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Nike desafia Adidas em seu próprio território

<div><font face=’Verdana’ size=’2′>Gigante norte-americana oferece US$ 777 milh&otilde;es pelo patroc&iacute;nio da federa&ccedil;&atilde;o alem&atilde; de futebol, dominada h&aacute; mais de 50 anos pela rival</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Em medida que abalou a Alemanha, Theo Zwanziger, presidente da federa&ccedil;&atilde;o nacional de futebol (DFB), confirmou oficialmente ter recebido uma oferta de 600 milh&otilde;es de euros (US$ 777 milh&otilde;es) da norte-americana Nike Inc. para substituir a alem&atilde; Adidas AG como fornecedora oficial de equipamento esportivo para os times de futebol masculino e feminino do pa&iacute;s. V&aacute;lido por oito anos a partir de 2011, o acordo pagaria &agrave; DFB cerca de seis vezes o valor do contrato atual com a Adidas (de 11 milh&otilde;es de euros anuais), encerrando uma parceria iniciada em 1954 com a primeira vit&oacute;ria da Alemanha na Copa do Mundo.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Para desgosto dos nacionalistas alem&atilde;es, Zwanziger parece inclinado a aceitar a proposta. &quot;Ser&aacute; a minha decis&atilde;o mais dif&iacute;cil, mas tenho de representar os interesses do futebol alem&atilde;o e n&atilde;o posso simplesmente dizer que estou pronto para vender um produto a um sexto do pre&ccedil;o que algu&eacute;m est&aacute; disposto a pagar&quot;, afirmou.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><strong>Institui&ccedil;&atilde;o nacional</strong></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&Eacute; f&aacute;cil entender o impacto negativo da oferta da Nike. Fundada em 1949 na pequena cidade de Herzogenaurach, na Bav&aacute;ria, por Adi (Adolf) Dassler (da&iacute; o nome da empresa), a Adidas &eacute; at&eacute; hoje considerada a respons&aacute;vel pelo t&iacute;tulo conquistado na Su&iacute;&ccedil;a h&aacute; mais de meio s&eacute;culo, o que teria contribu&iacute;do para a recupera&ccedil;&atilde;o do orgulho nacional ap&oacute;s o fracasso na Segunda Guerra Mundial.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Os fatos todos os alem&atilde;es conhecem: na hist&oacute;rica Copa de 1954, em plena final contra a Hungria, o time nacional parecia derrotado quando come&ccedil;ou a chover forte. No meio tempo, os jogadores trocaram as travas (que antes n&atilde;o existiam) da nova chuteira &quot;milagrosa&quot; criada pela Adidas, e, enquanto os h&uacute;ngaros derrapavam no campo alagado, os alem&atilde;es fizeram o gol da vit&oacute;ria e levantaram o est&aacute;dio, que rugiu &quot;Alemanha!&quot; pela primeira vez em muito tempo. Como forma de homenagem, uma r&eacute;plica em tamanho gigante da chuteira foi instalada na frente do Parlamento de Berlin, onde est&aacute; at&eacute; hoje.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O feito selou a parceria da DBF com a empresa e fechou as portas para todas as concorrentes — inclusive a Puma, fundada por Rudolf Dassler, irm&atilde;o de Adolf. Desde ent&atilde;o, a Adidas j&aacute; forneceu uniformes para tr&ecirc;s equipes campe&atilde;s da Alemanha na Copa e tr&ecirc;s no Campeonato Europeu; a bola da Copa de 1970 tamb&eacute;m era sua. Patrocinadora oficial da Copa da Alemanha em 2006, a empresa &eacute; hoje a l&iacute;der mundial em produtos para futebol, dominando, al&eacute;m da Alemanha, os mercados da Argentina e Fran&ccedil;a (a Puma &eacute; forte apenas na It&aacute;lia).</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′><strong>Ofensiva</strong></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>A oferta &agrave; DFB &eacute; a prova de que a Nike, que domina os produtos para t&ecirc;nis e golfe, tamb&eacute;m quer se tornar a n&uacute;mero um do futebol (isso j&aacute; aconteceu no Brasil, onde assinou um contrato de US$ 12 milh&otilde;es anuais at&eacute; 2018).</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Se vitoriosa, a nova ofensiva da empresa americana acontecer&aacute; num momento delicado para a Adidas, que tem investido agressivamente para revitalizar sua unidade Reebok – pela qual desembolsou US$ 3,8 bilh&otilde;es, ainda n&atilde;o recuperados. A aquisi&ccedil;&atilde;o, por outro lado, ajudou a elevar sua receita anual para quase 10 bilh&otilde;es de euros e aumentou sua presen&ccedil;a nos EUA, onde j&aacute; fornece equipamento para a National Hockey League, cal&ccedil;ados para a Major League Baseball, e uniformes para a National Football League e a National Basketball Association. Um grande trunfo para a empresa ser&aacute; a ida do ingl&ecirc;s David Beckham (que promove seus produtos) para o time do Los Angeles Galaxy, ap&oacute;s o encerramento da temporada europ&eacute;ia.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Agora, na Alemanha, a Adidas tentar&aacute; defender sua posi&ccedil;&atilde;o com a DFB e brigar pela validade de seu contrato, que, segundo ela deve expirar em 2014 – um prazo contestado pela federa&ccedil;&atilde;o, que pretende mant&ecirc;-lo apenas at&eacute; 2010. Os dois lados j&aacute; sinalizaram que a disputa poder&aacute; acabar nos tribunais.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Cibele Santos </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Meio &amp; Mensagem, 02/02/2007</font></div>

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