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LUCRO DA CBF COM A SELEÇÃO É O MAIOR DESDE A COPA -2002

Com amistosos contra clubes, ganhos com equipe, já convocada para pegar o Chile, devem ultrapassar US$ 7 mi.
A seleção brasileira de 2005 promete encher os cofres da CBF. Com uma fúria avassaladora para arrumar amistosos, muitos contra seleções inexpressivas, e sucesso nos gramados, esta será a temporada que o time nacional mais vai faturar depois do pentacampeonato, há três anos. Entre a premiação pelo título da Copa das Confederações e a cota de partidas festivas, a CBF pode arrecadar mais de US$ 7 milhões (R$ 16,45 milhões) com seu principal produto -70% do que rende seu mais gordo contrato publicitário (AmBev) e mais do que a Nike paga. Isso sem falar no US$ 1 milhão que a própria empresa de bebidas levou, como manda contrato entre as partes, pelo amistoso contra Hong Kong em fevereiro. A AmBev tem direito a explorar um jogo da seleção por ano. A jóia da coroa no alto faturamento está nos detalhes finais. O magnata russo Roman Abramovich está disposto a pagar todas as despesas de hospedagem e transporte da seleção, além de US$ 2 milhões, para colocar seu Chelsea, que faz cem anos em 2005, para enfrentar o time de Parreira. Nunca alguém pagou tanto para receber o Brasil. O recorde pertence aos chineses – US$ 1,25 milhão por jogo na Ásia em 2003. O jogo contra o time inglês está previsto para novembro e colocará diante da seleção o time treinado pelo português José Mourinho, que já mostrou desprezo pelos maiores astros brasileiros. Ontem, a CBF confirmou a presença da equipe de Parreira em outra festa de cem anos, a do Sevilla, no dia 6 de setembro. Para essa partida, cuja cota deve ficar em cerca de US$ 500 mil, o grupo brasileiro está definido. Será quase o mesmo que enfrentou a Croácia e que foi confirmado para o jogo contra o Chile, pelas eliminatórias, no qual o Brasil pode se classificar para a Copa-06. A única mudança será a ausência de Ricardinho. O nome do substituto dele sai na segunda-feira. Outro amistoso no ano vai ultrapassar a barreira de US$ 1 milhão -daqui a três meses, quando o time atuará nos Emirados Árabes contra a seleção local. Quando joga na Europa, como fez anteontem no empate de 1 a 1 contra a Croácia em Split, a cota da seleção por amistoso fica em torno de meio milhão de dólares. Pelo título da Copa das Confederações, a a CBF recebeu da Fifa US$ 2,75 milhões -e não repassou nem a metade disso para os jogadores e comissão técnica. A política de amistosos enche o cofre da CBF, mas tem muito pouco a ver com que o Brasil vai enfrentar na próxima Copa -Parreira, aliás, é um dos opositores de partidas contra clubes. Com a provável exceção da Croácia e a improvável da Guatemala, nenhum outro rival em amistosos de 2005 estará na Alemanha no próximo ano.
Por Paulo Cobos (enviado especial a Split/Croácia)

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