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O PIB do esporte no Brasil

<div class=’normal’ id=’NotaFotoH’><span><p><font face=’Verdana’ size=’2′>O esporte h&aacute; muito tempo tornou-se um dos mais destacados setores da economia em diferentes pa&iacute;ses. A evolu&ccedil;&atilde;o deste como ind&uacute;stria foi conseq&uuml;&ecirc;ncia direta do aumento do interesse das pessoas por sa&uacute;de e bem-estar, o que resultou em crescimento da pr&aacute;tica esportiva da popula&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que cada pessoa, com maior interesse por esporte, gera al&eacute;m de gastos diretos para praticar sua modalidade preferida. E tamb&eacute;m o consumo de diferentes produtos ligados a diferentes esportes como material esportivo, equipamentos e acess&oacute;rios. O gasto da popula&ccedil;&atilde;o &eacute; definido como o esporte de participa&ccedil;&atilde;o.</font></p><p><font face=’Verdana’ size=’2′>Al&eacute;m desses recursos gerados diretamente com a pr&aacute;tica esportiva das pessoas, a ind&uacute;stria esporte se beneficia muito de seu car&aacute;ter midi&aacute;tico, por meio da audi&ecirc;ncia gerada pelas modalidades na m&iacute;dia, tanto em eventos esportivos como na busca de informa&ccedil;&atilde;o por parte das pessoas, al&eacute;m do gasto em est&aacute;dios e complexos esportivos. O car&aacute;ter midi&aacute;tico do esporte despertou o interesse de empresas patrocinadoras e grupos de comunica&ccedil;&atilde;o, que investem cada vez mais recursos em projetos esportivos. Al&eacute;m disso, em muitos pa&iacute;ses desenvolvidos, o esporte foi posicionado com um car&aacute;ter estrat&eacute;gico pelo governo, onde os investimentos estatais foram centrados na pr&aacute;tica esportiva amadora de seus cidad&atilde;os, com o objetivo de reduzir o gasto p&uacute;blico com sa&uacute;de e criminalidade juvenil.</font></p><p><font face=’Verdana’ size=’2′>No Brasil, o esporte como ind&uacute;stria vem se desenvolvendo muito nos &uacute;ltimos anos e segundo a Institutional Business Consultoria Internacional (IBCI) representa 1,9% do PIB brasileiro, cerca de R$ 50 bilh&otilde;es em 2008 e emprega mais de 1 milh&atilde;o de pessoas entre empregos diretos e indiretos. Caso fosse considerado nesse c&aacute;lculo os impostos arrecadados pelo setor, a representatividade do segmento em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s riquezas produzidas no Pa&iacute;s atingiria 2,2%.</font></p><p><font face=’Verdana’ size=’2′>A maior parcela produzida pelo esporte brasileiro, cerca de 68%, &eacute; gerado diretamente pelo varejo esportivo, com vendas de material esportivo, cal&ccedil;ados, equipamentos, acess&oacute;rios, alimentos e bebidas. Outros 26% s&atilde;o gerados diretamente com os servi&ccedil;os esportivos, como os gastos dos brasileiros em mensalidades de academias e clubes e pela gera&ccedil;&atilde;o de recursos com o esporte profissional, por meio do investimento de empresas em cotas de patroc&iacute;nio, direitos de TV e outras receitas tradicionais (arrecada&ccedil;&atilde;o dos jogos, licenciamento de marcas e transfer&ecirc;ncias de atletas). No montante est&atilde;o inclusos tamb&eacute;m as despesas dos clubes profissionais, que incluem os sal&aacute;rios de seus atletas. Os 6% restantes s&atilde;o provenientes dos servi&ccedil;os indiretos gerados pelo esporte como investimento em infra-estrutura, transporte e hospedagem.</font></p><p><font face=’Verdana’ size=’2′>Embora os n&uacute;meros do PIB esportivo brasileiro estejam crescendo, o esporte nacional est&aacute; muito aqu&eacute;m da realidade de outros pa&iacute;ses, principalmente pelas receitas geradas pelos servi&ccedil;os esportivos, que t&ecirc;m potencial para se desenvolver muito nos pr&oacute;ximos anos. Quanto mais desenvolvido for o segmento esportivo de um pa&iacute;s, mais importante se tornar&aacute; o setor de servi&ccedil;os esportivos, principalmente o esporte de exibi&ccedil;&atilde;o de times profissionais.&nbsp;</font></p><p><font face=’Verdana’ size=’2′>Assim, o n&iacute;vel de desenvolvimento comercial desse tipo de ind&uacute;stria em um pa&iacute;s est&aacute; diretamente relacionado &agrave; vis&atilde;o empresarial das entidades esportivas profissionais, no caso brasileiro os clubes de futebol, &uacute;nico segmento que consegue gerar grandes receitas com emissoras de TV, patrocinadores e diretamente com o torcedor. J&aacute; as outras modalidades esportivas como voleibol, basquete, futsal, etc, ter&atilde;o que se reinventar para aquecer a economia do esporte brasileiro, j&aacute; que na atual conjuntura vivem de recursos p&uacute;blicos, investimento de empresas na gest&atilde;o de equipes e t&ecirc;m pouca iniciativa mercadol&oacute;gica.</font></p><p><font face=’Verdana’ size=’2′>Apenas como exemplo cito o volume gerado pelos clubes de futebol do Brasil, que segundo an&aacute;lise da empresa Casual Auditores foram respons&aacute;veis por R$ 1,7 bilh&atilde;o em 2008, cerca de 3,4% do PIB esportivo brasileiro. O valor comprova que as receitas geradas por todos os clubes brasileiros s&atilde;o cerca de 2,8 vezes menor do que o volume gerado com vendas de t&ecirc;nis, por exemplo.</font></p><p><font face=’Verdana’ size=’2′>Assim o mercado brasileiro de clubes de futebol, setor com maior interesse midi&aacute;tico do esporte brasileiro, deve seguir os exemplos de mercados desenvolvidos e buscar transformar os seus neg&oacute;cios, potencializando as mais variadas fontes de receitas. Segundo minha an&aacute;lise, em cerca de 5 anos o mercado de clubes de futebol do Brasil pode representar cerca de 5,5% do PIB esportivo nacional, o que resultaria em um incremento de novos recursos gerados de cerca de R$ 280 milh&otilde;es por ano.</font></p><p><font face=’Verdana’ size=’2′>Esse cen&aacute;rio futuro pode ser atingido pela realiza&ccedil;&atilde;o da Copa de 2014 no Brasil, que pode ser respons&aacute;vel pela valoriza&ccedil;&atilde;o do mercado do futebol, gra&ccedil;as ao investimento para a constru&ccedil;&atilde;o e reforma de est&aacute;dios e tamb&eacute;m pela amplia&ccedil;&atilde;o de interesse midi&aacute;tico e mercadol&oacute;gico pelo futebol brasileiro.</font></p><p><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Amir Somoggi<br />Am&eacute;rica Economia, 29/07/2009</font></p></span></div>

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