<div><font face=’Verdana’ size=’2′>Se o modelo de parceria entre Corinthians e MSI está condenado, outros tipos de associação entre clubes ou envolvendo empresas ficam na berlinda com as novas leis da Fifa.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Pela redação do novo estatuto de transferências de jogadores, já está vetada a participação de terceiros (empresas ou agentes) em direitos de jogadores. Isso ocorre no Brasil, e no exterior, com as parcerias de fundos e empresários nos direitos sobre cláusulas penais.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Essas relações são estabelecidas por meio de contratos cíveis no país, que são desconhecidos pela entidade.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Já o regulamento de licenciamento de clubes impede que uma agremiação tenha participação na gestão de outra da mesma competição. E vai mais além: veta que um time tenha "qualquer tipo de poder sobre o desempenho esportivo de outro clube no mesmo torneio."<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O Desportivo Brasil, criado pela Traffic, tem poder sobre a performance esportiva do Palmeiras, visto que pode negociar alguns de seus atletas em meio ao contrato. Nesse caso, não há desrespeito à lei porque os times não disputam os mesmos campeonatos. A diretoria palmeirense já tinha afirmado que não feria regras da Fifa.<br /><br /></font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>A participação de empresas offshores em controladores do futebol de um clube, como havia no caso da MSI, fica restrita: os donos têm que ser revelados. Há ainda uma regulação para balanços financeiros, o que já é feito pelos clubes.</font></div><div><br /><font face=’Verdana’ size=’2′>Além dos critérios obrigatórios, o regulamento do licenciamento da Fifa estabelece outras medidas que podem gerar punições, mas não impedem os clubes de disputar competições. Há a previsão, por exemplo, de que o time tem que contar com centro de treinamento.</font></div><div><br /><font face=’Verdana’ size=’2′>E há recomendações da Fifa sem obrigatoriedade, de configuração para estádios, o que já existia para a Copa.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Rodrigo Mattos</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Folha de S. Paulo (Painel FC), 13/08/2008</font></div>