<div><font face=’Verdana’ size=’2′>O presidente do Sindicato de Atletas – SP Rinaldo Martorelli participou do programa Arena Sportv desta última sexta-feira que contou com a apresentação de Milton Leite.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Foram vários os assuntos abordados, do programa também participaram o presidente interino da Federação Paulista de Futebol, Paulo Sérgio, além dos jornalistas Marco Antônio Rodrigues, Paulo César Vasconcellos e André Rizek.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Numa de suas principais intervenções Martorelli analisou como os ex-jogadores se comportam depois de assumirem qualquer função de comando nas equipes de futebol. Usou como exemplo o técnico do SC Corinthians Paulista Emerson Leão que supostamente havia feito uma crítica a atual legislação pelo fato de “perder” jogadores que podem reforçar sua equipe. O presidente do Sapesp lembrou que o técnico passou pela presidência do sindicato e sequer deixou alguma marca de trabalho que pudesse favorecer a categoria e agora se posiciona, focando seu próprio interesse, assim como os dirigentes, em detrimento de uma posição de equilíbrio na relação contratual. Para Martorelli o que vale para eles (dirigentes) é poder ter o jogador sob seu total comando, mas ressaltou que isto já não é mais possível e a relação tem de ser marcada pelo respeito mútuo. </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Explorando um tema levantado pelo apresentador Milton Leite a respeito da reunião marcada na FPF esta semana pelo presidente interino Paulo Sérgio, em que os atletas não responderam a contento, ressaltou que conhece apenas três jogadores que comprometeram suas carreiras em prol de um trabalho pela categoria, ele mesmo que teve de interromper sua carreira precocemente porque havia uma ordem da sua não contratação aos clubes de São Paulo, o ex-presidente Toninho Cecílio, hoje treinador do Guaratinguetá e o ex-zagueiro Eduardo Ferreira, coincidentemente supervisor de futebol no mesmo time do Toninho, ninguém mais. Enfatizou que certos atletas falam muito depois de pararem de jogar e ainda assim, só falam, não agem. E quando agem preferem ficar do lado dos dirigentes.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O jornalista Paulo César Vasconcelos eloqüente em suas intervenções, destacou que o esporte não é setor alienígena em nosso país e que tudo o que acontece, violência, falta de mobilização, é porque o Brasil se encontra em situação de falta de envolvimento e de mobilização do cidadão. O presidente Martorelli não só concordou como contou uma história quando questionado em um programa de televisão por um jornalista, famoso, apresentador de programas esportivos de rádio e televisão acerca da falta de participação dos futebolistas em assuntos de seus interesses respondeu que nunca havia visto ou tivera notícia que ele, o apresentador, já em situação financeira estável e com muito prestígio no meio esportivo, tivesse se mobilizado e tivesse liderado qualquer movimento em prol de sua categoria, ou seja, o brasileiro não pode criticar quem quer que seja, porque não participa. </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Voltando a falar da lei, tão contestada pelos dirigentes, lembrou que o São Paulo FC, além de utilizá-la muito bem, negociou o volante Denílson – garoto de 18 anos da Seleção Sub 20, como o Manchester (Inglaterra) por cinco milhões de euros e o presidente Juvenal Juvêncio quando questionado sobre as situações de Fabão, Danilo e Mineiro que tiveram seus contratos encerrados manifestou-se favorável à legislação dizendo que esses jogadores haviam feito muito pelo clube e que tinham que ter toda a possibilidade de escolher se continuavam no clube ou se buscariam outras condições de trabalho, supostamente melhores.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O programa teve uma hora e meia de duração com transmissão ao vivo. </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Da Redação do Sapesp, 12/02/2007</font></div>