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Para Martorelli atletas argentinos ainda são mais politizados

<div><font face=’Verdana’ size=’2′>A seguir entrevista que o presidente do Sapesp Rinaldo Martorelli concedeu A Tribuna, importante jornal da cidade de Santos: &nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>O que Marcos, Rog&eacute;rio Ceni, Bet&atilde;o e William possuem em comum? Cada um veste a camisa dos quatro clubes grandes do Estado e s&atilde;o exemplos de consci&ecirc;ncia na profiss&atilde;o para o presidente do Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de S&Atilde;&pound;o Paulo (Sapesp) e ex-goleiro, Rinaldo Jos&eacute; Martorelli. Ele esteve na OAB/Santos, na &uacute;ltima quarta-feira, falando sobre As Especificidades do Contrato de Trabalho de Atletas Profissionais, dentro do curso de Direito Desportivo, e conversou com A Tribuna antes da palestra. <br /><br />Os jogadores atuais s&atilde;o mais conscientes em rela&ccedil;&atilde;o aos direitos que t&ecirc;m?<br />Eles t&ecirc;m uma outra concep&ccedil;&atilde;o, diferente dos atletas da minha &eacute;poca, mesmo porque o Sindicato tem uma outra participa&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m muito distinta daquele tempo. As categorias que participam s&atilde;o for&ccedil;adas a isso. N&atilde;o h&aacute; uma politiza&ccedil;&atilde;o. Infelizmente. Mas evoluiu bastante. Passamos a conquistar os avan&ccedil;os e mostrar para eles. <br /><br />Neste ano, o senhor completa 14 anos &agrave; frente do Sindicato. Falta algu&eacute;m em condi&ccedil;&otilde;es para assumir o cargo ou ajud&aacute;-lo?<br />Falta. E estamos preparando outras lideran&ccedil;as, porque tenho outras atividades. N&atilde;o quero acabar minha vida no Sindicato. Assumi ainda quando jogava. Mas, por outro lado, chamamos os atletas em atividade e eles nos ap&oacute;iam, casos do Marcos, do Rog&eacute;rio Ceni, do Bet&atilde;o, do William. Eles t&ecirc;m uma concep&ccedil;&atilde;o diferenciada, mas sei que &eacute; complicado porque passam a ser alvo de uma retalia&ccedil;&atilde;o.<br /><br />Os clubes reclamam que a Lei Pel&eacute; os prejudica. Ela realmente precisa de mudan&ccedil;as?<br />A Lei Pel&eacute; trouxe uma mudan&ccedil;a significativa: o fim do passe, que era uma aberra&ccedil;&atilde;o. Ela proporcionou, por exemplo, que eu ficasse dos 26 aos 27 anos sem sal&aacute;rio, atrelado ao Palmeiras, mas com convites de Corinthians, S&atilde;o Paulo, Botafogo e Flamengo. O resto continuou o mesmo. Os clubes at&eacute; tiveram benef&iacute;cios. &Eacute; a &uacute;nica categoria que, para romper o contrato, o empregador tem tr&ecirc;s meses para deixar de pagar sal&aacute;rios, enquanto em outras basta um m&ecirc;s. Os dirigentes, que gerenciavam mal as finan&ccedil;as, agora t&ecirc;m que trabalhar e criar outras situa&ccedil;&otilde;es de arrecada&ccedil;&atilde;o financeira. <br /><br />Dizer que os jogadores deixaram de ser escravos dos clubes e passaram a ser dos empres&aacute;rios &eacute; um exagero?<br />Vamos pensar: antigamente, o jogador n&atilde;o tinha op&ccedil;&atilde;o e era escravo do clube. Hoje ele tem. Se for escravo do empres&aacute;rio, &eacute; porque se mant&eacute;m na ignor&acirc;ncia. E o empres&aacute;rio existe h&aacute; quanto tempo? E h&aacute; outra coisa: tem dirigente que se atrela ao empres&aacute;rio. Os atletas s&atilde;o obrigados a trabalhar com aquele determinado profissional, sen&atilde;o n&atilde;o se empregam. O problema &eacute; essa rela&ccedil;&atilde;o promiscua. <br /><br />E a rela&ccedil;&atilde;o de treinador com empres&aacute;rio?<br />Temos dificuldade de provar, porque o atleta fala, mas acaba n&atilde;o confirmando. At&eacute; porque o jogador continua em atividade, aparece uma persegui&ccedil;&atilde;o e sabe que talvez n&atilde;o possa continuar a trabalhar. S&atilde;o poucos que tem o peito de denunciar isso e sustentar at&eacute; o final. <br /><br />As paralisa&ccedil;&otilde;es durante o Campeonato Argentino tornam o sindicato dos jogadores de l&aacute; um exemplo para o brasileiro?<br />N&atilde;o. Muito pelo contr&aacute;rio. O sindicato da Argentina, por exemplo, ap&oacute;ia a prorroga&ccedil;&atilde;o unilateral do contrato do atleta. E tem um alinhamento com o J&uacute;lio Grondona (presidente da Associa&ccedil;&atilde;o de Futebol Argentino – AFA) que eu n&atilde;o tenho aqui. O que acontece &eacute; que o argentino, o chileno e at&eacute; o boliviano s&atilde;o mais politizados.<br /><br />CONTRATOS DE GAVETA<br /><br />Uma das bandeiras recentes do Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de S&atilde;o Paulo (Sapesp), atualmente com 4.000 jogadores filiados, &eacute; fiscalizar os contratos de gaveta. A Portuguesa est&aacute; na nossa mira h&aacute; uns dois anos e o Santos entrou agora, com os casos do Denis e do Alem&atilde;o. J&aacute; falamos com a Delegacia do Trabalho e a fiscaliza&ccedil;&atilde;o s&oacute; n&atilde;o &eacute; maior pela falta de pessoal dispon&iacute;vel”, afirmou Martorelli.</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>&nbsp;</font></div><div><font face=’Verdana’ size=’2′>Por Ted Sartori<br />A Tribuna, 12/05/2008</font></div>

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