Terra Esportes
Após um longo período de locaute, o mercado da NBA finalmente começou a se movimentar. Nesta sexta-feira, o gerente geral do Orlando Magic, Otis Smith, confirmou a dispensa do armador Gilbert Arenas.
Arenas, que atuou em 70 jogos nas duas últimas temporadas, se somadas as passagens por Washington Wizards e Orlando Magic, deixa a franquia pela cláusula de anistia, que passou por mudanças durante o novo acordo coletivo da NBA.
A dispensa do armador já era esperada nos EUA. O atleta não conseguiu manter o bom desempenho que o consagrou como um dos grandes jogadores da liga, o que causou desconforto entre os diretores da franquia da Flórida. Arenas ainda possui US$ 62,4 milhões para receber nos próximos três anos e terá o seu salário pago de forma integral.
Agora, o Magic torce para que outra equipe contrate o jogador, o que evitaria um grande prejuízo financeiro. Caso um outro time feche contrato com o armador por um valor menor do que o estipulado em seu vínculo anterior, o Orlando terá de pagar do próprio bolso a diferença.
Até o momento, nenhuma franquia demonstrou interesse em contar com o atleta, que conseguiu médias de 10,8 pontos na última temporada, a menor desde que entrou na NBA em 2001.
Entenda a nova cláusula de anistia da NBA
Criada em 2005, a cláusula de anistia passou por mudanças durante o último acordo coletivo da NBA. Agora, a lei permite que uma franquia dispense um jogador sem que o valor restante do vínculo entre na conta do teto salarial, o que permite outras contratações.
O atleta dispensado continua recebendo normalmente o salário até que encontre outra equipe para jogar. Caso algum time consiga contratar o jogador pelo mesmo valor do vínculo anterior, a franquia que utilizou a cláusula de anistia não pagará nada pela dispensa.
Porém, caso a nova equipe feche contrato por um valor menor, a diferença deverá ser paga ao jogador pelo time que utilizou a cláusula de anistia para dispensá-lo.