<div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Respondendo questionamentos do deputado Silvio Torres (PSDB-SP), na audiência pública desta quarta-feira, dia 20, na Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, informou que os gastos oficiais com a candidatura da cidade do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 ficarão em torno de R$ 80 milhões, bancados em grande parte pelo governo federal e o restante pelo governo e prefeitura do Rio de Janeiro. Até agora foram investidos R$ 47,6 milhões. O anúncio da cidade vencedora será feito em 2 de outubro em Copenhague, na Dinamarca. O Rio de Janeiro concorre com Tóquio, Chicago e Madri.</font></span></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>No caso do Rio sair vencedor só a parte técnica do projeto de organização dos jogos está orçada em R$ 5,6 bilhões. Desse total, 45% virão da iniciativa privada e 24% do governo federal. Os 31% restantes sairão da venda de imagens, licenciamento de produtos e ingressos. As obras de infra-estrutura que serão executadas tem um custo estimado em R$ 23 bilhões, a maioria delas incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Nuzman revelou que o repasse do Comitê Olímpico Internacional (COI) para ajudar na organização dos Jogos Olímpicos de 2016 é da ordem da 1 bilhão de dólares.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’> </font></span></div><div><strong><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Esclarecimentos diversos</font></span></strong></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>O presidente do COB respondeu a uma bateria de indagações do deputado Silvio Torres. Esclareceu que o presidente da República é o avalista de todos os compromissos assumidos pelo Brasil perante o COI. O Congresso vai ter de votar algumas leis para facilitar a entrada e permanência das delegações estrangeiras que vão participar dos jogos. Assegurou que dificilmente ocorrerá mudanças de locais de disputas esportivas. Grande parte dos equipamentos utilizados nos Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro será aproveitada nas Olimpíadas de 2016, caso o Rio de Janeiro seja a cidade escolhida. </font></span></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>A pergunta de Torres de como COB está preparando os atletas brasileiros para as próximas disputas internacionais, Nuzman foi evasivo dizendo que a preocupação das autoridades olímpicas, até o próximo dia 2 de outubro, estarão unicamente voltadas para a decisão do COI. Só depois dessa decisão é que o COB vai cuidar da preparação dos atletas. Quanto à reclamação do ginasta Diego Hipólito de que está sem contrato com patrocinadores e que se sente abandonado pelos dirigentes olímpicos, Nuzman também se esquivou a esclarecer esta situação, mudando o rumo da sua exposição.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Ele sugeriu a Comissão de Turismo e Desporto da Câmara a realização de audiências públicas para debater as questões relativas à segurança das Olimpíadas e das obras de infra-estrutura. “Esses assuntos fogem do controle do COB e só as autoridades do governo federal poderão falar”.</font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’> </font></span></div><div><strong><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Lei Pelé</font></span></strong></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Também questionado por Silvio Torres, Carlos Nuzman confirmou ter solicitado ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer, para que adie a votação da proposta aprovada por uma Comissão Especial de mudanças na Lei Pelé (n° 9615/98). Este projeto está pronto para ser votado no plenário da Câmara. O que o presidente do COB está querendo é evitar a aprovação do iten constante na reformulação da Lei Pelé que muda os critérios de distribuição dos recursos das loterias federais ao esporte. Se aprovado tal item, o COB perderá 30% dessa receita, que seria transferida diretamente aos clubes formadores de atletas olímpicos. É um dinheiro expressivo, em torno de R$ 110 milhões por ano, e que resulta dos 2% das loterias federais. A pressão agora é que esse repasse seja aumentado para 2,5%. Esse é o impasse que vai ter de ser superado e sua solução depende muito da Caixa Econômica Federal, que é a administradora das loterias federais.</font></span></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′> </font></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>“Assim, uma votação que tudo indicava ser tranqüila, vai agora sofrer algum atraso. Aí está mais uma amostra de que o esporte brasileiro precisa ser repensado, é urgente a necessidade de se dar ao país uma política de esporte” – declarou Silvio Torres. </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’> </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’>Fonte: Assessoria de Comunicação do Dep. Federal Silvio Torres </font></span></div><div><span style=’FONT-SIZE: 10pt’><font face=’Verdana’> Jornalista Cláudio Coletti</font></span></div>