São Paulo localizada a 455 km da capital), Lanza conversou com o Portal Sapesp direto de Palmas, no Tocantins, onde já se prepara para acertar com um novo clube. O Palmas-TO.
“Não tenho palavras para definir o trabalho e a atuação do sindicato. Nunca havia precisado desse tipo de negociação para cobrar salários atrasados e fiquei impressionado com a maneira como o Mauro (Mauro Costa – Diretor de Relacionamento) agiu com os dirigentes do São José. Os jogadores não imaginam a força que têm quando o sindicato entra na negociação”, elogiou Marcelo Lanza.
Ainda segundo o lateral, a crise vivida pelo São José se deu pela troca de gestão. O novo presidente não contava com o apoio da prefeitura da cidade e os jogadores, sem receber, não tinham a quem recorrer.
“O São José sempre montou time bom, não tinha histórico de problemas. Também não adianta ficar sem receber e não reagir. Tem que procurar os direitos e o sindicato faz bem esse papel, de mostrar os direitos e deveres que temos quando assinamos um contrato”, explicou. “Eu não sabia, por exemplo, que se o clube atrasar salários precisamos denunciar formalmente ao sindicato. E no mínimo três atletas”, revelou.
Com a vida definida, Marcelo Lanza agora pode pensar tranquilamente no futuro e voltar a fazer o que mais sabe. Jogar futebol.